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Incompetência linguística – falharam as metas.
29 Sexta-feira Mar 2013
Posted accountability
in29 Sexta-feira Mar 2013
Posted accountability
in27 Quarta-feira Mar 2013
Posted acabar com o medo, accountability
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Embora sabendo que as alterações da carga horária carecem de uma revisão do ECD, nomeadamente no que diz respeito aos limites das suas componentes letiva e não letiva, o ministro anunciou que o próximo ano será o último em que vigorarão as reduções previstas no artigo 79, tal como este foi o último ano em que não houve mobilidade especial para os professores.
A menos que o ministro e o governo sejam cirurgicamente removidos, que é o que se deve fazer aos tecidos cancerosos que colocam em risco a vida das pessoas como é o caso do governo Passos Coelho.
25 Segunda-feira Mar 2013
Posted acabar com o medo, acção pública
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Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água da sua lagoa fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao aumento da temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve.
Inchado e feliz.
Por outro lado, outro sapo colocado nesse mesmo recipiente com a água já a ferver, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, mas vivo!
A persistência da nossa manutenção no euro torna-nos muito parecidos com o primeiro sapo e, aparentemente, também estamos prontos a morrer, miseráveis mas felizes.
Tudo porque nos dizem que está tudo muito bem, ou o que está mal vai passar, é só uma questão de tempo. Estamos à beira da morte mas ficamos a boiar, estáveis e apáticos, na água que aquece a cada minuto. Vamos acabar por morrer, exangues e felizes, sem percebermos o que se passa à nossa volta.
Há por aí muitos sapos a serem fervidos, que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a coragem: “manda quem pode e obedece quem tem juízo” credor dixit.
Numa altura em que a única hipótese de sobrevivência dentro do euro dependeria da existência de uma federação solidária, que sabemos ser uma impossibilidade política, acreditar no papão da ruína associado ao regresso a uma moeda nacional é o mesmo que ficar dentro do caldeirão enquanto a água continua a aquecer.
Por mim estou pronto a saltar, mesmo que com isso parta uma perna ou esfole um braço.
21 Quinta-feira Mar 2013
Posted acção pública, accountability
inA “proposta” apresentada pelo MEC, para os novos QZP’s, significa que muitos professores terão que se deslocar centenas de quilómetros para fora da sua residência habitual.
Simultaneamente, a indicação de que os professores com horários zero irão para a mobilidade especial constitui a confirmação de que o ministro Nuno Crato e o secretário de estado Casanova são mentirosos que não sentem necessidade de pedir desculpa quando são apanhados a mentir.
A pergunta que agora fica é: será desta que os professores percebem que não serve de nada mudar os governantes, quando os novos vêm pôr em prática as mesmas políticas que eram executadas pelos seus antecessores?
16 Sábado Mar 2013
Posted accountability, democracia
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Henrique Monteiro, esse “enorme” analista que é Director Editorial para as Novas Plataformas do grupo Impresa Publishing e administrador da empresa que detém os títulos Expresso, Visão, Caras, Blitz, Exame e Activa, vem hoje explicar-nos porque falham as previsões de Gaspar e do governo.
Segundo este especialista da opinião é porque a Europa se enganou quando nada exigiu (em termos sociais) dos países emergentes, da China, em especial. E paga agora por isso.
Esquece HM, seja por simples ignorância e impreparação, seja por opção de quem sabe mais do que “explica”, que a “Europa” não se enganou porque essa entidade não tem uma existência autónoma que lhe permita pensar e, por isso, ter capacidade para se enganar.
A “Europa”, tal como o “País” ou “os portugueses”, é uma abstracção que serve para esconder os protagonistas que decidem e as respectivas responsabilidades nos caminhos que os povos percorrem.
Não foi “a Europa” nem “os europeus” quem decidiu eliminar barreiras alfandegárias e permitir a livre circulação de bens e capitais. Foram as grandes multinacionais financeiras e da distribuição, por interesse dos respectivos accionistas, que pressionaram e conseguiram capturar os decisores políticos para que estes legislassem no sentido de permitir a deslocalização das empresas para os países em que pudessem continuar a explorar o trabalho em benefício do capital.
É por isso que a solução para o problema criado tem que passar, necessariamente, pela regulação apertada dos movimentos de capitais, pelo controlo do dumping social e fiscal e por todos os mecanismos que permitam recuperar o controlo da economia e a sua submissão ao poder democrático do povo. E isso não se fará nunca com os protagonistas que se revezam nos governos desde 1976.
15 Sexta-feira Mar 2013
Posted neo-liberalismo, nova direita
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Se alguém admitia a mais remota hipótese de que a troika invasora e a troika de marionetas internas apenas se tinham enganado (consecutivamente) nas previsões e projecções, a sistemática satisfação que uns e outros mostram quanto ao “cumprimento” do memorando e ao “regresso aos mercados” vem confirmar que o plano que delinearam em 2011 está a ser escrupulosamente cumprido e não há qualquer equívoco ou engano.
Eles sempre apostaram no regresso das classes trabalhadoras às condições de vida anteriores à revolução de Abril e sempre aspiraram transformar Portugal numa imensa coutada privada de banqueiros agiotas e seus amigos.
Percebe-se melhor agora a história sobre o “fim da luta de classes” como a forma de aliciar inocentes e idiotas úteis para defenderem os interesses do capital, com a promessa de que aproveitariam as migalhas do banquete.
10 Domingo Mar 2013
Posted comunicação social
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As sondagens valem o que valem.
Quer isto dizer que servem para que quem as encomenda e quem as realiza possa conhecer as tendências de uma população-alvo, relativamente a um conjunto de questões que são consideradas pertinentes.
No caso das sondagens que analisam intenções de voto em partidos, pretende-se conhecer a tendência de aceitação ou rejeição do eleitorado em relação aos partidos que previsivelmente disputarão eleições futuras e que, de acordo com o senso comum, terão possibilidades de obter mandatos para o ou os órgãos em disputa. Sem, no entanto, aprofundar as questões de ordem programática e de orientação política que separam os partidos.
Simultaneamente, convém não esquecer que as sondagens constituem o produto que os diversos institutos de opinião têm para vender aos seus clientes e que, num contexto de forte concorrência em ambiente de recessão, devem procurar a aproximação possível à realidade. Já do lado dos órgãos de comunicação social as sondagens permitem construir títulos e emitir opiniões que visam servir os objectivos da empresa, nomeadamente o aumento de vendas e a fabricação de leituras dos resultados que sejam favoráveis aos interesses dos accionistas.
Dito isto, e tendo absoluta consciência de que as tendências expressas não elegem deputados, nem modificam a composição actual da AR, não deixa de ser curioso notar que nas sondagens conhecidas em 2013 a CDU seja, consistentemente, a terceira força política. E com tendência para subir:
Esta tendência é confirmada pela sondagem mais recente, publicada pelo Expresso, segundo a qual a CDU alcançaria 12% das intenções de voto se as eleições tivessem decorrido entre 28 de Fevereiro e 5 de Março.
Curiosamente, enquanto os estudos de opinião revelam esta tendência, na comunicação social e, sobretudo, entre os analistas/comentadores/politólogos prossegue a ofensiva contra o PCP, omitindo ou desvalorizando as suas iniciativas e promovendo a voz de todos quantos se lhe opõem.
A título de exemplo bastará percorrer os sítios web de alguns órgãos de comunicação social e verificar quem são os comentadores convidados com programas regulares, verificando quais as suas ligações ou simpatias partidárias não escondidas:
Na TSF, essa “bandeira” da pluralidade informativa, encontramos Pedro Adão e Silva, Pedro Marques Lopes, Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel Tavares em dois dos programas de maior audiência da estação, em que se emite opinião política. Quanto aos “pares” que regularmente botam discurso são os “senadores” Luís Amado, Daniel Proença de Carvalho, Maria de Lurdes Rodrigues e Nogueira de Brito. Como se vê, trata-se de uma mistela consistente de centrão político “polvilhada” q.b. com uns laivos de “esquerdismo infantil” e de “sentido de estado direitista” a cargo, respectivamente de RAP e de NdB.
Já na SIC, outro dos bastiões da liberdade informativa, passámos a ter como “novos” comentadores Marques Mendes, Jorge Coelho, Bagão Félix, António Vitorino e Francisco Louçã. Estes peritos da “opinião independente” (alegadamente por não serem dirigentes partidários) vêm juntar-se aos consagrados (na estação) Pedro Adão e Silva, Pedro Marques Lopes, Clara Ferreira Alves, Daniel Oliveira, Luís Pedro Nunes, António Costa, António Lobo Xavier e Pacheco Pereira.
Se passarmos para a TVI o panorama mantém-se, com Ana Gomes, António Capucho, Augusto Santos Silva, Constança Cunha e Sá, Fernando Rosas, Francisco Assis, João Semedo, Marcelo Rebelo de Sousa, Medeiros Ferreira, Medina Carreira, Nuno Melo, Perez Metelo e Santana Lopes.
A bem da verdade deve referir-se que, no meio desta “diversidade” de opiniões pró-europa mais ou menos federal, a SIC N e a TVI 24 dão antena (ma non troppo) a duas vozes do PCP: Bernardino Soares na primeira e António Filipe na segunda.
É caso para dizer que, com toda esta pluralidade opinativa, o que admira é que ainda haja 12% de inquiridos que afirmam querer votar na CDU. O que apenas reforça a necessidade de cada um dar o máximo do seu esforço para combater a desinformação, a mentira e a ocultação sobre a verdadeira alternativa à política de desastre e ruína, a que nos conduz esta Europa da especulação financeira e da desvalorização do trabalho.
08 Sexta-feira Mar 2013
Posted demagogia
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A vidente taróloga “politóloga” Marina Costa Lobo, apesar de ser muito distraída, ou então uma mentirosa compulsiva, já percebeu que o tempo do coelho está a chegar ao fim e está na altura de procurar um porto seguro.
Vem isto a propósito da crónica publicada no Jornal de Negócios, com o título – Quem vai capitalizar com o descontentamento político? – , onde MCL aponta o PS como o possível grande beneficiado com o descontentamento da manifestação de 2 de março.
Para justificar o seu raciocínio MCL consegue encontrar virtudes que mais ninguém vê nas condutas passadas do PS e não se coíbe de mentir sobre a forma como o PCP se posiciona face ao movimento de indignação das massas populares.
É que, ao contrário do que escreve MCL: «Sobra o PCP que continua pouco à vontade com o facto de estar a perder o monopólio da “rua”. Se consultarmos o sitio web deste partido verificamos que não fazem qualquer referencia à manifestação de Sábado na sua homepage.» a posição do PCP foi de reconhecimento da justeza dessa indignação e muitos milhares de comunistas estiveram nas várias manifestações que se realizaram por todo o país. Como, de resto, se pode comprovar consultando a homepage do sítio web do PCP. Aqui e também aqui:
É caso para dizer: cantas mentes bem, mas não me alegras.
06 Quarta-feira Mar 2013
Posted ética
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Estive hoje num encontro de Escolas TEIP, integrado no projeto MICRO REDES TEIP | PRÁTICAS DE EXCELÊNCIA.
A oradora especialista de serviço foi a conhecidíssima (dos professores que lutaram contra a ADD) ex-diretora do Agrupamento de Beiriz, Luísa Moreira. Até aqui, tudo bem. Só que algumas das peripécias desta tarde passada na Escola Secundária José Gomes Ferreira (do presidente do Conselho de Escolas) são a prova cabal de que quanto mais os professores se baixam, mais o cu se lhes vê.
O A encontro sessão seminário partilha de ideias tinha início marcado para as 14h30 e final programado para as 18h00.
Cheguei à ESJGF por volta das 14h15 e, para grande espanto meu, não me indicaram o pavilhão onde existe o auditório da escola, mas sim o pavilhão dos serviços administrativos, onde existe um espaço híbrido, meio corredor de passagem entre pavilhões, meio anfiteatro em quadrado. Era nesse espaço que se ia realizar a tal sessão e, para que os professores convidados não tivessem que se sentar nos diretamente nos degraus das bancadas, alguém colocou umas proteções de espuma a fazer de almofadas.
Estranhei o facto mas, esperando uma qualquer explicação dos organizadores, fui aguardando que a sala enchesse. Curiosamente, nenhum professor parecia estar verdadeiramente incomodado com as instalações destinadas à sessão, ou pelo menos não o manifestava. Fui então elucidado por outro colega presnete que já ali ocorrera ali uma sessão sobre o Projeto Fénix e ninguém tinha reclamado.
Quando às 14h50 a pessoa que presidia à sessão tomou a palavra para introduzir a especialista de serviço e “coordenadora” dos TEIP’s pedi a palavra e expressei a minha perplexidade e indignação pela forma desrespeitosa como mais de 100 professores estavam a ser tratados pela organização do evento. Embora tenha reparado em muitos olhares de aprovação à minha intervenção, nem uma voz se levantou a mostrar também a sua indignação.
Uma das organizadoras pediu desculpa e avançou com uma desculpa mal amanhada, sobre a dificuldade em encontrar um auditório disponível para albergar entre 150 e 200 pessoas. A dra. Luísa Moreira acrescentou que não se pode criticar a Parque Escolar e agora querer utilizar os seus auditórios sem pagar, e como o espaço da ESJGF era grátis a opção dos organizadores foi fazerem ali o evento.
Arrumada a questão, a especialista usou um PPT para fazer uma dissertação sobre a forma como os professores usam mal os instrumentos de avaliação e não aplicam os princípios da avaliação formativa, de forma a trabalhar para o sucesso escolar dos alunos. Em seguida pediu que os professores presentes apresentassem as experiências das respetivas escolas, mas sempre que alguém fazia a sua intervenção, a especialista sobrepunha-se e comentava, antes mesmo de permitir que se percebesse o que o professor queria dizer.
Com grande estoicismo, e a pedido das colegas da minha escola, não voltei a pedir a palavra e a questionar os disparates que ali forma ditos. No entanto, pouco depois das 16h30 tive que abandonar a sessão pois não me seria possível continuar a assistir passivamente a um discurso de auto-flagelação dos professores e aos dislates de um ou outro diretor que estava presente.
De facto, perante uma classe que abdicou dos seus direitos e que aceita tudo na esperança de passar entre os pingos da chuva, cada dia que passa me custa mais continuar a ser professor.
03 Domingo Mar 2013
Posted acção pública
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Não sei quantos estiveram na manifestação em Lisboa, nem penso que mais centena de milhar, menos centena de milhar, isso seja determinante para o derrube destas políticas de ruína.
Sei que foram mesmo muitos e que quando cheguei ao Marquês de Pombal, às quatro da tarde, já não se via a cabeça da manif. Também sei que só cheguei ao Terreiro do Paço muito perto das sete da tarde e quando já muita gente subia a Rua do Ouro. Depois do grupo em que vinha integrado ter entrado na praça, ainda havia milhares de manifestantes a descer a rua.
e para a festa ter ainda maior significado, o Rafael fez a sua estreia numa manif e acompanhou as palavras de ordem do movimento “1% prá cultura”