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Posted by fjsantos | Filed under acção pública
26 Quarta-feira Jun 2013
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Posted by fjsantos | Filed under acção pública
25 Terça-feira Jun 2013
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Ramiro Marques foi, nos idos de 2009 e 2009, um dos “ídolos” de muitos professores que se insurgiam contra as políticas públicas de Maria de Lurdes Rodrigues e José Sócrates.
Isso passou-se num tempo em que o “mestre de Boston” vestia a pele de cordeiro para disfarçar a natureza de lobo predador que agora revela, num ataque feroz ao sindicalismo docente, aos professores e à escola pública.
Tendo conseguido ser aceite na estrutura que influencia o MEC (e que continua a insinuar que é dominada pela esquerda), RM começa a ver fugir-lhe debaixo dos pés a glória que julgava ter alcançado para todo o sempre. Vai daí já nem se importa de atirar sobre os aliados preferenciais de outros tempos, e hoje desanca na FNE com quase tanta violência como costuma falar da FENPROF.
E nessa sanha anti escola pública, anti-sindical e, definitivamente, antidemocrática, nem se importa de recorrer à mentira, à desonestidade e à mistificação da realidade.
No seu blogue, e também no DN de hoje, RM tenta amplificar a mistificação que envolve toda a comunicação do MEC em torno do conflito com os professores e não se importa de mentir descaradamente ao afirmar:
Tal afirmação não passa de um embuste, uma vez que o aumento da carga lectiva não decorre directamente do aumento do horário de trabalho para as 40 horas, mas sim da passagem da direcção de turma para a componente não lectiva, que se vem somar a todas as medidas anteriores de passagem à componente não lectiva do horário de muitas actividades desenvolvidas com alunos, nomeadamente os apoios, os clubes e as coadjuvações.
É esse aumento da componente lectiva, associado ao aumento do número de agregações (mega-agrupamentos) que ocorreu já durante este ano lectivo, que constitui o instrumento que o governo quer usar para atirar para a mobilidade e o desemprego alguns milhares de professores do quadro.
Quanto ao aumento para as 40 horas, quer para os professores, quer para todos os restantes trabalhadores, significa apenas mais uma redução do salário, uma vez que os funcionários terão que trabalhar mais horas com a mesma remuneração, baixando o custo unitário do trabalho.
Mas para além destas mentirolas, RM avança por outros caminhos bem mais preocupantes, porque reveladores de um espírito antidemocrático e revanchista, em que propõe a subversão da lei para diminuir os direitos dos trabalhadores e dos seus sindicatos, ao mesmo tempo que elogia a exploração desenfreada com que os patrões da escola privada tratam os seus professores:
Para um fecho em beleza, RM acaba a sugerir que o governo use do pau caso a FNE (até agora sempre cordata e submissa) não aceite a cenoura que lhe é estendida:
Enfim, mais um post no já extenso rol de diatribes salazarentas, ditatoriais e antidemocráticas de um sujeito que melhor faria em se aposentar definitivamente, antes que os ventos da história o empurrem borda fora.
17 Segunda-feira Jun 2013
Posted realidades virtuais
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Para o ministro que fez do rigor e dos exames as duas bandeiras que o alcandoraram ao estrelato e ao lote dos ministeriáveis, a trapalhada em que se transformaram os exames do 12º ano é o castigo adequado. Infelizmente, quem acaba por ficar com a fava são os alunos, para quem já não eiste solução que preserve a equidade.
Se o exame for anulado, os alunos que já o fizerem serão penalizados por terem que o repetir; se o exame for considerado, os alunos que não o puderam fazer ficarão em situação de desvantagem em relação aos outros colegas, que agora já podem arrumar Camões, Pessoa e Saramago; uns ficarão penalizados por causa da escola a que pertencem, outros por causa do nome de baptismo; e o único culpado desta injustiça é o governo e o MEC.
Se o ministro e os secretários de estado tivessem um pingo de vergonha, a esta hora estariam a entregar o pedido de demissão ao 1º ministro; se o 1º ministro fosse um governante responsável, o ministro Crato e os secretários Casanova de Almeida e Grancho já teriam recebido guia de marcha para as respectivas casas de morada da família.
Mas como temos governantes inimputáveis, os atropelos foram mais que muitos:
Tudo isto existe, tudo isto é muito triste, tudo isto é o exemplo acabado do que Nuno Crato entende por Rigor e Exigência.
16 Domingo Jun 2013
Posted 3ª via, neo-liberalismo
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Não falta quem, no PS, na opinião publicada, e nas conversas de café, acuse o PCP, o BE e até os sindicatos da CGTP de serem os culpados por não viabilizar um governo “de esquerda”, que é imprescindível para correr com Passos, Portas, Gaspar & Crato.
Acontece, a prejuízo desse discurso, que “vozes autorizadas” do PS como Francisco Assis (membro do secretariado) ou Pedro Adão e Silva (comentador e “ex-futura” esperança do “socialismo democrático) são os autores de verdadeiras “pérolas discursivas” sobre os direitos dos trabalhadores, que em nada desonrariam os maiores próceres da direita portuguesa e do pensamento neoliberal, que aparentemente estes “socialistas democráticos” condenam. Senão veja-se o que escreveu o ilustre ex-candidato a líder e actual membro do secretariado, sobre a greve dos professores:
Considero ignóbil a convocação de uma greve de professores para o primeiro dia de exames nacionais. É como se os médicos decidissem fazer greve às urgências hospitalares. Incompreensível, indigno, inaceitável.
Francisco Assis, membro do secretariado do PS, in Público 23/05/20123
Já a “estrela socialista” do ISCTE proferiu afirmações antológicas sobre o mesmo tema, no programa da TSF – “Bloco Central”, no qual é apresentado como o representante da esquerda:
Nesta greve como noutras, no sector privado, p. ex., à entidade patronal (governo) compete garantir que os exames se fazem, e os professores têm direito à greve. E as duas coisas não são necessariamente incompatíveis. O que nós esperávamos era que o governo tivesse decretado serviços mínimos. E a coisa começou logo mal quando passou para a comissão arbitral; que aliás, deixem-me também dizer, a comissão arbitral exorbitou das suas funções. Não se espera da comissão arbitral se deve haver serviços mínimos, ou não, e sugerir alteração da data do exames. É que também é assim que as coisas começam logo a correr mal.
Pedro Adão e Silva, sociólogo in Bloco Central-TSF, 15/06/2013 (35:05 a 36:00)
Para além de revelar a ligeireza e ignorância com que os comentadores encartados se atrevem a falar sobre o que não sabem, ao considerar que o governo devia ter decretado serviços mínimos, em vez de ouvir a comissão arbitral, Pedro Adão e Silva demonstra o pensamento totalitário que enforma o seu discurso aparentemente democrático.
Com gente como esta nas suas fileiras, não se pode esperar do PS que esteja pronto para fazer a unidade imprescindível à mudança das políticas públicas que um governo patriótico e de esquerda, necessariamente, terá que colocar na agenda.
13 Quinta-feira Jun 2013
Posted "puxa-saquismo"
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Depois de a comissão arbitral ter decidido que o serviço de exames de dia 17 não justifica a definição de serviços mínimos, o governo de Passos Coelho e Nuno Crato resolveu, mais uma vez, desrespeitar a decisão dos juízes
Sabendo que a lei e os tribunais não lhes dão razão, os governantes que temos engendraram uma forma de “contornar” a lei: mandaram um director de um serviço dependente do MEC elaborar uma mensagem aos directores escolares, informando-os de que deveriam convocar serviços máximos para substituir os serviços mínimos não decretados pela comissão arbitral.
Mostrando à evidência que se prestam a tudo e mais alguma coisa em troca de uma mão cheia de promessas, alguns directores (infelizmente muitos) resolveram aceitar transformar-se no míssil com que, nas respectivas escolas, o governo decidiu esvaziar o direito a fazer greve.
Na minha escola, sendo certo que chegam 13 professores para que todas as salas do exame de PLNM funcionem, foram convocados perto de 100 professores. Isto significa que mesmo que a greve atinja o seu máximo histórico de adesão (muito acima dos 80%) o efeito da greve será nulo.
13 Quinta-feira Jun 2013
Posted acabar com o medo
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12 Quarta-feira Jun 2013
Posted acabar com o medo
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Para além deste ridículo a que se expõe o crato-rigoroso-dos-exames, fica a dúvida sobre a categoria em que os directores escolares querem ver-se inseridos: (ex)-professores ou capatazes de chicote?
É que a circular emitida pela JNE, a “solicitar” aos directores que convoquem todos os professores do respectivo agrupamento para estarem presentes na sede às 9h00 de dia 17, é do domínio da anedota.
Na verdade, convocar pessoas que não estão de férias para se apresentarem ao serviço só dá para rir; dizer a um funcionário para ir trabalhar para um local em que não tem nada que fazer manifesta uma inqualificável incompetência para gerir os recursos humanos aos dispor do gestor; escalar todos os professores de um agrupamento para o “serviço de substituição das provas de exame” configura uma forma grosseira de impedir o exercício do direito constitucional à greve.
Sendo assim, restam duas vias: ou os directores se mantém no domínio da legalidade e convocam para o serviço de exames os professores necessários, de acordo com os padrões normais; ou se colocam do lado da ilegalidade preconizada pelo governo e assumem a definição de “serviços máximos”, não indicados pela comissão arbitral.
Aos professores, a “classe profissional mais qualificada do país”, compete manterem-se firmes e mostrarem que não se vergam ao medo, à chantagem e à desinformação.
11 Terça-feira Jun 2013
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Os elementos do colégio (um magistrado jubilado do ministério público, um representante dos sindicatos e um representante do Estado) decidiram que a greve dos professores não “afeta de modo grave e irremediável o direito ao ensino na vertente de realização dos exames finais nacionais. Não estando por isso perante a violação de uma necessidade social impreterível, decide-se não fixar serviços mínimos para a greve agendada para 17 de junho de 2013“
10 Segunda-feira Jun 2013
Posted diversidade
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10 Segunda-feira Jun 2013
Posted Não classificado
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