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Todos contra Passos e as suas troikas: FMI/BCE/UE + PSD/CDS/PS
29 Sábado Set 2012
Posted acção pública
in29 Sábado Set 2012
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28 Sexta-feira Set 2012
Posted prepotência, violência
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O episódio da detenção para identificação do estudante do ISCSP, que está registado em vídeo, por parte de um “jagunço” ao serviço de Passos Coelho, é um perigoso precedente na crescente fascização das atitudes do governo português.
O que o “jagunço” fez, ao levar o estudante para fora das instalações da Universidade, configura um tipo de “rendição extraordinária” aplicada a um cidadão português dentro das instalações da sua escola. Sabendo da ilegalidade do ato que estava a praticar, o “jagunço” utilizou o terror para entregar o cidadão-estudante à autoridade civil que apenas tinha legitimidade para o identificar fora do edifício escolar.
Quanto à acusação de que o estudante teria alegadamente insultado Passos Coelho parece-me ser manifestamente abusiva e exagerada, face às imagens disponíveis. Pelo que o facto de o agente policial se prestar a cumprir a ordem de identificação do estudante, que lhe foi dada pelo “jagunço”, revela que até os agentes fardados receiam o poder excessivo que este corpo especial de proteção a Passos já tem.
É por isso que não podemos ficar desatentos, e a urgência em correr com Passos & CIA Lda. é cada vez maior.
26 Quarta-feira Set 2012
Posted accountability
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Nuno Crato, o inenarrável ministro da deseducação do não menos inenarrável primeiro ministro Pedro Passos Coelho, assinou um ofício dirigido ao Provedor de Justiça em que justifica o facto de se recusar a pagar aos contratados a caducidade de contrato que lhes é devida.
Tendo desafiado a FENPROF a provar que os serviços que tutela tinham contratado um escritório de advogados com ligações partidárias ao governo a que pertence, por uma verba escandalosa num país que exige o emagrecimento do Estado, o pseudo-especialista em educação (economia da dita) tem ainda o topete de negar na comunicação social o que está documentalmente comprovado.
Será que ainda veremos os Guinotes, os Ramiros e quejandos a lamentar-se de que o ministro anda a “ser traído” pela burocracia do seu ministério, quando foi o próprio a assinar o ofício?
25 Terça-feira Set 2012
Posted accountability
in23 Domingo Set 2012
Posted acção pública, accountability
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Vivemos “tempos extraordinários”.
Esta é uma frase que temos ouvido cada vez com maior frequência da boca de analistas encartados, que nos descrevem da sua cátedra os acontecimentos que nós vivenciamos no nosso dia-a-dia.
Não deixa de ser curioso que, assentando nesta premissa, a terapêutica aconselhada por tão doutos analistas seja a de executarmos as mesmas rotinas que nos conduziram ao estado de pobreza a que chegámos.
Estive nas manifestações de dia 15 e de dia 21, como tenho estado em muitas outras, organizadas por forças políticas, forças sindicais, ou através de convocatórias nas redes sociais.
Sei que entre os participantes nestas manifestações estiveram muitos cidadãos que têm opções políticas completamente divergentes das minhas, incluindo gente de extrema-direita. Muitos milhares de manifestantes estão extremamente desiludidos com os partidos que conhecem e, por isso, decididos a não votar em próximas eleições. A última sondagem conhecida, que volta a colocar o PS como partido mais votado, afunda o PSD e reconhece uma subida percentual do PCP e do BE, aponta para números assustadores da abstenção.
E no entanto os cidadãos saem à rua, protestam contra o roubo e as políticas desastrosas, cantam canções que fazem parte do imaginário da esquerda portuguesas e gritam palavras de ordem que se ouvem em comícios do PCP ou manifestações dos sindicatos filiados na CGTP.
Claro que também se ouvem vozes a considerar que todos os partidos são iguais, e todos os políticos têm igual culpa nas desgraças que se abatem sobre os portugueses. Mas são vozes claramente minoritárias, que apenas são amplificadas pela comunicação social porque isso faz parte da narrativa que justifica a impossibilidade de mudança.
(Catarina Martins – BE – interrompida por manifestante)
Há ano e meio atrás, quando PCP e BE se recusaram a conversar com a troika por considerarem que nada havia a negociar com o estrangeiro que não fosse a rendição do país, o coro do centrão mais a comunicação social alinhada, obediente e agradecida, convenceram os portugueses de que “pôr a cabeça no cepo” era uma inevitabilidade. Hoje, as análises feitas por esses dois partidos são reconhecidas como válidas e, sem surpresa, vemos alguns doutores troikistas a dar o braço a torcer:
Hoje é claro que o governo é um “morto-vivo”, a quem não se faz o funeral porque a troika exige a conclusão apressada do processo de privatização da TAP, da RTP, das Águas de Portugal e o que mais se verá, caso não se trave o passo a esta gente.
A alternativa a este governo e a estas políticas não é um governo de ToZé Seguro (que de resto até tem pânico da ideia) que continue a aplicar o memorando da troika.
Ao contrário do que comentador Russel afirma, quem substituiu Sócrates por Coelho & Portas não foi o PCP mas sim o voto popular. E por isso Coelho & Portas usufruiram de legitimidade para “ir além da troika”.
Face ao protesto popular que alastra, e que continuará a aumentar até que um outro governo corrija o rumo, os “senadores” da república, os líderes do centrão político e os fazedores de opinião querem evitar a todo o custo que o povo faça ouvir a sua opinião em eleições livres e justas.
Argumentam que saindo o PSD será inevitável levarmos de novo com o PS, fundamentando tal opinião numa suposta impossibilidade de os eleitores mudarem o sentido do seu voto e reforçarem o poder negocial da esquerda que sabe que o seu lugar não é de braço dado com o capital.
Trata-se do preconceito mais profundamente impregnado na sociedade portuguesa, de acordo com o qual o PCP, apesar de ter a capacidade de analisar e prever os desastres a que nos conduzem as políticas da direita, não é, não será, nem quererá ser “um partido de poder”.
O desafio está aí e estão criadas as condições para mudar a narrativa. A solução para esta crise social, económica e política passa por um novo governo, e aquilo que a rua está a dizer, de forma clara e veemente, é que a atual composição parlamentar não corresponde ao sentimento e aos desejos do povo. É preciso ir a votos e, nesse dia, cada eleitor decidirá o que quer fazer com o seu voto e de que modo quer contribuir para mudar de políticos e de políticas.
22 Sábado Set 2012
Posted acabar com o medo, acção pública
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A reunião de ontem do Conselho de Estado cumpriu a coreografia prevista.
No entanto, as PESSOAS que durante mais de oito horas se concentraram frente ao palácio presidencial não estavam, nem estão, muito interessadas na parte coreográfica da questão.
Se por um lado havia por lá muita gente essencialmente preocupada com o enterro da TSU, o que motiva a generalidade dos trabalhadores portugueses é a iniquidade das medidas e a cobrança injusta de sacrifícios apenas ao trabalho.
Qualquer português medianamente informado sabia que deste Conselho de Estado e dos “senadores” da nossa república não se pode esperar que estejam interessados em ouvir a voz do povo. Admitir que não estejam sempre a comandar o mesmo “baile mandado”, em que os bailadores se vão rezevando entre os ex-jotas do PS, do PSD e do CDS, não passa de um desejo sem ligação com a realidade nacional.
Por isso as PESSOAS que ontem estiveram em Belém não só queriam a demissão de Passos, Portas e Gaspar, mas também gritaram a sua absoluta desconfiança em relação a personagens que não merecem a mínima confiança do povo. Daí os apupos e outros mimos com que os conselheiros foram brindados à entrada e à saída.
Numa democracia verdadeiramente popular e consolidada o caminho que seria seguido era devolver a palavra ao povo. Mas os nossos senadores têm medo do povo e, mesmo sabendo que têm na comunicação social domesticada um fortíssimo aliado para manipular intenções de voto, no atual contexto de divórcio com o povo não arriscam perder totalmente a face do centrão, que afunda o país desde que Mário Soares chegou ao poder em 1976.
Tenha o povo consciência do poder que possui e estejam as PESSOAS dispostas a manter a pressão, a contestação continuará nas ruas e engrossará nos próximos meses até que este poder corrompido será obrigado a dar-nos de novo a palavra – VAMOS A VOTOS QUE QUEREMOS MUDAR DE MÚSICA.
22 Sábado Set 2012
Posted a mim não me enganas tu
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O que seria interessante era saber quantas casas existem registadas no país que atinjam este valor. E como é que Gaspar, Passos e Portas pensam ir cobrar aos offshores as que lá estão registadas.
21 Sexta-feira Set 2012
Posted a bem da nação, acabar com o medo, acção pública
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16 Domingo Set 2012
Posted absurdos
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Bem podem os arautos da “estabilidade governativa” querer manter o governo ligado à máquina, mas a declaração de Portas constituiu um verdadeiro atestado de óbito para um governo zombi que o PR bem queria salvar a todo o custo.
Temos que avisar os senhores conselheiros de Estado que nem lhes passe pela cabeça proporem alguma união de ocasião entre o casal desavindo e o terceiro parceiro do memorando, pois isso é poligamia que o povo condena.
Nem se atrevam a levar Seguro para o governo sem passar pelo julgamento do voto popular.
16 Domingo Set 2012
Posted acabar com o medo, acção pública
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