(Re)Flexões

~ Defendendo a Cidadania

(Re)Flexões

Category Archives: a bem da nação

A “refundação” do estado já começou com a criação de um novo ministério no governo de Passos Coelho

02 Quarta-feira Jan 2013

Posted by fjsantos in a bem da nação

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

conhecimento, Estratégia

O governo português, do 1º ministro Passos Coelho, do 2º ministro Vitor Gaspar e do 3º ministro Paulo Portas, é um governo de fé, cujos ministros crêem profundamente nas virtudes da pobreza, da caridade e da esperança de que não acabaremos todos como “o cavalo do inglês”.

Trata-se de uma fé inabalável, que tem por base o trabalho de um ministro pouco conhecido, mas que finalmente é possível trazer para o convívio do público, graças à refundação do governo neste ano da graça de 2013.

Juntam-se fotos comprovativas:

ministério

horários

HÁ ALTERNATIVA! QUEM O NEGA MENTE E É UM TRAIDOR

17 Quarta-feira Out 2012

Posted by fjsantos in a bem da nação, acção pública

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

luta sindical, Rigor

A argumentação utilizada pelos vendilhões da pátria, afirmando aos quatro ventos que não existe alternativa à pobreza e à miséria generalizada dos trabalhadores, baseia-se numa falácia enorme, mas facilmente desmontável.

Todos sabemos que uma parte substancial da despesa inscrita no OGE está relacionada com o pagamento de juros da dívida do país. Na prática, os juros são o maior e mais oneroso “ministério” que existe neste governo.

Também sabemos que as dívidas contraídas de boa-fé devem ser pagas. Mas até o mais cristão dos homens de fé sabe que a usura é um pecado (do) capital e que deve ser combatida com firmeza.

Quando alguém tem uma dívida e os seus rendimentos não permitem o seu cumprimento pontual, o normal é que negoceie com o credor uma forma de o fazer. Isso passa por estabelecer outras condições – taxas de juro, prazo de amortização, valor das prestações.

O que este governo está a fazer aos portugueses, e o ministro Gaspa(za)r persegue obcecadamente, é obrigar-nos a um plano de pagamento da dívida que, sendo incomportável, nos obriga a ficar cada vez mais endividados. Por este caminho chegará um dia que apenas teremos uma forma de pagar a dívida: trabalharmos sem remuneração para os nossos credores, ou seja, os detentores do capital.

Mas a alternativa existe e depende da nossa capacidade de produzirmos no país uma parte substancial daquilo que hoje compramos ao estrangeiro.

A “estória” que nos foi contada nos idos de 80 do século passado, quando Soares, Cavaco e Amaral nos venderam a ideia de que Portugal podia existir sem ter um setor produtivo primário, foi o princípio do nosso fim.

É inconcebível que um país com a zona económica exclusiva que Portugal possui e com a tradição marinheira do nosso povo tenha deixado de ter uma frota pesqueira e hoje tenhamos que importar o peixe que chega às nossas mesas; é incompreensível que se tenha liquidado a agricultura para importar do estrangeiro o leite e o pão que damos aos nossos filhos.

Esta recuperação do setor primário tem que ser acompanhada por um processo de reindustrialização e retoma do setor secundário. Mas isso só será possível renegociando os tratados europeus, ou então saindo do euro que nos condena à miséria forçada.

Claro que para executar um tal plano é preciso outra política, outro orçamento e outros protagonistas.

Começando pelo orçamento, para libertar verbas que aliviem a carga fiscal sobre os trabalhadores e, ao mesmo tempo, dinamizem a produção nacional e a economia portuguesa, a CGTP-IN apresentou 8 propostas que são claras, mas que a comunicação social impede de serem do domínio público. E no entanto elas constituem um caminho, que sendo duro, é a melhor forma de defender os direitos dos portugueses e recuperar a soberania nacional:

  1. Criação de uma taxa de 0,25% sobre as transações financeiras = 2.038,9 milhões euros
  2. Introdução de progressividade no IRC, com taxa de 33,3% para as empresas com um volume de negócios superior a 12,5 milhões de euros = 1.099 milhões de euros
  3. Sobretaxa de 10% sobre dividendos distribuídos aos acionistas = 1.665,7 milhões de euros
  4. Medidas concretas de combate à fraude e evasão fiscal = 1.162 milhões de euros
  5. Revisão do regulamento do Banco Central Europeu. Financiamento direto dos Estados com o juro a 0,75% (poupança de 4,5 mil milhões de euros no OGE)
  6. Fim de benefícios fiscais injustificáveis (em 2010 não foram cobrados 9 mil milhões de euros)
  7. Aplicação de uma taxa de 25% em sede de IRC sobre o setor financeiro (689 milhões de euros em 2013)
  8. Fim das PPP’s

Para quem afirma não haver alternativa ao assalto fiscal aos trabalhadores aqui ficam 8 ideias e a prova de que há quem apresente propostas claras para construir um plano de futuro e que permitirá cumprir e honrar os nossos compromissos.

Dia 29 vamos dar mais um empurrão às troikas para que “vão morrer longe”

21 Sexta-feira Set 2012

Posted by fjsantos in a bem da nação, acabar com o medo, acção pública

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Combate político, Resistência

 

ESTAMOS FARTOS DELES

Homilia encarcerada no “Pontal” (na verdade em Quarteira)

15 Quarta-feira Ago 2012

Posted by fjsantos in a bem da nação

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

a arte da guerra, hipocrisia

 

Os crentes bem se esforçam por fazer com que “os outros” acreditem, mas o bispo PPC está com dificuldades acrescidas para convencer o povo “eleito” que a salvação pode ser universal.

Por enquanto ainda lhe vale o maior descrédito do abstencionista violento.

Seletividade na denúncia das agendas partidárias

19 Domingo Fev 2012

Posted by fjsantos in a bem da nação

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

luta sindical, sindicalismo docente

A argúcia analítica de grande parte dos comentadores da vida sindical é uma caraterística que merece atenção e estudo.

O enviesamento da análise das decisões que os diferentes sindicatos vão tomando, face às medidas políticas com que governo e patronato vão confrontando os trabalhadores, é determinado, invariavelmente, pelo posicionamento político-partidário do analista. Com um pequeno detalhe: se o produtor da análise se identificar com o PS e os partidos à sua direita, trata-se de um comentador “isento”, um espírito “livre” e não dominado pela ortodoxia marxista (nos casos mais benignos) ou comunista (nos casos extremos), enquanto no caso contrário se trata de um fiel reprodutor da “voz do dono” e repetidor de k7s datadas e anacrónicas.

Mas procuremos algum distanciamento e olhar de fora sobre os dados observáveis. Tomemos então como exemplo as posições das duas federações de professores, no que diz respeito a dois assuntos que estão, neste momento, sobre a mesa das negociações: diploma da gestão e criação de mega-agrupamentos, reestruturação da estrutura curricular e colocação de professores.

  • Como é de conhecimento público, os secretários-gerais de ambas as federações têm filiação partidária conhecida e nunca escondida da opinião pública;
  • durante as duas legislaturas anteriores, nos mandatos do PS-Sócrates, as posições destas organizações sindicais, relativamente às matérias em apreço, foram idênticas, tendo originado mesmo protestos conjuntos. No caso do fim do par pedagógico de EVT os sindicalistas da Fne fizeram questão de ficar na fila da frente, para as fotografias de ocasião, como se poderá ver no blogue do Arlindo com uma simples pesquisa em “evt”;
  • agora, que o governo mudou para tons mais alaranjados, e o secretário-geral da Fne passou a “ser da casa”, as posições desta organização mudaram completamente, passando a achar que com pequenas mudanças o diploma sobre concursos se adequa às necessidades e que a proposta sobre as alterações ao modelo de gestão é interessante.

Como é evidente (não esquecendo as palavras de António Nóvoa, segundo as quais o que é evidente mente) a recusa de aceitação destes diplomas por parte da Fenprof decorre do facto de a federação ser liderada (e controlada) por um comunista e não ao facto de serem maus para a escola pública, para a democracia e para os professores. Ao mesmo tempo, a abertura que a Fne demonstra  deve-se à abnegação do seu secretário-geral, que percebeu que “os superiores interesses” do país se devem sobrepor aos interesses corporativos do grupo profissional que diz representar, e não ao facto de as suas preferências partidárias serem coincidentes com a maioria que nos governa.

O mesmo tipo de observação pode ser feita a outros níveis, tornando mais claros os motivos porque alguém fez saber à comunicação social (durante um processo de discussão sobre a marcação da Greve Geral para dia 22 de março) que a sua corrente sindical se opunha à realização dessa iniciativa. Por certo esse dirigente estava só a pensar nos superiores interesses dos portugueses e não no isolamento cada vez mais evidente do seu camarada de partido, membro do secretariado e secretário-geral da confederação de sindicatos que assinou um acordo que trai os trabalhadores que nela estão filiados.

Como se percebe clara mente, só o PCP controla os sindicatos e os sindicalistas, enquanto que os dirigentes sindicais que ocupam lugares nas estruturas partidárias de PS e PSD são livres e independentes, como passarinhos, para empurrarem as respetivas organizações para a assinatura de acordos que apenas beneficiam governo e patronato.

Trabalho à peça – o capitalismo liberal (neo) em todo o seu esplendor, também na escola pública

16 Sexta-feira Set 2011

Posted by fjsantos in a bem da nação

≈ 2 comentários

Etiquetas

Combate político, Resistência

O ataque ao trabalho e à dignidade do seu valor constitui a característica essencial do capitalismo selvagem, de que a escola de Chicago e o seu guru Milton Freadman representam o expoente máximo.

Num governo cuja admiração basbaque do primeiro ministro encontra nas teses neoliberais freadmanitas o alfa e o ómega da governação, o predomínio do darwinismo económico, cujos guardas avançados são os 4 cavaleiros independentes do apocalipse, conduz-nos inexoravelmente à desvalorização do salário e do valor do trabalho, para garantir maior e mais fácil acumulação de riqueza pelos detentores do capital.

Deixados à vontade, e sem uma firme oposição da classe trabalhadora, os capitalistas e as suas marionetes no governo tudo farão para apagar da lei os direitos dos trabalhadores, tão duramente conquistados ao longo de décadas de luta.

O que se está a passar neste momento, no que à contratação de professores que vão assegurar necessidades permanentes das escolas públicas diz respeito, configura um caso exemplar de esbulho dos direitos desses profissionais, condenados a “trabalhar à peça” e libertando o patrão “estado-forte-com-os-pobres-e-fraco-com-os-ricos” da obrigação de lhes pagar os meses de Julho e Agosto. É que nas condições contratuais agora impostas, os professores com contratos renováveis mensalmente serão descartáveis logo que façam a última reunião de avaliação, que este ano lectivo terá lugar lá pela segunda quinzena de Junho.

Portugal 2011 – a pretexto da “crise”, o director de um jornal faz um apelo à extinção do sindicalismo

09 Sexta-feira Set 2011

Posted by fjsantos in a bem da nação, nova direita, o prazer do disparate

≈ 5 comentários

Etiquetas

Combate político, democracia, sindicalismo

Há muito tempo que é sabido que no dia em que Nosso Senhor Jesus Cristo fez a distribuição da inteligência houve gente que chegou já com a fila encerrada e, como tal, ficou destituída dessa qualidade humana que permite estabelecer uma relação com o mundo e os que nos rodeiam, de uma forma saudável.

Entre estes atrasados ao encontro com o dom da inteligência conta-se, com elevado grau de probabilidade, o autor desta crónica que remete para a nostalgia salazarenta do a minha política é o trabalho, tão ao gosto dos amantes do fascismo português, mesmo quando reciclados em democratas de última hora e empossados em cargos de chefia de redacções na comunicação social.

É que, com tal défice cognitivo, este tipo de pessoas nunca conseguirá compreender que os políticos não passa de uma construção analítica, que não resiste ao impacto da acção pública quando falamos de decisões sobre políticas públicas, que têm impacto imediato e sensível na vida dos cidadãos.

Pretender partir a espinha aos sindicatos para permitir que os políticos decidam o que os cidadãos têm que fazer, não deixando de ser uma afirmação antidemocrática e merecedora de censura social, é sobretudo reveladora de uma enorme ignorância sobre o que é a política, o que são as dinâmicas sociais e como se vive em sociedade no tempo da circulação instantânea de informação e das redes sociais. Ignorância que é tanto mais grave quando se refere a alguém que tem a responsabilidade de dirigir um jornal, que se pretende de referência em Portugal.

Post dedicado aos “utilitaristas d’esquerda”…

25 Quarta-feira Maio 2011

Posted by fjsantos in a bem da nação

≈ Deixe um comentário

Etiquetas

Combate político, humor eleitoral

… entendendo por “utilitaristas d’esquerda” todos quantos pensam votar socratinamente para defender a escola pública, esquecendo que o investimento na Parque Escolar não é um investimento na Educação porque a PE não tem por missão o Ensino, mas sim a promoção de obras e a rentabilização do imobiliário ligado ao edificado escolar. Mas também aos que querem que o engenheiro continue a “defender” o SNS entregando-o ao grupo Mello e ao BES.

Para todos eles, com um grande cumprimento e muito respeito:

View this document on Scribd

Se alguém tinha dúvidas …

29 Sexta-feira Abr 2011

Posted by fjsantos in a bem da nação, a mim não me enganas tu

≈ 7 comentários

Etiquetas

Combate político, Resistência, Rigor

… esta decisão esclarece que a via judicial não resolve os problemas dos professores

A solução passa pela Luta e há já dois momentos decisivos para mostrar como não nos conformamos:

No Domingo estaremos no Plenário da CGTP

A 5 de Junho vamos votar na Força que Não se Vende nem se Rende, contra a injustiça e em defesa de Uma Política Patriótica e de Esquerda

Com exemplos como estes, os movimentos “inde”pendentes de cidadania vão muito longe…

16 Sábado Abr 2011

Posted by fjsantos in a bem da nação

≈ 1 Comentário

Etiquetas

demagogia, publicidade enganosa

O “campeão da cidadania” Fernando Nobre anuncia que não é candidato a deputado, mas a 2ª figura do Estado. Como tal, afirma que não ficará no parlamento se os restantes 229 deputados não confirmarem “aquilo” que ele julga que os portugueses querem que ele seja – presidente da Assembleia da República.

O bastonário dos advogados, outros dos ícones da cidadania contra a ignomínia do sistema corporizado no poder legislativo e no poder judicial, aconselha os portugueses a renunciarem a um dos poucos direitos de cidadania que o poder económico ainda não usurpou na totalidade.

Com estes exemplos de democratas Portugal está bem entregue ao nepotismo, à usura do capital e à continuação da exploração pelos mesmos de sempre.

É por isso que são pessoas “inde”pendentes como estes dois, ou outros cidadãos exemplares como Rui Marques ou Laurinda Alves, que irão ter tempo de antena redobrado até 5 de Junho.

É que os discursos destes “democratas independentes” são “suficientemente responsáveis” e os únicos perceptíveis por gente como o sr. Marcelino, ao contrário das coisa incompreensíveis que PCP/PEV e BE preconizam como soluções possíveis para os portugueses poderem ver a luz ao fundo do túnel.

← Older posts
Correio Electrónico!

25A – SEMPRE

Junho 2023
S T Q Q S S D
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
2627282930  
« Abr    

Artigos Recentes

  • da ignorância atrevida, da demagogia com cobertura mediática e da não ingerência na soberania de outros povos
  • do presidente-monarca
  • da democracia nos partidos
  • do “andar a dormir” e do tratamento desigual dispensado pela comunicação social
  • da escola como ocupação do tempo dos jovens

Comentários Recentes

Professsora em do tempo e forma das negociaçõ…
fjsantos em do tempo e forma das negociaçõ…
Professsora em do tempo e forma das negociaçõ…
Mina em Nuno Crato anunciou nova alter…
fjsantos em O PS e a unidade da esque…

Arquivos

  • Abril 2016
  • Março 2016
  • Fevereiro 2016
  • Janeiro 2016
  • Dezembro 2015
  • Novembro 2015
  • Outubro 2015
  • Outubro 2013
  • Julho 2013
  • Junho 2013
  • Maio 2013
  • Abril 2013
  • Março 2013
  • Fevereiro 2013
  • Janeiro 2013
  • Dezembro 2012
  • Novembro 2012
  • Outubro 2012
  • Setembro 2012
  • Agosto 2012
  • Julho 2012
  • Junho 2012
  • Maio 2012
  • Abril 2012
  • Março 2012
  • Fevereiro 2012
  • Janeiro 2012
  • Dezembro 2011
  • Novembro 2011
  • Outubro 2011
  • Setembro 2011
  • Agosto 2011
  • Julho 2011
  • Junho 2011
  • Maio 2011
  • Abril 2011
  • Março 2011
  • Fevereiro 2011
  • Janeiro 2011
  • Dezembro 2010
  • Novembro 2010
  • Outubro 2010
  • Setembro 2010
  • Agosto 2010
  • Julho 2010
  • Junho 2010
  • Maio 2010
  • Abril 2010
  • Março 2010
  • Fevereiro 2010
  • Janeiro 2010
  • Dezembro 2009
  • Novembro 2009
  • Outubro 2009
  • Setembro 2009
  • Agosto 2009
  • Julho 2009
  • Junho 2009
  • Maio 2009
  • Abril 2009
  • Março 2009
  • Fevereiro 2009
  • Janeiro 2009
  • Dezembro 2008
  • Novembro 2008
  • Outubro 2008
  • Setembro 2008
  • Agosto 2008
  • Julho 2008
  • Junho 2008
  • Maio 2008
  • Abril 2008
  • Março 2008
  • Fevereiro 2008
  • Janeiro 2008
  • Dezembro 2007
  • Novembro 2007
  • Outubro 2007
  • Setembro 2007
  • Agosto 2007
  • Julho 2007

Twitter Updates

    follow me on Twitter

    Twingly BlogRank

    Twingly BlogRank

    Indique o seu endereço de email para subscrever este blog e receber notificações de novos posts por email.

    Junte-se a 1.841 outros subscritores

    Create a free website or blog at WordPress.com.

    Privacy & Cookies: This site uses cookies. By continuing to use this website, you agree to their use.
    To find out more, including how to control cookies, see here: Cookie Policy
    • Seguir A seguir
      • (Re)Flexões
      • Junte-se a 34 outros seguidores
      • Already have a WordPress.com account? Log in now.
      • (Re)Flexões
      • Personalizar
      • Seguir A seguir
      • Registar
      • Iniciar sessão
      • Denunciar este conteúdo
      • Ver Site no Leitor
      • Manage subscriptions
      • Minimizar esta barra
     

    A carregar comentários...