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GREVE AOS SERVIÇOS MÁXIMOS
13 Quinta-feira Jun 2013
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in13 Quinta-feira Jun 2013
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12 Quarta-feira Jun 2013
Posted acabar com o medo
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Para além deste ridículo a que se expõe o crato-rigoroso-dos-exames, fica a dúvida sobre a categoria em que os directores escolares querem ver-se inseridos: (ex)-professores ou capatazes de chicote?
É que a circular emitida pela JNE, a “solicitar” aos directores que convoquem todos os professores do respectivo agrupamento para estarem presentes na sede às 9h00 de dia 17, é do domínio da anedota.
Na verdade, convocar pessoas que não estão de férias para se apresentarem ao serviço só dá para rir; dizer a um funcionário para ir trabalhar para um local em que não tem nada que fazer manifesta uma inqualificável incompetência para gerir os recursos humanos aos dispor do gestor; escalar todos os professores de um agrupamento para o “serviço de substituição das provas de exame” configura uma forma grosseira de impedir o exercício do direito constitucional à greve.
Sendo assim, restam duas vias: ou os directores se mantém no domínio da legalidade e convocam para o serviço de exames os professores necessários, de acordo com os padrões normais; ou se colocam do lado da ilegalidade preconizada pelo governo e assumem a definição de “serviços máximos”, não indicados pela comissão arbitral.
Aos professores, a “classe profissional mais qualificada do país”, compete manterem-se firmes e mostrarem que não se vergam ao medo, à chantagem e à desinformação.
01 Sábado Jun 2013
Posted acabar com o medo, cidadania
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A classe dos opinadores jornalísticos que pululam na comunicação social tem-se multiplicado na tentativa vã de explicar porque é que ao governo de Passos e Portas deveria suceder um governo de Seguro e Portas.
Ainda hoje, em mais uma das muitas crónicas “merdosas” a que nos habituou, João Marcelino vem bolsar a “pseudotese” de que «sendo que o PS é a chave deste rotativismo que temos, a restante esquerda só tem de dizer que pontes está disposta a lançar para sair dos confortáveis terrenos da contestação pela contestação em que desde sempre se refugiou».
É mais uma forma de dizer que a esquerda que é esquerda, que defende os direitos dos trabalhadores contra a exploração rentista do capital financeiro, que se bate por mais justiça social, mais e melhor saúde e educação, deveria ter uma única agenda: aliar-se ao PS para que ele possa continuar a tarefa de entrega do país aos interesses privados, em prejuízo dos cidadãos que aqui vivem e trabalham.
Curiosamente, este discurso surge como crítica à reunião que juntou algumas personalidades de partidos de esquerda e independentes que se juntam ao protesto anti-austeridade. Personalidades como o reitor da Universidade de Lisboa, Professor António Nóvoa, que num discurso aplaudido de pé apresentou com clareza um conjunto de ideias para podermos desenvolver o país fora do espartilho das regras e regulamentos impostos pela nossa permanência na zona euro.
A ver com atenção o vídeo que se segue, entre o minuto 2:00 e o 5:15
27 Quarta-feira Mar 2013
Posted acabar com o medo, accountability
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Embora sabendo que as alterações da carga horária carecem de uma revisão do ECD, nomeadamente no que diz respeito aos limites das suas componentes letiva e não letiva, o ministro anunciou que o próximo ano será o último em que vigorarão as reduções previstas no artigo 79, tal como este foi o último ano em que não houve mobilidade especial para os professores.
A menos que o ministro e o governo sejam cirurgicamente removidos, que é o que se deve fazer aos tecidos cancerosos que colocam em risco a vida das pessoas como é o caso do governo Passos Coelho.
25 Segunda-feira Mar 2013
Posted acabar com o medo, acção pública
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Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água da sua lagoa fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao aumento da temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve.
Inchado e feliz.
Por outro lado, outro sapo colocado nesse mesmo recipiente com a água já a ferver, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, mas vivo!
A persistência da nossa manutenção no euro torna-nos muito parecidos com o primeiro sapo e, aparentemente, também estamos prontos a morrer, miseráveis mas felizes.
Tudo porque nos dizem que está tudo muito bem, ou o que está mal vai passar, é só uma questão de tempo. Estamos à beira da morte mas ficamos a boiar, estáveis e apáticos, na água que aquece a cada minuto. Vamos acabar por morrer, exangues e felizes, sem percebermos o que se passa à nossa volta.
Há por aí muitos sapos a serem fervidos, que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a coragem: “manda quem pode e obedece quem tem juízo” credor dixit.
Numa altura em que a única hipótese de sobrevivência dentro do euro dependeria da existência de uma federação solidária, que sabemos ser uma impossibilidade política, acreditar no papão da ruína associado ao regresso a uma moeda nacional é o mesmo que ficar dentro do caldeirão enquanto a água continua a aquecer.
Por mim estou pronto a saltar, mesmo que com isso parta uma perna ou esfole um braço.
20 Quarta-feira Fev 2013
Posted acabar com o medo, acção pública, accountability
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Ao contrário do que afirmou Luís Montenegro, numa intervenção parlamentar, não é porque o povo impede Relvas de discursar na academia, ou obriga Passos Coelho a ouvir “Grândola, vila morena” antes de debitar mais umas quantas inanidades da sua tribuna, que a democracia passa a ser abalroada.
A democracia está a ser abalroada, amarfanhada, ridicularizada, cada dia em que acordamos com um Passos Coelho como 1º ministro, um Relvas como ministro inamovível e uma longa série de rapazolas a dirigirem ministérios, como é o caso dos inexistentes Crato e Santos Pereira, do Macedo das polícias ou do Mota “acabar com a segurança social” Soares.
A democracia está moribunda com as políticas de empobrecimento e de capitulação face ao capital e ao estrangeiro, que este governo pratica desde que entrou em funções.
Se alguém tem que ser abalroado é o governo PSD/CDS, os ministros que o compõem e a maioria parlamentar que o sustenta. E ontem já era demasiado tarde.
13 Quarta-feira Fev 2013
Posted (in)verdades, acabar com o medo
inCom papas e bolos se enganam os tolos, ou de como o governo quer transformar pacatos cidadãos, consumidores de bens e serviços, em agentes do fisco.
12 Sábado Jan 2013
Posted acabar com o medo, acção pública
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Que o relatório do FMI não é mais do que a resposta a uma encomenda feita pelo governo de Passos Coelho, Vítor Gaspar, Carlos Moedas e António Borges, para legitimar as medidas que gostariam de ter incluído no seu programa de governo mas não tiveram coragem de fazer, já quase todos os portugueses perceberam.
Face a um embuste tão mal amanhado apenas dois tipos de respostas se podem dar:
No entanto, porque o estado a que isto chegou é verdadeiramente deplorável e importa dar um rumo ao país, torna-se necessário recentrar a discussão a partir de premissas não viciadas e que possam dar sentido ao futuro.
Para isso temos que perceber que a narrativa da necessidade da redução da despesa é completamente falsa, não porque se possa “gastar à tripa-forra”, mas porque é também falsa a premissa de que não é possível aumentar a receita. É que quando se fala de aumentar a receita não temos que nos limitar a pensar em aumentar os impostos sobre os rendimentos do trabalho, ou até sobre o capital alocado à produção de bens e serviços.
O que é preciso é, por um lado taxar de forma justa e exemplar os lucros especulativos e o capital ocioso, e por outro incentivar o aumento da produção de bens transaccionáveis, investindo no sector primário e no sector secundário.
É aumentando a produção que se pode aumentar a receita, mantendo ou até diminuindo o esforço fiscal individual. E é também aumentando a produção que se criam mais e novos postos de trabalho, gerando assim mais receita que possa acomodar a despesa com o estado social que queremos e precisamos.
Se para aumentar a produção em alguns dos sectores for preciso por em causa muitas das regras restritivas que nos foram impostas desde a nossa adesão à comunidade europeia – abate da frota pesqueira, redução da produção agrícola, destruição da indústria petro-química e metalo-mecânica, etc. – então que se renegoceiem essas regras ou se discuta a nossa permanência numa europa madrasta, que nos coloniza e torna escravos no nosso próprio país. O que não podemos é deixar que o futuro seja de um darwinismo social absurdo, que põe em causa a coesão nacional e o bem-estar dos nossos vindouros.
16 Sexta-feira Nov 2012
Posted acabar com o medo, acção pública
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Dois dias depois da Greve Geral em que, de forma corajosa e determinada, muitos milhares de trabalhadores se dispuseram a abdicar de um dia de salário e saíram do conforto das pantufas em frente ao televisor, vindo para as ruas manifestar a sua oposição firme às políticas de empobrecimento e destruição da economia, é possível olhar para o espetáculo que foi servido em direto por televisões e rádios, tentando descortinar os rostos dos responsáveis para lá do fumo e das sombras em que estes se movem.
Embora tenha tido criação e encenação nas altas instâncias do poder político e policial que, conjunturalmente, está em funções, o que foi mostrado aos portugueses e ao mundo foram apenas os figurantes, tendo ficado por exibir a ficha técnica em que apareceriam os nomes dos bonecreiros e guionistas.
Há perguntas que têm que ser feitas e outras para as quais temos que exigir respostas.
Estas são apenas algumas das perguntas que estão sem resposta e que têm que ser incluídas numa reflexão minimamente séria e objetiva sobre o que está a acontecer na democracia em que ainda vivemos.
No seu trabalho de investigação, que deu origem à publicação de “A Doutrina do Choque”, Naomi Klein deixa clara a ideia de que o triunfo democrático da “liberdade do mercado” não passa de um mito perigoso para a democracia e para as liberdades cívicas. Em todos os países em que as teorias da desregulação total da economia foram postas em prática, foi necessário utilizar catástrofes naturais, ou recorrer a repressão de dimensão desproporcional, para causar o choque e o terror que impeça as pessoas de reagirem.
O episódio de quarta-feira, em frente ao parlamento, segue a mesma linha e deixa no ar a suspeita de que o objetivo da carga policial não foi a contenção da violência dos alegados “profissionais da desordem”, mas sim a dissuasão de mais protestos por parte daqueles que se manifestam, pacífica mas determinadamente, em defesa dos seus direitos espezinhados.
15 Quinta-feira Nov 2012
Posted acabar com o medo
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Do outro lado tem estes, à escolha ou todos juntos: