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Monthly Archives: Janeiro 2013

A manifestação dos professores que não ficam em casa a dizer mal dos que lutam

27 Domingo Jan 2013

Posted by fjsantos in acção pública

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luta dos professores, luta sindical

Ontem de manhã, depois de ter confirmado as previsões meteorológicas e sabendo que a decisão de terminar a manifestação no Rossio significava que o desafio dos números já estava vencido, entretive-me a espreitar os blogs de referência dos professores que servem de fonte aos jornalistas que fazem educação.

Naquele que se edita mais a norte encontrei uma pérola retirada do CM de dia 25 – PROTESTO JUNTA 7800 PROFESSORES. Já no blogdosmilhões não era o editor chefe quem mais zurzia na manifestação dos sindicalistascomunistas. Para esse ficou a tarefa de manter o lowprofile, postando alguns cartazes de apelo à manifestação. Já ao legionárionortenho ficou adstrita a missão de colocar umas postas de pescada de gozo, ficando a cargo dos comentadeiros a tarefa de desvalorização da iniciativa, com base na filiação partidária (deles por oposição à que é atribuída às organizações promotoras).

Hoje, perante a evidência de uma Avenida da Liberdade cheia e de uma praça do Rossio a transbordar de determinação, o discurso deixou de se centrar no números e passou a fixar-se na qualidade da manifestação, na idade dos manifestantes, ou na pertinência das intervenções.

26 de JaneiroRossio transbordante de indignação e determinação

26 de Janeiro
Rossio transbordante de indignação e determinação

Corrigindo claramente o tiro, o Arlindo lá começa por reconhecer que gostou do discurso de Mário Nogueira e termina com o reconhecimento da necessidade de unidade na ação de todos os professores:

Para aquecimento esteve bem esta manifestação e o pedido deixado por Mário Nogueira às restantes organizações sindicais para futuras organizações conjuntas pode levar a que realmente se realize uma coisa grande e que não sirva apenas os interesses partidários. E isso faz falta daqui para a frente.

Já o individualistacríticodoscoletivos continua a sua estratégia. O editor chefe faz o papel de polícia bom e pacifica a magna questão dos números, ficando pelos 30.000. Aos professoresqueestãonaescola (que alegadamente são só os que frequentam o blogdosmilhões) compete comparar essa ninharia de 30.000 com o número mítico de 120.000, que na sua santa ingenuidade foi obtido por obra e graça do espírito santo (não o do banqueiro, mas o celestial), dos movimentos indy e dos blogues de professores.

Aparecem até alguns especialista em sociologia docente que conseguem explicar que não se viam professores com menos de 40 anos, porque só os que ultrapassaram essa faixa etária aceitam ser pastoreados por sindicalistascomunistasfaçanhudosedebigode.

Professores sindicalizados com menos de 40 anos

Professores sindicalizados com menos de 40 anos

Não há dúvida de que o pensamento dominante de direita tem uma enorme capacidade de militância blogosférica, sobretudo entre os professoresprotestantesdesofá. O que não impede que o mundo continue a rodar, o tempo a passar e que o limite de vida destas políticas esteja prestes a terminar.

Nós sabemos porque não ficamos em casa

26 Sábado Jan 2013

Posted by fjsantos in acção pública

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luta dos professores, Resistência

Este é o primeiro dia do resto da nossa luta, pelo que esta grande Manifestação ditará o que se vai seguir, quer no que respeita à luta, quer em relação ao que o governo irá efectivamente fazer.

Este é o primeiro dia do resto da nossa luta, pelo que esta grande Manifestação ditará o que se vai seguir, quer no que respeita à luta, quer em relação ao que o governo irá efectivamente fazer.

Relatório ou encomenda pouco interessa

12 Sábado Jan 2013

Posted by fjsantos in acabar com o medo, acção pública

≈ 1 Comentário

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Combate político, políticas públicas

Que o relatório do FMI não é mais do que a resposta a uma encomenda feita pelo governo de Passos Coelho, Vítor Gaspar, Carlos Moedas e António Borges, para legitimar as medidas que gostariam de ter incluído no seu programa de governo mas não tiveram coragem de fazer, já quase todos os portugueses perceberam.

Face a um embuste tão mal amanhado apenas dois tipos de respostas se podem dar:

  1. recusar liminarmente a discussão do conteúdo do relatório, alegando a sua desonestidade, falsificação grosseira de dados e mistificação da realidade;
  2. entrar na discussão utilizando como arma de negociação a ridicularização e o absurdo, opondo às proposta obscenas que estão contidas no relatório um conjunto de propostas que também serão inaceitáveis para os grandes accionistas das empresas financeiras e seus mandatários locais.

No entanto, porque o estado a que isto chegou é verdadeiramente deplorável e importa dar um rumo ao país, torna-se necessário recentrar a discussão a partir de premissas não viciadas e que possam dar sentido ao futuro.

Para isso temos que perceber que a narrativa da necessidade da redução da despesa é completamente falsa, não porque se possa “gastar à tripa-forra”, mas porque é também falsa a premissa de que não é possível aumentar a receita. É que quando se fala de aumentar a receita não temos que nos limitar a pensar em aumentar os impostos sobre os rendimentos do trabalho, ou até sobre o capital alocado à produção de bens e serviços.

O que é preciso é, por um lado taxar de forma justa e exemplar os lucros especulativos e o capital ocioso, e por outro incentivar o aumento da produção de bens transaccionáveis, investindo no sector primário e no sector secundário.

É aumentando a produção que se pode aumentar a receita, mantendo ou até diminuindo o esforço fiscal individual. E é também aumentando a produção que se criam mais e novos postos de trabalho, gerando assim mais receita que possa acomodar a despesa com o estado social que queremos e precisamos.

Se para aumentar a produção em alguns dos sectores for preciso por em causa muitas das regras restritivas que nos foram impostas desde a nossa adesão à comunidade europeia – abate da frota pesqueira, redução da produção agrícola, destruição da indústria petro-química e metalo-mecânica, etc. – então que se renegoceiem essas regras ou se discuta a nossa permanência numa europa madrasta, que nos coloniza e torna escravos no nosso próprio país. O que não podemos é deixar que o futuro seja de um darwinismo social absurdo, que põe em causa a coesão nacional e o bem-estar dos nossos vindouros.

A “refundação” do estado já começou com a criação de um novo ministério no governo de Passos Coelho

02 Quarta-feira Jan 2013

Posted by fjsantos in a bem da nação

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conhecimento, Estratégia

O governo português, do 1º ministro Passos Coelho, do 2º ministro Vitor Gaspar e do 3º ministro Paulo Portas, é um governo de fé, cujos ministros crêem profundamente nas virtudes da pobreza, da caridade e da esperança de que não acabaremos todos como “o cavalo do inglês”.

Trata-se de uma fé inabalável, que tem por base o trabalho de um ministro pouco conhecido, mas que finalmente é possível trazer para o convívio do público, graças à refundação do governo neste ano da graça de 2013.

Juntam-se fotos comprovativas:

ministério

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