Etiquetas
Vá-se lá ser prior numa freguesia destas.
Bom e bem feito só se forem os “dótores” que tudo sabem, tudo vêem e tudo antecipam, quais pitonisas de Delfos
27 Quinta-feira Jan 2011
Posted acção pública
inEtiquetas
Vá-se lá ser prior numa freguesia destas.
Bom e bem feito só se forem os “dótores” que tudo sabem, tudo vêem e tudo antecipam, quais pitonisas de Delfos
27 Quinta-feira Jan 2011
Posted interesse público
inEtiquetas
Com muito populismo à mistura mas com alguns laivos de humor e, sobretudo, com a firmeza de quem sabe que o poder económico tem que depender do poder político:
26 Quarta-feira Jan 2011
Posted (in)verdades, ética, educação, escola privada, escolha da escola
inEtiquetas
Em defesa da “liberdade de escolha” vale tudo… até achar que os assalariados se dispõem a abdicar do seu sustento em defesa do lucro do patrão.
Para quem tenha dúvidas sobre a seriedade dos santos patrões do privado, nada como ouvir as palavras dos próprios:
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1765996 ou ler a notícia em http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1765996
24 Segunda-feira Jan 2011
Posted accountability
inEtiquetas
Este post não se destina a reflectir sobre vitórias e derrotas da noite de ontem. Também não pretendo discutir se a estratégia de cada um dos candidatos (e seus apoiantes), que se reclamaram representantes de um pensamento de esquerda, foi a melhor tendo em vista o objectivo de derrotar o candidato da “direita unida”.
Limitar-me-ei, por isso, a contar a experiência de um presidente de mesa de voto, num concelho onde Cavaco Silva não conseguiu atingir os 50% de votos, mas onde aumentou significativamente os resultados obtidos, em eleições anteriores, pelos partidos que o apoiaram.
Um primeiro ponto para referir o inacreditável da situação vivida por causa do “must” tecnológico, que é o cartão do cidadão.
O que aconteceu é o resultado de uma soma explosiva:
Foi assim que umas quantas centenas de milhar de cidadãos se dirigiram ontem à sua mesa de voto habitual, não estando munidos dos instrumentos habituais para o exercício do direito de voto. Em larga medida por culpa da administração que não cuidou de lhes prestar a devida informação, em tempo útil. Mas também por culpa própria, por não procurarem informar-se nos locais apropriados, e em data anterior, se a sua secção de voto era ou não a habitual.
Foi assim que muitos cidadãos descobriram, na mesa em que votavam há muitos anos, que o cartão do cidadão os tinha mandado votar noutra assembleia de voto, ou mesmo noutra freguesia. Com a agravante de que lhes tinha sido dito, pelo funcionário que o atendeu nos serviços de identificação, que o número de eleitor estava lá no cartãozinho.
Não sei que influência este disparate teve nos números da abstenção. Não tenho dúvidas que contribuiu para o seu aumento, porque vi vários cidadãos a abandonar a assembleia de voto sem exercerem o seu direito e justamente indignados com o que lhes estava a suceder.
Quanto à mesa de voto a que presidi foi atípica, quanto aos números da abstenção, uma vez que votaram 63,53% dos eleitores inscritos. Esse acréscimo na votação, que se cifrou em mais 16% de votantes do que a média nacional, traduziu-se nos seguintes resultados por candidatura: Cavaco Silva 46,52%, Manuel Alegre 23,34%, Fernando Nobre 16,55%, Francisco Lopes 8, 27% José M. Coelho 3,47% e Defensor de Moura 1,82%.
Isto vale o que vale, mas num concelho em que nas últimas legislativas o PS, o BE e o MRPP somaram 51,3%, a soma dos três candidatos que colheram apoios nessas áreas políticas foi apenas de 41,47%. Já Cavaco atingiu na Amadora 45,04%, enquanto a soma de PSD e CDS/PP foi em 2009 de 31,14%.
Admitindo não ter havido transferências directas de voto, podemos imaginar a quem beneficiou e a quem prejudicou o aumento da abstenção.
21 Sexta-feira Jan 2011
Posted acção pública
inEtiquetas
Um discurso que apela à inteligência e bom senso dos portugueses
Dia 24, seja qual for o resultado, a Luta Continua.
19 Quarta-feira Jan 2011
Posted acção pública
inEtiquetas
Contrariando a vulgata opinativa, que afirma que a candidatura de Francisco Lopes se limita a marcar presença nas eleições, temos assistido da parte deste candidato a um trabalho incansável de discutir o futuro do país com aqueles que são os seus construtores e são também o seu futuro.
19 Quarta-feira Jan 2011
Posted acabar com o medo, autoritarismo
inEtiquetas
Para lá do que é noticiado pelo Público, é importante notar que o dirigente da FENPROF, Marco Rosa não foi julgado hoje porque, apesar de ter sido detido, algemado, metido na carrinha da polícia como um bandido e levado em alta velocidade para a esquadra, foi presente a tribunal para julgamento sumário sem estar acusado de nada. De facto a polícia acabou por justificar no tribunal que Marco Rosa foi algemado para sua própria segurança.
Terá que voltar ao tribunal no dia 2 de Fevereiro para saber o que será feito do processo agora instaurado.
Quanto à acusação feita contra o dirigente do STAL de se ter atirado para o chão, resistindo à detenção, constitui uma mentira grosseira. Na verdade José Manuel Marques nem sequer caiu ao chão quando empurrado, quanto mais ter-se atirado de propósito para resistir e incitar outros à resistência.
É também por causa desta forma cobarde de assumir as responsabilidades por parte das forças policiais que se impõe a apresentação de queixa contra os seus autores. Até porque mesmo com as sondagens que nos vendem a inevitabilidade de continuarmos a ser governados pelas forças da direita neoliberal, representada por Cavaco e Sócrates, Portugal continua a ser formalmente um Estado de direito.
19 Quarta-feira Jan 2011
Posted acabar com o medo, acção pública
inEtiquetas
a arte da guerra, Combate político, luta sindical, Resistência
16 Domingo Jan 2011
Posted a bem da nação
inEtiquetas
Ao contrário da narrativa que nos é imposta, cada português maior de 18 anos tem direito a usar o seu voto de acordo com o que pensa e com os seus próprios interesses.
Tendo absoluta consciência de que a luta não se resume (não pode de todo resumir-se) ao voto ritualizado nas eleições para os diferentes órgãos de governo da república, é fundamental perceber que o voto também é uma das armas que os trabalhadores têm no seu combate contra a investida do capital e dos que o representam.
Se as sondagens e as primeiras páginas dos jornais fossem os donos dos votos de cada português não seria preciso realizar eleições. Fazia-se um concurso, escolhia-se uma das várias empresas que vendem sondagens de acordo com os resultados desse concurso e entregava-se a governação do país ao(s) candidato(s) por ela indicado(s) como vencedor(es). Além de rápido era muito mais barato.
Acontece que mesmo esta espécie de democracia em que vivemos exige um pouco mais de seriedade e, como tal, é preciso que no próximo domingo haja portugueses que se decidam a ir votar, e outros que cumpram o dever cívico de escrutinar esses votos, para sabermos de há um vencedor à 1ª volta ou se temos que votar numa segunda volta para escolher o presidente para os próximos 5 anos.
E, por muito que as sondagens sejam fiáveis, não sabemos hoje quem serão os dois candidatos a essa 2ª volta (mesmo se a “intuição” de cada um já determinou o futuro).
A comunicação social, financeiramente dependente dos grupos económicos que são “os donos de Portugal”, tem andado a vender-nos a narrativa de que há um candidato de “centro-direita” e cinco candidatos de esquerda que o querem derrotar. No entanto, um alienígena que aterrasse hoje em Portugal e analisasse os discursos e os percursos políticos dos 6 candidatos presidenciais chegaria a uma outra conclusão. Na verdade há um candidato da direita, um candidato da esquerda, três candidatos alegadamente do “centro-esquerda” (insuflados por Sócrates de forma a garantir a vitória rápida do seu candidato) e um “outsider” ultramontano que apenas pretende ganhar notoriedade no seu combate político regional.
Face a este cenário a disputa pode vir a assumir contornos inesperados, como aconteceu há três anos no Chipre.
E se o exemplo se repetisse, muitos dos desgostos e desencantos dos portugueses com a política e os políticos poderiam começar a ser superados. Porque há quem esteja na política para servir o povo a que pertence e não para se servir dos cargos que desempenha em benefício próprio e do seu círculo de amigos.
É por isso que deixo aqui o apelo para que no dia 23 votem na única candidatura que, por ser de esquerda, é patriótica e defende quem vive da força do seu trabalho e não à custa da exploração do trabalho alheio.
14 Sexta-feira Jan 2011
Posted educação, escola privada
inEtiquetas
Não sei quantos professores do ensino privado participaram na greve geral de 24 de Novembro.
Não sei quantos colégios fecharam no dia 24 de Novembro, como consequência da greve geral.
Sei que as condições objectivas em que trabalham os professores do ensino privado, e a sua enorme dependência em relação à “boa-vontade” dos seus patrões, são factores impeditivos de uma acção reivindicativa mais forte e consequente.
Infelizmente para eles, o que previ neste post de apelo à mobilização para a greve geral de 24 de Novembro tem confirmação nas notícias de hoje publicadas no DN e no Público