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Category Archives: absurdos

da escola como ocupação do tempo dos jovens

10 Quarta-feira Fev 2016

Posted by fjsantos in absurdos, autonomia, liberdade

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tempo escolar

O conceito de “escola a tempo-inteiro“, que Maria de Lurdes Rodrigues impôs para o 1º ciclo, é algo com que discordo em absoluto, por diversas razões de que destaco as seguintes:

  • permanecer diariamente num espaço vigiado, supervisionado e controlado por adultos, tendo que se conformar em permanência com regras impostas por esses mesmos adultos, pode servir para amestrar jovens submissos e descansar progenitores que estão ocupados a “viver a sua vida”, ou a vender o seu suor a um ou mais patrões; não servirá, nunca, para funcionar como o espaço de liberdade, criatividade e descoberta do mundo, que a minha geração e muitas outras antes e depois da minha tiveram a felicidade de usufruir;
  • ocupar o tempo de todos os alunos de uma escola, para além do tempo estritamente necessário ao desenvolvimento do currículo escolar, implica a existência de recursos muito diversificados em termos de espaços, equipamentos, materiais, técnicos e humanos, para além da indispensável reformulação do quadro mental de directores, professores e outro pessoal adstrito ao funcionamento dessa escola;

Espero que a ideia não seja para levar a sério e desejo que as famílias percebam e tenham as condições necessárias para se implicar na educação dos seus filhos, libertando a escola para a sua função fundamental: dar às novas gerações os instrumentos e o conhecimento que necessitam, para que tenhamos no futuro cidadãos felizes, autónomos e comprometidos com o desenvolvimento da sociedade em que estão inseridos

Absurdo ou alucinação?

11 Quinta-feira Jul 2013

Posted by fjsantos in absurdos

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Combate político

Felizmente, um compromisso assumido anteriormente impediu-me de assistir ao disparate que terá sido a comunicação presidencial de ontem à noite.

No entanto, durante a reunião de trabalho em que participava, chegou-me às mãos um texto de uma agência noticiosa, com o resumo das declarações de Cavaco Silva.

Numa primeira leitura fiquei indignado (ainda mais do que já era possível imaginar), ao perceber que o presidente se arrogava o direito de condicionar os resultados de uma futuras eleições antecipadas (para as calendas), já que exige que os partidos do centrão se ponham de acordo com um futuro governo saído dessas longínquas eleições (seja qual for o resultado que se verifique nas urnas).

Mas mais tarde, ao voltar para casa e ouvindo as notícias e comentários da rádio, dei por mim a pensar que o homem alucinou de vez, está irremediavelmente atacado pelo “alemão”, ou então deu em fumar cigarros para rir. É que a decisão que tomou constitui uma impossibilidade absoluta, como passo a explicar:

  • o presidente considera que o governo actual está em plenas funções;
  • o governo actual não tem ministro dos negócios estrangeiros, que se demitiu irrevogavelmente desse cargo específico;
  • o governo atual também não tem ministro da economia, nem 1º ministro, já que este último escolheu para o cargo da economia uma personalidade que não é o Álvaro, ao mesmo tempo que reconheceu que o seu actual governo tinha que ser remodelado, porque a aliança partidária que o sustentava não aceitava a manutenção do Álvaro nem a continuidade da política austeritária das finanças.

Confuso?!?! Não, apenas anedótico, não se tratasse da vida de um povo e de um país secular. E com a agravante de a nossa constituição não possuir nenhum mecanismo de remoção de um presidente que, manifestamente, vive numa realidade virtual alucinada.

Até quando teremos que aturar os dislates destes banqueiros?

02 Sábado Mar 2013

Posted by fjsantos in absurdos

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Combate político

João Maurício Fernandes Salgueiro iniciou a sua vida profissional como técnico do Banco de Fomento Nacional, foi director do Departamento Central de Planeamento, vice-governador do Banco de Portugal, presidente dos Conselhos de Administração Banco de Fomento Nacional e da Caixa Geral de Depósitos e presidente da Associação de Bancos Portugueses. Como aposentado da Caixa Geral de Depósitos, recebe uma pensão de 14 352 euros, que acumula com o salário da presidência da Associação Portuguesa de Bancos.

No dia em que os portugueses vão manifestar-se contra a cuestupidez das políticas das troikas, e um dia depois de sermos informados de mais um record negativo no desemprego em Portugal e na Europa, ainda temos que levar com as soluções estapafúrdias de gentalha desta estirpe:

Há coisas óbvias: há falta de gente para cuidar dos idosos; todos os anos há incêndios porque as matas não estão tratadas. É assim tão complicado pôr as pessoas a tratar das matas?… A seguir à guerra, as pessoas trabalharam com as mãos. Temos cá engenheiros e professores de Matemática a trabalhar na construção civil. Vieram da Ucrânia. E uma grande parte das pessoas, se não trabalharem aqui, vão trabalhar para outro país.

Um tipo destes que acumula uma pensão milionária com um salário de uma instituição que vive à custa dos nossos impostos, não é capaz de ter a sensatez de não ofender quem vive a tragédia do desemprego e a infelicidade de não poder desenvolver a actividade para que se qualificou? E não se pode exterminá-los?

O espelho invertido (*)

25 Segunda-feira Fev 2013

Posted by fjsantos in absurdos, denúncia

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Realizou-se no sábado a Conferência Nacional em Defesa de um Portugal Soberano e Desenvolvido.

Entre as diversas intervenções, de enorme qualidade, houve uma que se destacou pela forma como emocionou todos os presentes, que no final agradeceram com um forte aplauso de pé.

A intervenção da actriz Joana Manuel merece ser lida com atenção e, com a devida vénia, atrevo-me a publicá-la aqui.
Há umas semanas pediram-me que fizesse uma pequena intervenção pública que “juntasse os problemas dos jovens, da precariedade e da emigração”. A minha reacção a esta etiqueta começa a ser recorrente. Jovem, eu? Mas por alminha de quem?

É verdade que enquanto crescia percebi que o conceito de “jovem” se esticava à medida que eu própria avançava na idade. Primeiro o Cartão Jovem até aos trinta anos — quando eu tinha quinze se alguém me dizia que aos trinta se era jovem, eu ria-me. Depois esta noção de que uma licenciatura não vale sem mestrado que não vale sem doutoramento, que não vale sem uma sucessão inefável de estágios não-remunerados porque nunca se ganha experiência suficiente e em casa dos pais até se está muito bem. Quando eu tinha quinze anos, se pensasse que esperaria até aos vinte e quatro para ter o meu espaço, eu ria-me — e hoje, aos trinta e seis, percebo que muitos da minha idade nunca tiveram o seu espaço ou já o perderam entretanto. Pois é. Mas eu tenho trinta e seis anos. Jovem, eu? Então e nós fazíamos pouco dos jovens agricultores de quarenta anos? E comecei a pensar nisto tudo e o caldeirão cada vez me parecia mais uma caldeirada. E dei por mim a debruçar-me no caldeirão, a procurar nele o nosso reflexo.

A dureza da vida e a precariedade fizeram, dos nossos pais e dos nossos avós, adultos antes do tempo. Os homens que nunca foram meninos, as meninas que pareciam já ter nascido mulheres. Os adultos de nove, dez, onze anos, a trabalhar de sol a sol nas cozinhas de famílias endinheiradas. Como a minha mãe fez antes de aos dezoito anos dar o salto para os Pirinéus. Os adultos de nove, dez, onze anos, vindos sozinhos do Alentejo e que sozinhos abriam de madrugada as portas dos cafés na Defensores de Chaves e comiam uma sandes por dia. Como fez o meu pai, que aos quinze anos estava convencido de que havia de morrer de tuberculose, antes sequer de imaginar que eu ou a minha irmã pudéssemos existir. Foi essa a realidade que me deu a rede que hoje me segura não poucas vezes, substituindo a rede que o Estado me nega a cada dia mais. O património do pequeno comércio construído pelos homens que nunca foram meninos, pelas meninas que parecem já ter nascido mulheres. E que o fizeram para isso mesmo, para nos segurar. Para que não andássemos para trás. Para que nós vivêssemos melhor. Para que nós vivêssemos.

Eu só nasci depois da revolução. O meu pai era um jovem de 37 anos, e recusava-se a ter filhos em ditadura. Sou do ano da Constituição e quando eu nasci, aquele jovem de 37 anos era um adulto há muito feito, seguro de que a democracia recém-conquistada nos distanciaria mais e mais as realidades, a minha da dele. Deu-me alimento e pensamento, escola e saúde, arte e livros e liberdade. Ensinou-me a cantar que o povo é quem mais ordena e que havíamos de chegar ao fim da estrada unidos como os dedos da mão. E eu também pensei que nunca poderíamos voltar atrás. Mas hoje percebo que o que tornava o meu pai um adulto é o que a mim me impede de o ser. A precariedade e a falta de horizontes. Um Estado que se nega a retribuir-me o que me deve. Uma Segurança Social que, ao invés de me amparar, me persegue, me suga uma contribuição altíssima todos os meses para depois me negar a baixa médica, a licença de maternidade, o subsídio de desemprego.

Trabalhei quase uma década num teatro nacional, num teatro do Estado, que agora é uma EPE. A recibos verdes. Com os descontos para a Segurança Social totalmente a meu cargo. Com contratos sucessivos de prestação de serviços. Sem qualquer tipo de subsídio. E mesmo assim, para o meu meio, para a minha classe profissional, fui uma privilegiada. Tive trabalho relativamente bem remunerado durante um longo período de tempo, apesar dos horários desregulados e da falta de direitos. Dei o couro e o cabelo, como antes de mim dera o meu pai. E quando saí, como aconteceu com o meu pai quando decidiu que não queria mais patrões, saí sem nada. Bom, saí com boas memórias e um currículo que hoje não me serve para muito, com as artes estranguladas e chutadas para canto. Mas mais nada. Pago 20 euros por uma urgência hospitalar e não tenho perspectivas de vir a ter uma reforma digna. Quero ser mãe e não vejo muito bem como vou conseguir fazê-lo. Quero trabalhar e não me deixam. E mesmo assim vou cumprindo umas tarefas que me pagam as contas. E mesmo assim, no hoje que vivemos, sinto-me uma privilegiada. Uma jovem privilegiada.  E se eu sou jovem, pergunto: o que sabemos quando sabemos que um em cada dois jovens que não emigraram estão neste momento desempregados? Jovens de que idades?

Tenho muitos amigos que já saíram ou estão em vias de sair. Tenho amigos que foram completar a sua formação no estrangeiro e queriam voltar, mas não conseguem. Outros regressam, contra tudo e contra todos. E contra todas a probabilidades de conseguirem construir uma vida mais estável, mais rica, mais vida que a dos seus pais. Eu, lá está, olho em volta e sou privilegiada. Continuo a comer todos os dias. Continuo a ter um tecto. E continuo a passar recibos. Embora seja cada vez mais difícil cobrá-los, mas continuo, quinze anos depois de ter começado a trabalhar.

Será que é isto ser empreendedor? Devo sentir-me feliz, portanto, devo sentir-me uma peça activa desta velha ordem mundial cheia de operações plásticas. Vivo de prestar serviços, consecutivamente às mesmas entidades sem que disso alguma vez advenha qualquer vínculo. Ou sem que o Estado reconheça o estatuto de intermitência inerente à minha profissão e que em França, por exemplo, que está longe de ser um paraíso, nem se discute. Não é um estatuto de privilégio: cria uma rede de segurança, mas estabelece também deveres, trabalho pedagógico, projectos com as comunidades, actividade constante mesmo quando não se tem um espectáculo em cena. Aqui sou uma “subsídio-dependente”. Embora na minha profissão preste um serviço consagrado na Constituição e que o Estado na realidade não subsidia, antes delega.

Subsídios, esses de que me dizem que eu dependo, nunca os vi: nem de Natal, nem de férias, nem de desemprego, nem por doença. Nem eu, que sou por natureza intermitente, nem a grande maioria da minha geração ou das gerações imediatamente anterior e posterior à minha, que têm funções fixas, horários fixos, hierarquia fixa, local fixo de trabalho. Rede de segurança? Apenas aquela mesma construída pela vida dura da minha mãe que já nasceu mulher, pelo esforço imensurável do meu pai que nunca foi menino.

E foi isso que percebi que percebia ao preparar esta intervenção: o que impediu os meus pais de serem jovens é aquilo que me cola à pele o epíteto. Jovem. É uma espécie de espelho invertido. Não sei se basta passar através dele, como a Alice. Um dia vamos mesmo ter de parti-lo.

*Intervenção na Conferência Nacional Em defesa de um Portugal soberano e desenvolvido, na Faculdade de Ciências de Lisboa, a 23 de Fevereiro de 2013

A ADD volta a atacar

25 Domingo Nov 2012

Posted by fjsantos in absurdos, avaliação de professores

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ADD

E aí temos, de novo, a febre avaliativa dos que se acham “xalentes” e imaginam que quando (e se) houver descongelamento das carreiras passarão logo para outros escalões. Mas também dos que sonham em “compor” o orçamento anual com os trocos (100€/avaliado) que irão auferir pelo trabalho de manter de pé a farsa da ADD – versão Crato.

Motivos para rejeitar a “coisa” não faltam, agora que não existe qualquer possibilidade de manter a chantagem e a pressão sobre a fragilidade dos contratados. Tal como está, a avaliação regulada pelo DR 26/2012 e pelo DN 24/2012 apenas se destina a:

  1. exercer e exacerbar o controlo hierárquico das estruturas de gestão, de topo e intermédia, sobre os professores avaliados;
  2. diminuir as margens de autonomia e criatividade dos avaliados, promovendo a normalização do ensino;
  3. induzir uma divisão artificial da carreira que, tendo sido tentada com a criação da categoria de professor titular, é agora retomada com a criação de uma elite de professores avaliadores externos.

além de que os procedimentos de avaliação previstos:

  1. não produzirão qualquer alteração no desenvolvimento da carreira dos avaliados, enquanto as carreiras não forem descongeladas;
  2. não prevêem mecanismos que promovam a melhoria da qualidade do desempenho do avaliado, garantindo a este e ao avaliador externo as condições de tempo e espaço para a discussão e reflexão conjunta sobre as práticas letivas observadas, sem prejuízo dos respetivos tempos de repouso.

Claro que também há as propostas de requerimento para escusa de avaliador externo, porque o que a malta gosta mesmo é de receitas pronto-a-usar para não ter muito trabalho a ler e a fundamentar o que escreve ou diz.

Assim, aqui deixo uma sugestão a quem passar por aqui e estiver interessado:

Escusa-de-Avaliador-Externo-1

Aos poucos, a interrogação vai-se afirmando: a quem interessou o espetáculo de 4ª feira no parlamento e porque é que não foi dada ordem para atuar mais cedo?

19 Segunda-feira Nov 2012

Posted by fjsantos in absurdos, accountability

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a arte da guerra, luta política

Não há uma única razão de segurança aceitável para manter a polícia e o parlamento sujeitos à martirização transmitida em directo. Mas pode haver razões políticas: o argumento da martirização conseguiu transformar uma carga policial num acto aceitável para a maioria dos portugueses; e em imediata sequência transformou as manifs em territórios de risco. Se isto interessa a alguém, não é seguramente ao Menino Jesus.

Ana Sá Lopes, i online

É por isso que se torna premente a responsabilização do comandante da força policial presente no parlamento e do ministro da Administração Interna, que foi claro ao descrever os incidentes como causados por “meia-dúzia de profissionais da desordem”, que até estariam identificados para posterior detenção.

Para “defender esta ordem” percebe-se o aumento de 10% dado à polícia

15 Quinta-feira Nov 2012

Posted by fjsantos in absurdos

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Estratégia

Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo, assumiu em 2006 que “há guerra de classes, com certeza, mas é a minha classe, a classe rica, que está a fazer a guerra, e estamos a ganhá-la”. Anteontem, voltou a recordar–nos que só paga 17% em impostos, enquanto os seus empregados pagam 33% ou 41%.

Ontem foram os “profissionais da desordem” a aguentar a carga policial dos “aumentados” desta república em crise, mas eu não me importei porque não sou profissional da desordem…

Despedimento de jornalistas, democracia e imprensa livre

21 Domingo Out 2012

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Combate político, Rigor

Quem, nos últimos dias, leia os jornais ditos “de referência”, oiça as rádios que procuram marcar e/ou estar em cima da agenda política e veja os canais noticiosos onde se produz opinião pública, fica seriamente preocupado com o despedimento de jornalistas, que é consequência do fecho de títulos e da venda de empresas de comunicação social a interesses económicos, sejam eles nacionais ou estrangeiros.

E quando são os próprios jornalistas a denunciar o facto de esses despedimentos poderem trazer graves prejuízos para a qualidade da democracia portuguesa, a preocupação por certo aumenta.

No entanto, se o cidadão se der ao trabalho de ler o que é publicado nos jornais, é noticiado nas rádios, ou é mostrado nas reportagens e debates televisivos, sobre os caminhos que se colocam aos portugueses para sair da crise e do buraco negro em que se encontram, descobrirá que em Portugal, apesar de ainda não terem sido ilegalizados e até terem assento no parlamento nacional, o PCP e o BE não têm voz nem expressão, porque para a maioria dos jornalistas, “defensores da liberdade de imprensa”, parece que a democracia se esgota no PS, no PSD e no CDS, curiosamente os mesmos que há 36 anos andam a dar cabo dela.

Passos Coelho, 1º ministro ou censor da oposição?

12 Sexta-feira Out 2012

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Combate político

Pedro Passos Coelho, o violento 1º ministro de um violento governo que quotidianamente violenta os trabalhadores portugueses, fez hoje uma acusação ao PCP que muitos poderão considerar ridícula e fruto de algum “nervosismo” de quem vê o seu governo a esboroar-se aos poucos.

No entanto, atendendo ao histórico deste governante e à forma como persistentemente tem vindo a cumprir o seu plano de fazer os portugueses regressarem à primeira metade do século XX, o ataque hoje desferido contra a ação política do PCP revela contornos que se aproximam do legado político da ditadura salazarista, faltando agora a coragem para “sugerir” a ilegalização dos partidos que discordam dos troikistas vende-pátrias que se acoitam sob a capa da social-democracia.

Nada que admire muito, quando sabemos que o “espírito do retornado” é algo que impregna o pensamento e a ação política de grande parte do gabinete de Passos Coelho.

A governação dos “mortos-vivos”

16 Domingo Set 2012

Posted by fjsantos in absurdos

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luta política

PSD considera “inacreditável” intervenção de Paulo Portas

Bem podem os arautos da “estabilidade governativa” querer manter o governo ligado à máquina, mas a declaração de Portas constituiu um verdadeiro atestado de óbito para um governo zombi que o PR bem queria salvar a todo o custo.

Temos que avisar os senhores conselheiros de Estado que nem lhes passe pela cabeça proporem alguma união de ocasião entre o casal desavindo e o terceiro parceiro do memorando, pois isso é poligamia que o povo condena.

Nem se atrevam a levar Seguro para o governo sem passar pelo julgamento do voto popular.

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