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Desde hoje o Paulo Guinote pode passar a ostentar mais uma medalha no seu valioso currículo:
Parece-me óbvio que o delegado que tomou esta atitude, ou é muito ingénuo e inexperiente, ou está a fazer-se a algum convite por parte do DRE, que não se esquece nunca dos seus ex-companheiros de lista e lides sindicais.
Feita esta crítica a um delegado claramente incompetente, devo no entanto deixar uma pergunta ao Paulo Guinote:
– Paulo, será que és capaz de nos dar um ideia aproximada de quantos alunos foram hoje expulsos de salas de aula, nas escolas públicas portuguesas, por terem feito “intervenções anormalmente cordatas, mas obviamente inquisitivas a professores, talvez aborrecidos pela quebra de rotinas“?
Se o Paulo não souber, talvez alguns dos seus comentadores nos queiram relatar situações parecidas, que tenham ocorridos com crianças ou jovens seus familiares ou conhecidos.
Algo me diz que, se houver alguma honestidade, se encherão algumas páginas A4, com menos de uma semana de aulas.
Não percebo o argumento.
Eu dei um dia de aulas, não coloquei nenhum aluno fora da sala.
Estás a insinuar que a prática que descreves é a que consideras normal numa aula dos teus colegas de profissão?
Pois…
😉
Vivo nas Caldas da Rainha, mas ouvem-se daqui as gargalhadas e palmadinhas nas costas que são dadas na 5 de Outubro por causa destas diatribes.
Pois Paulo,
Tu existes só(zinho)… o resto é paisagem, que decoras com gente feita à tua imagem e semelhança.
Sendo assim, passo a explicar-te:
O argumento que usas de que “foste posto na rua por ter quebrado a rotina do sindicalista” é exactamente o mesmo que dezenas (talvez centenas) de alunos das nossa escolas usam regularmente, ao chegar a casa, para explicar porque foram convidados a sair (com falta e/ou participação) da sala de aula.
Não estou a dizer que acho isso normal e considero-o uma verdadeira aberração, mas sei bem que muitos colegas meus (e já agora teus, pois julgo que ainda és professor) o fazem com regularidade. É por isso que os critico e não assobio para o ar.
Mas também por isso te digo que a explicação que eles dão, para mandarem os alunos “tomar ar”, pode ser usada pelo anjinho do delegado que foi à tua escola.
Só para acabar, também te direi que conheço uns quantos miúdos (muitos até excelentes rapazes e raparigas) que sabem perfeitamente como por a cabeça de alguns professores “anjinhos” a andar à roda, sempre de forma cordata e inquisitiva.
O Paulo é o novo Manuela Alegre na luta contra a precaridade do ensino em Portugal!
“Tu existes só(zinho)… o resto é paisagem, que decoras com gente feita à tua imagem e semelhança.”
Os extremos atraem-se??? O ME acha que o mesmo, que os sindicatos nos levam a reboque.
Enquanto uns (não todos, é certo) e outros (na totalidade) não partirem do princípio que os outros não são estúpidos, não vamos lá! Quando se aperceberem disso, já vai ser tarde.
Ofensivo e lamentável, mas verdadeiramente revelador da sua forma de pensar!
Bolas … sou mais idiota do que imaginava …
Dá-me Ana, que eu mereço!
Lamentável, este fjsantos.
Nada que não soubesse já.
Francisco,
Fizeste-me rir.
A sério.
Anjinho és tu…
O outro ia instruído.
Quanto ao resto, só posso sentir-me lisonjeado por ter “posto a cabeça a andar à roda” a um experiente dirigente/delegado sindical.
Afinal eu sou apenas um amador nestas lides e como o próprio escreveu ele tem muitos anos disto.
😆
Agora a sério Francisco, disfarça lá um pouco melhor a dor de cotovelo.
Penso que é a primeira vez que visito esta “coisa” mal amanhada…
fjsantos querido, olha que te fica tão mal a inveja!
Andas a sentir falta de atenção? Ninguém te “segue”? Qual será a razão de tanta indiferença perante uma pessoa como tu?
Olha rico, “roubando” a ideia ao JEM, engole as tuas palavras:”É triste, mas há muito quem fale só por ouvir dizer…”
Por aqui me fico…
Passei por aqui e fiquei logo preocupado pelo administrador do blogue. Atreveu-se a criticar o guru da blogosfera e agora sujeita-se a ataques de todos os lados. Até de Fafe e de Vila Nova de Gaia…
O de Fafe parece mais ameaçador, a julgar pelo avatar de legionário. Ou será das FAC? Viriatos? Brigada Azul? Ainda andam por aí?
Paulo,
Como parece que precisas que te faça o desenho, aqui vai:
Ainda hoje, um aluno de uma das escolas de referência na “capital do reino” recebeu ordem de saída da sala de aula, por ter respondido à professora de EM que a tonalidade de um instrumento musical era cor de laranja.
Para a professora a resposta foi uma provocação imperdoável.
Para o aluno (6º ano) foi um absurdo ter sido posto na rua, uma vez que a resposta que deu se ficou a dever ao facto de ele se estar a referir à cor das páginas do livro em que está o tal instrumento.
Trata-se de uma criança com um grande gosto pelo desenho, pela ilustração e pela pintura e daí a confusão que fez entre “tom musical” e cor.
Paulo e Francisco,
Para quê tudo isto?
Duas pessoas que tanto dão à educação?!…
Não é assim que fazem jus a todo o testemunho de luta que já deram!