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Um pequeno tributo aos tribunos da retórica
26 Domingo Abr 2009
Posted Não classificado
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Um pequeno tributo aos tribunos da retórica
26 Domingo Abr 2009
Posted a bem da nação
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É de ir às lágrimas, sobretudo para quem for capaz de fazer o “link” para Portugal, século XXI
26 Domingo Abr 2009
Posted balanço, educação, escola pública, políticas públicas, reflexão
inX CONGRESSO DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
O discurso político-educacional dos últimos vinte anos tem insistido na repartição, quando não devolução, de responsabilidades educacionais entre o Estado e os agentes da Sociedade Civil.
Em nome da desburocratização, da eficiência e da eficácia tem-se procurado diminuir o papel do Estado na promoção da educação, e tem-se proposto um conjunto de medidas liberalizadoras da iniciativa e da acção educadora que remetem o Estado para um papel regulador, articulador, avaliador.
Inscrevem-se, genericamente, nestas mudanças outras formas de regulação que passam pela descentralização e pela desconcentração, pela avaliação (dos alunos, dos profissionais e das organizações educativas), pelas parcerias público-privadas, pela participação de outros actores educativos (pais e as respectivas associações). Neste sentido, têm vindo a ser desenvolvidas diversas orientações e políticas educativas, com algumas especificidades no contexto português, que se têm constituído também como um dos objectos privilegiados de reflexão e investigação.
Esperamos que este congresso possa ser uma boa oportunidade para fazer um balanço crítico e criativo destes trabalhos, impulsionando novas sinergias no campo das Ciências da Educação e novas propostas de aprofundamento do olhar e da acção no âmbito das políticas e práticas educativas.
INFORMAÇÕES:
26 Domingo Abr 2009
Posted a bem da nação
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Há quem, entre os professores, ache que a luta em defesa da Escola Pública de Qualidade para Tod@s e da dignidade profissional dos professores se deve desenvolver fora do quadro político e fora do contexto das eleições que se vão realizar este ano.
Neste momento, em relação à possibilidade de agendamento de acções de luta próximas ou coincidentes com a campanha para as eleições europeias, nota-se uma grande preocupação do partido do governo, mas também de muitos professores que se declaram contra o que chamam de «instrumentalização da luta dos professores pelo PCP e pelo BE».
Ao contrário destes colegas, penso que não há qualquer instrumentalização. O que há, neste caso, é uma convergência de interesses que permite a conjugação de esforços para dar mais voz a quem defende a escola pública e os professores.
Em particular no que diz respeito às eleições europeias, tudo o que se possa traduzir num enfraquecimento das orientações neo-liberais, que têm dominado as políticas públicas da Comissão Europeia e do Conselho, é de enorme utilidade para a Educação e para o futuro dos cidadãos europeus.
Para quem tenha dúvidas sobre quem tem determinado as políticas educativas que os vários governos europeus têm seguido nos últimos anos, aconselho vivamente a leitura de alguns documentos estratégicos sobre Educação produzidos pela UE. Quase todos assentam nas teorias do capital humano e na defesa de uma globalização económica ao serviço do capital financeiro.
Trata-se de uma consequência natural do facto de os decisores políticos estarem cada vez mais sob a influência das multinacionais, o que permite que instâncias informais sem qualquer legitimidade política, como é o caso da ERT [European Round Table of Industrialists] se permitir usar a “cobertura científica” de universidades europeias e da CRE [Conference des Recteurs Européens] para aconselhar os estados membros a promover a “Educação para os Europeus – em direcção à sociedade do conhecimento” ou “Investindo no Conhecimento – a integração da tecnologia na educação europeia“.
Quem estiver mais interessado em saber quais os membros da ERT poderá fazer uma rápida pesquisa na rede.
Mas aproveite também para dar uma olhada à página de entrada, onde poderá ler: «European industry cannot flourish unless it can compete in a global economy. This capacity to compete cannot be determined solely by the efforts of individual companies… ERT therefore advocates policies, at both national and European levels, which help create conditions necessary to improve European growth and jobs.»
26 Domingo Abr 2009
Posted cidadania, escola pública
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Desde que anunciei que tinha resolvido aceitar o convite para integrar uma das 4 listas que concorrem à direcção do SPGL, foram várias as pessoas, entre amigos e conhecidos, uns professores e outros nem por isso, que resolveram alertar-me para a “insensatez” de tal propósito.
Esses “avisos amigos” partem da premissa de que o sindicalismo é uma coisa perigosa, habitada por gente sem escrúpulos e que apenas se preocupa com o seu interesse pessoal ou, na pior das hipóteses, completamente subjugada aos interesses inconfessáveis de uns políticos mal-feitores, associados em partidos totalitários.
Todos estes “amigos” estão genuinamente preocupados em combater o “perigo partidário-político-sindical”, mas acham que a melhor forma de corrigir essa deriva que os sindicatos tiveram (porque, segundo esses amigos, houve um tempo em que o sindicalismo foi uma coisa séria e útil) é dizerem mal. E quanto pior falarem do sindicalismo e dos sindicalistas (em abstracto) mais eficaz é a sua luta.
Pois bem, pela parte que me toca acho que é mesmo necessário modificar algumas práticas sindicais erradas, que levaram a algum do descrédito que as organizações sindicais têm junto dos seus membros e da classe docente, que têm o dever legal de representar.
Até aceito como bons alguns dos argumentos que os meus “amigos” utilizam, como os que falam de “jogadas de bastidores” ou existência de formas de democracia controlada no seio dos aparelhos sindicais.
Acontece que, não tendo qualquer aspiração a salvador dos professores, a guru ou a uma espécie de oráculo que todos ouvem, acredito na possibilidade da acção colectiva dos actores. No caso da acção sindical docente, os actores são os professores e só através da participação nessa acção se pode aspirar a alterar e melhorar as práticas.
A minha participação nesta actividade visa exactamente a colaboração num trabalho colectivo, cujo resultado espero que seja muito superior à soma de todos os trabalhos individuais.
26 Domingo Abr 2009
Posted cidadania, educação, escola pública
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Professores Unidos Com e Por Abril vão comemorar os 35 anos da Liberdade num jantar convívio, na Casa do Alentejo.
As inscrições podem ser feitas através do email: unidos.professores@gmail.com
A lotação do espaço é limitado e já há poucas vagas.