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No sábado, dia 17, vão realizar-se manifestações de professores em protesto contra o Estatuto da Carreira Docente e a divisão que provocou na carreira, contra o modelo de gestão centralista do sr. director, contra a avaliação economicista do ME, contra a prova de ingresso, contra o roubo do tempo de serviço e da progressão e em Defesa de uma Escola Pública de Qualidade para Todos e não apenas para algumas elites.
Sendo todas estas “bandeiras” comuns à generalidade dos professores, sindicalizados ou não, mais autónomos ou mais disciplinados partidariamente, o normal é que haja uma comparência em massa a estas manifestações, que tendo uma lógica de protesto nacional, terão uma organização regional e descentralizada.
Parece-me ser uma excelente oportunidade para se desfazerem equívocos, nomeadamente os que associam alguma desmobilização nos protestos, verificada depois da mega manifestação de 8 de Março, às críticas e ao virar de costas entre a plataforma sindical e os movimentos “autónomos” de professores.
Neste momento será muito pouco inteligente continuar com o discurso divisionista entre sindicatos e “movimentos” de professores. Empurrar as culpas para cima “do outro”, sendo fácil e tipicamente português, terá como único efeito aprofundar a desmobilização. Como efeito secundário garantirá um sono mais descansado a Maria de Lurdes Rodrigues, aos seus secretários de Estado e em última instância ao 1º ministro Pinto de Sousa.