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Posted by fjsantos | Filed under Não classificado
01 Terça-feira Out 2013
04 Quarta-feira Nov 2009
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O governo do PS é dirigido por um indivíduo egocêntrico, que é incapaz de perceber o conceito de diálogo.
Pinto de Sousa, e a restrita equipa com que se aconselha, pensa que aceitar a alteração das suas decisões, em matéria de medidas políticas concretas, significa ser um derrotado aos olhos da opinião pública. Uma imensa vaidade e um enorme complexo de inferioridade levam-no a transformar a intransigência em teimosia absurda. É o que se está a passar com o processo de alteração do ECD e da ADD dos professores, que mais dia menos dia será alterado, mesmo contra a sua vontade.
O problema é que cada dia a mais no processo de suspensão da divisão da carreira e da ADD, é um dia a mais no aprofundamento das dificuldades de relacionamento entre professores e governo, e entre os professores no seio de cada escola.
A estratégia que o 1º ministro resolveu seguir vai-se tornando cada vez mais clara: atrasar ao máximo a resolução do problema, para poder contar com a ganância de uns quantos professores que venham a obter classificações elevadas no simplex. Em suma, Pinto de Sousa usa o mesmo sistema de dividir para reinar, cavando ainda mais as clivagens entre professores.
O problema é que, ao usar o oportunismo de quem pretendeu garantir classificações de Muito Bom e Excelente, apenas porque muito poucos a elas concorreram deixando livres as quotas, Pinto de Sousa cava um divisão ainda mais profunda entre profissionais, que têm que trabalhar cooperativamente para cumprirem a sua missão educativa e formativa.
O cálculo que Pinto de Sousa faz de que a oposição não se arriscará a contrariá-lo, com medo de uma queda do executivo, precisa de uma resposta clara dos professores.
Se, por hipótese mais ou menos absurda, os partidos da oposição voltarem atrás no seu compromisso, apenas por medo de um tigre de papel como é Pinto de Sousa, caberá a cada um de nós mobilizar os colegas e amigos em cada escola para voltarmos a manifestar a nossa indignação e o nosso protesto.
Até porque, sem alcançarmos os nossos objectivos de uma carreira única, uma avaliação formativa e uma gestão democrática da escola pública,
A LUTA CONTINUA
07 Domingo Dez 2008
Posted cidadania, escola pública
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A pressa sempre foi má conselheira e, na guerra, uma fonte inesgotável de desaires para os contendores.
Nesta verdadeira guerra que o ME e o governo liderado por Pinto de Sousa declarou aos professores portugueses, praticamente desde que tomou posse, houve um tempo em que perdemos imenso terreno e em que os coveiros da Escola Pública de Qualidade para Todos (governo, opinon makers e restante tropa de choque) estiveram quase a conseguir atingir os seus objectivos.
Felizmente, embora com enormes custos e sacrifícios, os professores foram capazes de se reagrupar, organizar e reagir. Os últimos doze meses têm sido de luta árdua, mas que finalmente conseguiu inverter a tendência de supremacia governamental e de derrota dos professores.
Hoje somos nós quem detém a iniciativa, tendo conseguido finalmente remeter Pinto de Sousa, Maria de Lurdes Rodrigues e os seus secretários para a defensiva.
Esta inversão do curso da guerra, que começou a desenhar-se em 8 de Março, não nos pode distrair do essencial: esta guerra só será ganha quando houver um governo disposto a revogar toda a legislação aprovada pelo governo Pinto de Sousa, e isso só acontecerá se forem criadas condições para uma mudança de voto nas próximas eleições legislativas.
Percebo que muitos professores se sintam justamente indignados e cansados, desejando um fim rápido para o conflito. Admito até que haja vontade de fazer pagar aos responsáveis do ministério as malfeitorias que promoveram nestes 3 anos. Só que a pressa leva-nos a erros de avaliação que podem vir a revelar-se catastróficos para os nossos interesses.
Não podemos voltar a repetir os erros de avaliação que podiam ter deitado tudo a perder depois da assinatura do memorando. Muito mais avisado é saber resistir às provocações que fazem parte da estratégia do governo nesta fase de desespero. É por tudo isso que falar de um “novo entendimento” é um enorme disparate e, pelo contrário, o que importa relevar é a assumpção de uma postura combativa em cada escola, que se traduza na fomulação apresentada pelo Paulo Prudêncio:
E já agora, pela participação na discussão e elaboração de moções que reafirmem essa recusa, dando resposta à sugestão da Plataforma Sindical de realizar reuniões nas escolas no dia 11 de Dezembro.
Até porque, agora, quem tem pressa é o governo, por causa das eleições. Nós temos todo o tempo do mundo para continuar a defender a Escola Pública Republicana e Laica, a Qualidade do Ensino para Todos e a Dignidade da Profissão Docente. Contra este governo e contra qualquer outro que queira dar continuidade aos disparates legislativos dos últimos anos.
04 Quinta-feira Dez 2008
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