Santos Ferreira, o militante do PSócrates que se bandeou da Caixa Geral de Depósitos para o BCP, afirmou hoje que um dos três grandes desafios com que a banca se defronta é o estímulo à poupança nacional.
Mas, não fossem os aforradores portugueses ficarem com “más ideias”, logo se apressou a esclarecer que isso não pode ser feito através do aumento da taxa de juro atribuído aos depósitos dos particulares, porque “A última coisa que o país precisa é de bancos que não sejam rentáveis”.
Provavelmente, o grande “expert” das finanças nacionais e salvador de bancos em dificuldades, pretende que o governo decrete a obrigatoriedade de os portugueses transformarem as suas contas à ordem em depósitos a prazo, aplicando-lhes as taxas de manutenção em vigor para saldos inferiores a uns quantos milhares de euros, em vez de os estimular à poupança com juros, no mínimo, equivalentes à inflação.
Claro que não! Os clientes dos bancos até deviam pagar para lá ter o dinheiro…
Claro que não querem pagar uma taxa de retribuição justa pelo capital emprestado pelos cidadãos…mas vão pagar muito mais aos “investidores”internacionais…Esses,sempre lhes pagam umas comissões off shore.