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Daily Archives: Maio 29, 2010

Dúvidas em torno das datas dos blogues sobre educação

29 Sábado Maio 2010

Posted by fjsantos in certificação

≈ 20 comentários

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dados empíricos, Rigor

Na mesa da polémica, organizada pelo BE, O Paulo Guinote esclareceu os presentes sobre o início da intervenção pública (blogosférica) dos professores, a propósito do combate às políticas de Sócrates.

Porque à molhada ficariam incluídos alguns actores que só descobriram a força do colectivo depois de terem descido a faixa de rodagem da Avenida da Liberdade  pela 1ª vez na vida, levantei uma objecção em relação a essa reescrita da história.

Como na altura ficaram dúvidas, que em casa posso esclarecer por ter registo dos primeiros posts dos blogues conotados com a “blogosfera docente”, incluindo blogues de professores não dedicados especificamente à Luta dos Professores, aqui vai o registo:

  • Correntes – Paulo Prudêncio – DOMINGO, 25 DE ABRIL DE 2004;
  • Sem rede – Luís Redes – Quinta-feira, 29 de Abril de 2004;
  • OutrOOlhar – Miguel Pinto – 3 De Setembro De 2004;
  • Professores sem quadro – blogue colectivo – 1 de Jul de 2005;
  • Cantigas do Maio – anónimo – QUARTA-FEIRA, OUTUBRO 19, 2005;
  • Reflectindo – Eliana Neves – segunda-feira, 24 de outubro de 2005;
  • A Educação do Meu Umbigo – Paulo Guinote – Novembro 30, 2005
    Também eu, meu bruto !
    Está bem.
    Também quero um blog só para mim, onde possa tirar da gaveta alguns textos, uns mais esquecidos do que outros, outros menos originais do que uns.
    A ver no que dá
  • Educrítica – Henrique Santos – DOMINGO, ABRIL 09, 2006;
  • Terrear – José Matias Alves – SÁBADO, ABRIL 22, 2006;
  • Educação S.A. – blogue anónimo – SÁBADO, AGOSTO 26, 2006;
  • Escola – Eugénia Pinheiro – SEXTA-FEIRA, OUTUBRO 06, 2006;
  • Professores Lusos – Ricardo Montes – segunda-feira, 23 de Outubro de 2006;
  • Anterozóide – Antero – Novembro 17, 2006;
  • As minhas leituras – José Luís Sarmento – DOMINGO, 27 DE MAIO DE 2007;
  • (Re)Flexões – Francisco Santos – JULHO 25, 2007;
  • Octávio V Gonçalves – Octávio Gonçalves – segunda-feira, 3 de Setembro de 2007;
  • A Sinistra Ministra – blogue colectivo anónimo – 2007/09/08;
  • MEP – Miguel Reis – SEGUNDA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO DE 2008;
  • ProfAvaliação – Ramiro Marques – TERÇA-FEIRA, 19 DE FEVEREIRO DE 2008;
  • MUP – Ilídio Trindade – segunda-feira, 10 de Março de 2008;
  • Dispersões – Rebeca – SEGUNDA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2008;
  • Topo de Carreira – blogue anónimo (mariazeca) – 25 de Abril de 2008;
  • Partilha do Saber – Telmo Bártolo – SÁBADO, 26 DE JULHO DE 2008;
  • APEDE – blogue colectivo – TERÇA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2008;

Para que não fiquem “macaquinhos” na cabeça de algumas almas mais sensíveis, entre os professores que lutam na blogosfera, devo esclarecer que estes são dados recolhidos no âmbito de um trabalho académico, e que o ficheiro de onde foram retirados contém apenas as referências agora disponibilizadas e o conteúdo dos respectivos posts, não fazendo parte do trabalho construir uma base de dados com todos os posts, ou que inclua qualquer tipo de comentários que suscitaram.

Alguns destes blogues só muito esporadicamente afloraram questões relacionadas com o ECD, a ADD ou a Gestão Escolar. No período a que se reporta o estudo, entre 2005 e Dezembro de 2008, foram criados mais alguns blogues de professores, mas cuja temática não se inclui no campo da acção pública em torno das políticas educativas, pelo que não estão aqui incluídos. O ficheiro foi criado por mim em:  sexta-feira, ‎6‎ de ‎Novembro‎ de ‎2009, ‏‎15:10:26

Incluo neste registo o conteúdo do 1º post do Paulo Guinote por me ter parecido que ele referiu que a sua aparição blogosférica teria sido em 30 de Maio e não 30 de Novembro de 2005. Mas fui eu que percebi mal, quase de certeza.

Uma conferência excelente

29 Sábado Maio 2010

Posted by fjsantos in acção pública, administração educacional

≈ 2 comentários

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fórum da educação, pensar à esquerda

Assisti ontem, ao fim da tarde, a mais uma excelente conferência do Professor Licínio Lima, da UMinho.

No seu estilo claro, rigoroso e comprometido com uma visão do mundo que assenta na democracia e nos direitos dos cidadãos, LL fez uma análise das políticas públicas de educação contemporâneas em 5 tópicos:

  1. Governação e agendas transnacionais;
  2. Aprendizagem e qualificações ao longo da vida;
  3. Gerencialismo e hiperburocracia;
  4. Avaliação e performance competitiva;
  5. Da contrapedagogia ao pensamento educacional.

Ao longo destes cinco tópicos LL explicou ao presentes como funcionam os novos instrumentos de regulação das políticas públicas, qual o papel da despolitização desses instrumentos de governança na acção pública e como a utilização da soft-regulation, através de constrangimentos, directivas, processos, acaba por se tornar muito mais eficaz do que a utilização da velha regulação através da injunção e do normativismo legal.

Resumindo, uma conferência que teria sido muito útil a quem se entretém a falar sobre as “evidências”, nomeadamente as que nos são servidas diariamente pelos OCS, sem perceber exactamente o que está para além dessas evidências.

Depois de jantar assisti também à anunciada “mesa da polémica”, entre as duas federações sindicais que representam um número significativo de professores portugueses e os movimentos (colectivos e individuais) de professores.

Excelentes intervenções dos dois dirigentes sindicais, enunciando de forma clara o que foi o trabalho das duas organizações ao longo dos consulados de Sócrates. Intervenções na linha do expectável dos quatro representantes dos movimentos de professores (quatro não é gralha). Faltou, eventualmente por dificuldade em se deslocar a Lisboa, o representante do quinto movimento, o que foi pena já que poderia ter esclarecido o que se passou com uma manifestação fantasma, à porta do ME.

Francisco Almeida, coordenador do SPRC e membro do secretariado da FENPROF, foi uma demolidora surpresa para quem o tinha publicamente menosprezado. E não serão, certamente, manobras de diversão de última hora que põe em causa a prova empírica que pode produzir de que, em alguns blogues, se produz um discurso claramente anti-sindical e muitas vezes clinicamente e cinicamente dirigido contra a FENPROF.

Muito instrutivo foi ter ouvido um dos fundadores da Apede afirmar que os sindicatos de professores deveriam desrespeitar a ordem constitucional, retirando ao presidente da república o direito a utilizar o prazo constitucional que tem para apreciar os diplomas que lhe são apresentados para promulgação. Instrutivo por demonstrar o grau de responsabilidade deste tipo de personagem, sobretudo vindo de quem não se cansa de arremessar contra os adversários o argumento dos regimes totalitários que “até apagavam fotografias de agentes que se tornavam incómodos”.

Uma última nota para a representante do MEP, que ao assumir que os movimentos presentes naquela mesa não representavam só professores, incluindo outros actores do quotidiano escolar entre os seus membros, deveria ter precisado que isso só é verdade em relação ao MEP, já que os outros movimentos são, assumidamente e desde antes da sua fundação, contrários a misturas de cadernos reivindicativos entre professores, pais e alunos.

Correio Electrónico!

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