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Um olhar de fora sobre A Festa do Avante!

07 Terça-feira Set 2010

Posted by fjsantos in ética, cidadania

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cultura, Festa do Avante, Política, Resistência, solidariedade

Repescado daqui, um texto de MEC

[…] Para mais, a embirração dos comunistas, comparada com as dos outros partidos, é clássica e imbatível: a pobreza. De Portugal e de metade do mundo, num Portugal e num mundo onde uns poucos têm muito mais do que alguma vez poderiam precisar. Na Festa do Avante! sente-se a satisfação de chatear. O PCP chateia. Os sindicatos chateiam. A dimensão e o êxito da Festa chateiam. Põem em causa as desculpas correntes da apatia. Do ensimesmamento online, do relativismo ou niilismo ideológico. Chatear é uma forma especialmente eficaz de resistir. Pode ser miudinho – mas, sendo constante, faz a diferença. Resistir é já vencer. A Festa do Avante é uma vitória anualmente renovada e ampliada dessa resistência….


Porque não mudar de rumo?

19 Quarta-feira Maio 2010

Posted by fjsantos in ética, cidadania, equidade

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Política, políticas públicas

No Portugal que se ufana da sua democracia, e do cosmopolitismo das suas elites – temos o presidente da comissão europeia, o alto-comissário para os refugiados, um vice-presidente do banco central europeu e mais uns quantos embaixadores de organismos ligados à ONU -, alguém com o passado de Lula da Silva nunca chegará ao poder. Porque nascer pobre, com uma educação formal não certificada por escola de elite e, ainda por cima, defendendo ideais de esquerda e contra as directrizes das capitais dominadas pela grande finança e pela indústria do armamento, é um handicap inultrapassável.

E, no entanto, Lula da Silva foi considerado recentemente o homem mais influente do mundo, de acordo com a insuspeita de esquerdismos revista TIME.

Afinal, parece que a crise económica, que nos vendem como sendo global e sem outra solução que não seja tirar aos trabalhadores para entregar aos banqueiros, pode ser atacada de outras formas.

Francisco Carlos Teixeira, professor Titular de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), num artigo escrito no site Carta Maior, alerta para a forma como as elites e a comunicação social brasileira omitem a valorização das políticas sociais no combate à crise, apenas com base no preconceito.

Tal como cá, em que a simples menção a políticas de esquerda (que não a “esquerda pós moderna do soarismo democrático”) causa alergia a quem tem acesso à opinião publicada:

Com a crise econômica global – que desmentiu os credos fundamentalistas neoliberais – a expansão do Brasil pelo mundo, os novos acordos comerciais (ao lado de um mercado interno robusto) impediram o Brasil de cair de joelhos. Outros países, atrelados ao eixo norte-atlântico e aqueles que aceitaram uma “pequena Alca”, como o México, debatem-se no fundo de suas infelicidades. Lula foi ridicularizado quando falou em “marolhinha”. Em seguida o ex-poderoso e o ex-centro anti-povos chamado FMI, declarou as medidas do governo Lula como as mais acertadas no conjunto do arsenal anti-crise.
Mais uma vez silêncio das elites brasileiras!

Lula foi considerado fomentador da preguiça e da miséria ao ampliar, recriar, e expandir ações de redistribuição de renda no país. A miséria encolheu e mais de 91 milhões de brasileiros ascenderam para vivenciar novos patamares de dignidade social… A elite disse que era apoiar o vício da preguiça, ecoando, desta feita sabendo, as ofensas coloniais sobre “nativos” preguiçosos. Era a retro-alimentação do mito da “pereza ibérica”. Uma ajuda de meio salário, temporária, merece por parte da elite um bombardeio constante. A corrupção em larga escala, dez vezes mais cara e improdutiva ao país que o Bolsa Família, e da qual a elite nacional não é estranha, nunca foi alvo de tantos ataques.
A ONU acabou escolhendo o Programa Bolsa Família como símbolo mundial do resgate dos desfavorecidos. O ultra-conservador jornal britânico The Economist o considerou um modelo de ação para todos os países tocados pela pobreza e o Le Monde como ação modelar de inclusão social.
Mais uma vez a elite nacional manteve-se em silêncio!
Em suma, quando a influente revista, sem anúncios do governo brasileiro, Time escolhe Lula como o líder mais influente do mundo, a mídia brasileira “esquece” de noticiar. Nas páginas internas, tão encolhidas como um vira-lata em dia de chuva noticia-se que Lula “… está entre os 25 lideres mais influentes do mundo”. Errado! A lista colocava Lula como “o mais” influente do mundo.


Um programa aliciante que recebi por email

23 Segunda-feira Jun 2008

Posted by fjsantos in Não classificado

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cultura, Política

Esquerda e cultura: o futuro já não é o que era

4 e 5 Julho 2008 :: Lisboa, Fábrica Braço de Prata
ENTRADA LIVRE até às 22:00
Jantares sujeitos a inscrição
Programação: Miguel Portas

Exposições
Migrações e Identidades
Fotografias da série Luso-Tropicália de Tatiana Macedo
Just do it e Freedom, instalações de Mónica de Miranda
Outros-realismos
Moscovo-Bucareste-Moscovo, pintura de Margarida Dias Coelho
Mulheres de Maria Lamas, pintura de Miguel Mira

Programa de Sexta-feira

18:00 – 20:00 Colóquio
Abertura do encontro por Francis Wurtz, presidente do GUE/NGL
Políticas culturais na Europa de hoje
António Pinto Ribeiro, ensaísta e programador cultural
João Fernandes, programador cultural
Luciana Castelina, italiana, ex- presidente da Comissão da Cultura e Educação do Parlamento Europeu
Com tradução simultânea

20:00 – 20:30 Circo: Performance circense pelo grupo ADN
A ocorrer às 20:00 e às 22:00 na sexta e no sábado

20:30 – 23:30 Conversas com paladar
Inscrições para jantar limitadas a 80 pessoas
Culturas do Mediterrâneo
O jantar de sexta-feira será de comida sírio-libanesa, em que o “chefe” é Rudolf El Kareh, sociólogo libanês, autor, entre outros, de um livro sobre comida sírio-libanesa. A partir do café, ele próprio e Cláudio Torres, arqueólogo e historiador, orientarão uma conversa sobre culturas, tradições e cosmopolitismo.

22:30 – 24:00 Ateliers da política
Contaminações
A revista Vírus convida outras revistas do pensamento crítico para um debate dinamizado por João Teixeira Lopes, sociólogo, director da revista

22:30 – 23:30 Monólogos fantásticos
Ensaio, peça sobre fotografia e violência a partir de textos de Susan Sontag, por Vítor Hugo Pontes

00:00 – 01:00 Músicas da noite
Grândolas, concerto para dois pianos
Mário Laginha e Bernardo Sassetti

Programa de Sábado

15:30 – 17:30 Colóquio
Introdução por Miguel Portas, eurodeputado do Bloco de Esquerda no GUE/NGL
Esquerda: uma política para o “gosto”?
António Guerreiro, ensaísta e jornalista cultural
Manuel Gusmão, poeta, ensaísta e professor de Literatura portuguesa, Literatura francesa e Teoria da Literatura na Faculdade de Letras de Lisboa
Manuela Ribeiro Sanches, investigadora do Centro de Estudos Comparados da Universidade de Lisboa, com vasta obra publicada sobre questões de identidade na era pós-colonial

17:30 – 20:00 Ateliers da política
Ensino artístico, “entrada” na profissionalização
e precariedade
Este atelier tem por objectivo recensear, a partir de diferentes experiências, como se pode responder ao aumento da precariedade nos meios artísticos e como conceber, hoje, o ensino artístico. Participam docentes de várias escolas e representantes dos movimentos anti-precariedade ligados à criação cultural.
O novo e o velho em matéria de descentralização cultural
Centros e projectos culturais associam-se em rede para potenciarem programações fora dos grandes centros urbanos. Que políticas deve a esquerda defender para que a oferta cultural coloque no mapa os territórios sob pressão do despovoamento? Participam responsáveis por equipamentos, centros culturais e festivais.

18:30 – 20:30 Conversas de café
A propriedade intelectual na era digital
Daniel Oliveira, jornalista e blogger
David Ferreira, produtor discográfico
João Teixeira Lopes, sociólogo, ex-deputado do Bloco de Esquerda e professor na Faculdade de Letras da Universidade do Porto

20:30 – 23:30 Conversas com paladar
Inscrições para jantar limitadas a 80 pessoas
Culturas locais
André Bica é o chefe do jantar de sábado, com queijo da serra e vitela de Lafões. Ao café, a conversa incidirá sobre as identidades locais, a certificação e as regula-mentações europeias, com Paulo Madanelo da Associação de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela e Jacob Johnsson, deputado sueco, defensor das regras de protecção mais elevadas.

22:30 – 23:30 Monólogos fantásticos
Ela uma vez, por Cláudia Andrade, sobre textos de sete poetisas lusófonas (Adélia Prado, Adília Lopes, Ana Haterly, Ana Luísa Amaral, Elisa Lucinda, Marina Colasanti e Natália Correia)

00:00 – 01:00 Fado
Hélder Moutinho e convidados

00:00 – 01:30 Músicas da noite
Incógnita alquimia, novo folk português
Dazkarieh


“Si supones que no existe esperanza, entonces garantizas que no habrá esperanza. Si supones que existe un instinto hacia la libertad, entonces existen oportunidades de cambiar las cosas” (Noam Chomsky)

«A História não acabou»

04 Quarta-feira Jun 2008

Posted by fjsantos in cidadania

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Política

Porque, como ontem se afirmou no comício festa da esquerda: «O neo-liberalismo é uma escolha ideológica ditada pelo FMI e pela UE» é fundamental afastar do governo quem se assume como mandatário dessas instâncias supranacionais.

Por isso temos que continuar a dizer bem alto a quem não quer ouvir que: «A pobreza não é uma fatalidade nem é culpa dos pobres», e isso faz-se impedindo novas maiorias do PS, do PSD ou dos dois coligados!

Correio Electrónico!

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