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Desde há algum tempo que se sabia que havia movimentações no sentido de provocar a cisão entre os sindicatos da Plataforma Sindical. Para quem estava mais informado sobre o assunto era claro que a FNE colocava algumas reticências em relação a algumas das propostas saídas da semana de consulta nas escolas.
Tendo em atenção as dificuldades que se colocavam, no sentido de evitar a quebra da unidade entre os sindicatos que representam os professores, a decisão de manter um calendário de luta comum é sem dúvida um enorme triunfo de todos os professores, só possível pelo elevado sentido de responsabilidade de todos os dirigentes dos sindicatos da Plataforma, e em particular de Mário Nogueira e Dias da Silva.
O actual líder da FENPROF, que em boa hora sucedeu ao esforçado (mas completamente inábil) Paulo Sucena, conseguiu mais uma vez ultrapassar algumas rasteiras que foram tentadas por responsáveis de um dos sindicatos que pertence à federação, que tudo fiz para impedir o acordo e provocar a cisão por parte da FNE. A distribuição de um panfleto anónimo durante a manifestação do 1º de Maio da CGTP foi apenas mais um episódio lamentável, de uma estratégia em que se pode incluir a passagem de informação de uma decisão do secretariado da FENPROF, que na altura não comprometia a Plataforma e, como tal, não devia ter sido publicada em nenhum blogue de professores.
No meio disto tudo ainda há quem ache que é apoiando alguns “artistas” anti PCP que podem evitar que a luta dos professores seja dominada pelas agendas partidárias, esquecendo que há demasiados sindicalistas comprometidos até aos ossos com o partido que nos (des)governa. Para quem tenha dúvidas bastará verificar quem fazia parte da comitiva Vital que andou pela Rua da Palma até se pôr a jeito para levar umas palmadas. E já agora verifiquem quem, na blogosfera, mais se esforçou para transformar insultos que estão documentados em áudio e vídeo, em murros e pontapés de que não háqualquer registo.