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Um olhar de fora sobre A Festa do Avante!

07 Terça-feira Set 2010

Posted by fjsantos in ética, cidadania

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cultura, Festa do Avante, Política, Resistência, solidariedade

Repescado daqui, um texto de MEC

[…] Para mais, a embirração dos comunistas, comparada com as dos outros partidos, é clássica e imbatível: a pobreza. De Portugal e de metade do mundo, num Portugal e num mundo onde uns poucos têm muito mais do que alguma vez poderiam precisar. Na Festa do Avante! sente-se a satisfação de chatear. O PCP chateia. Os sindicatos chateiam. A dimensão e o êxito da Festa chateiam. Põem em causa as desculpas correntes da apatia. Do ensimesmamento online, do relativismo ou niilismo ideológico. Chatear é uma forma especialmente eficaz de resistir. Pode ser miudinho – mas, sendo constante, faz a diferença. Resistir é já vencer. A Festa do Avante é uma vitória anualmente renovada e ampliada dessa resistência….


A partir de Setembro uma atitude optimista e combativa: Este governo só tem mais um ano de vida!

05 Terça-feira Ago 2008

Posted by fjsantos in cidadania, educação

≈ 7 comentários

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Combate político, cultura

Ontem, lendo o prefácio da 2ª edição de «A Cidade e a Infância» de Luandino Vieira, dei por mim a pensar como é que 34 anos depois do derrube do Estado Novo os professores portugueses continuam tão derrotistas, tão abatidos e tão “portugueses suaves”, que um qualquer modernaço, apoiado em três malfeitores, os consegue reduzir à posição de quem se lamenta da vida, mas nada faz para a mudar.

Nesse ensaio, em que Manuel Ferreira prefacia um belo livro de contos de um dos maiores e melhores escritores da língua portuguesa, a obra do escritor é revisitada à luz do combate contra um regime que oprimia todos os cidadãos que não se reviam nas políticas repressivas e anti-democráticas do governo.

A propósito da evolução registada na Casa dos Estudantes do Império (um dos bastiões da defesa da cultura e da luta anti-colonial), Manuel Ferreira escreve o seguinte:

«… conferências, colóquios, recitais de poesia africana como dos que há notícia levados a cabo pela poetisa Alda Lara, já falecida, são a confirmação de que a praxis cultural da Casa dos Estudantes do Império se desembaraçava dos liames da servidão oficial e rumava, de peito aberto, ao coração de África.

Só que as entidades coloniais e fascistas não dormiam. Desconfiadas e raivosas, a tranquilidade vinha-lhes dos zelosos “informadores”, que tudo farejavam. Encerrada pela PIDE em 1947 e aberta depois, logo de 1952 a 1957 e ainda nos primeiros anos de 1961 o governo impõe à CEI uma Comissão Administrativa feita à sua imagem e semelhança, como eram e foram ao longo do fascismo todas as comissões administrativas de clubes, associações recreativas e culturais, sindicatos, organizações estudantis ou operárias.

Simplesmente, é dos livros. A subterrânea força libertadora da inteligência nada a pode deter. Nem a polícia, nem a censura, nem qualquer outro tipo de opressão ou repressão é capaz de suprimir o crescimento da consciência revolucionária. E em 1960 a Casa dos Estudantes do Império volve, agora em força, e mais bem apetrechada pela experiência dos seus associados, ao exercício de uma actividade cultural que se mantém até 1965 (data em que é destruída), como uma das mais importantes tarefas empreendidas, no domínio da cultura, nesse período, em todo o “Império”»

É através da leitura destes relatos de um tempo em que dizer não significava correr risco de vida ou prisão, e em que o desespero e a desistência não tinham nunca lugar, que penso que podemos ganhar ânimo para o que se avizinha.

É certo que os tempos são outros. Apesar de muitos tiques autoritários e ditatoriais, os governos da nova direita que dirigem o país há mais de 20 anos ainda respondem perante o parlamento e o presidente da república e, no limite, a cada quatro anos os portugueses votam em eleições sem fraudes. É por isso mesmo que sabemos que nem esta equipa ministerial é eterna, nem o governo de que ela emana irá permanecer para sempre em funções.

Cabe ao professores serem suficientemente inteligentes, combativos e optimistas, no sentido de garantir que com o fim deste governo (daqui a um ano) se mudem também as políticas anti-educativas e anti-sociais que ele tem desenvolvido.

Um programa aliciante que recebi por email

23 Segunda-feira Jun 2008

Posted by fjsantos in Não classificado

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cultura, Política

Esquerda e cultura: o futuro já não é o que era

4 e 5 Julho 2008 :: Lisboa, Fábrica Braço de Prata
ENTRADA LIVRE até às 22:00
Jantares sujeitos a inscrição
Programação: Miguel Portas

Exposições
Migrações e Identidades
Fotografias da série Luso-Tropicália de Tatiana Macedo
Just do it e Freedom, instalações de Mónica de Miranda
Outros-realismos
Moscovo-Bucareste-Moscovo, pintura de Margarida Dias Coelho
Mulheres de Maria Lamas, pintura de Miguel Mira

Programa de Sexta-feira

18:00 – 20:00 Colóquio
Abertura do encontro por Francis Wurtz, presidente do GUE/NGL
Políticas culturais na Europa de hoje
António Pinto Ribeiro, ensaísta e programador cultural
João Fernandes, programador cultural
Luciana Castelina, italiana, ex- presidente da Comissão da Cultura e Educação do Parlamento Europeu
Com tradução simultânea

20:00 – 20:30 Circo: Performance circense pelo grupo ADN
A ocorrer às 20:00 e às 22:00 na sexta e no sábado

20:30 – 23:30 Conversas com paladar
Inscrições para jantar limitadas a 80 pessoas
Culturas do Mediterrâneo
O jantar de sexta-feira será de comida sírio-libanesa, em que o “chefe” é Rudolf El Kareh, sociólogo libanês, autor, entre outros, de um livro sobre comida sírio-libanesa. A partir do café, ele próprio e Cláudio Torres, arqueólogo e historiador, orientarão uma conversa sobre culturas, tradições e cosmopolitismo.

22:30 – 24:00 Ateliers da política
Contaminações
A revista Vírus convida outras revistas do pensamento crítico para um debate dinamizado por João Teixeira Lopes, sociólogo, director da revista

22:30 – 23:30 Monólogos fantásticos
Ensaio, peça sobre fotografia e violência a partir de textos de Susan Sontag, por Vítor Hugo Pontes

00:00 – 01:00 Músicas da noite
Grândolas, concerto para dois pianos
Mário Laginha e Bernardo Sassetti

Programa de Sábado

15:30 – 17:30 Colóquio
Introdução por Miguel Portas, eurodeputado do Bloco de Esquerda no GUE/NGL
Esquerda: uma política para o “gosto”?
António Guerreiro, ensaísta e jornalista cultural
Manuel Gusmão, poeta, ensaísta e professor de Literatura portuguesa, Literatura francesa e Teoria da Literatura na Faculdade de Letras de Lisboa
Manuela Ribeiro Sanches, investigadora do Centro de Estudos Comparados da Universidade de Lisboa, com vasta obra publicada sobre questões de identidade na era pós-colonial

17:30 – 20:00 Ateliers da política
Ensino artístico, “entrada” na profissionalização
e precariedade
Este atelier tem por objectivo recensear, a partir de diferentes experiências, como se pode responder ao aumento da precariedade nos meios artísticos e como conceber, hoje, o ensino artístico. Participam docentes de várias escolas e representantes dos movimentos anti-precariedade ligados à criação cultural.
O novo e o velho em matéria de descentralização cultural
Centros e projectos culturais associam-se em rede para potenciarem programações fora dos grandes centros urbanos. Que políticas deve a esquerda defender para que a oferta cultural coloque no mapa os territórios sob pressão do despovoamento? Participam responsáveis por equipamentos, centros culturais e festivais.

18:30 – 20:30 Conversas de café
A propriedade intelectual na era digital
Daniel Oliveira, jornalista e blogger
David Ferreira, produtor discográfico
João Teixeira Lopes, sociólogo, ex-deputado do Bloco de Esquerda e professor na Faculdade de Letras da Universidade do Porto

20:30 – 23:30 Conversas com paladar
Inscrições para jantar limitadas a 80 pessoas
Culturas locais
André Bica é o chefe do jantar de sábado, com queijo da serra e vitela de Lafões. Ao café, a conversa incidirá sobre as identidades locais, a certificação e as regula-mentações europeias, com Paulo Madanelo da Associação de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela e Jacob Johnsson, deputado sueco, defensor das regras de protecção mais elevadas.

22:30 – 23:30 Monólogos fantásticos
Ela uma vez, por Cláudia Andrade, sobre textos de sete poetisas lusófonas (Adélia Prado, Adília Lopes, Ana Haterly, Ana Luísa Amaral, Elisa Lucinda, Marina Colasanti e Natália Correia)

00:00 – 01:00 Fado
Hélder Moutinho e convidados

00:00 – 01:30 Músicas da noite
Incógnita alquimia, novo folk português
Dazkarieh


“Si supones que no existe esperanza, entonces garantizas que no habrá esperanza. Si supones que existe un instinto hacia la libertad, entonces existen oportunidades de cambiar las cosas” (Noam Chomsky)

Correio Electrónico!

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