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Depois de a comissão arbitral ter decidido que o serviço de exames de dia 17 não justifica a definição de serviços mínimos, o governo de Passos Coelho e Nuno Crato resolveu, mais uma vez, desrespeitar a decisão dos juízes

Sabendo que a lei e os tribunais não lhes dão razão, os governantes que temos engendraram uma forma de “contornar” a lei: mandaram um director de um serviço dependente do MEC elaborar uma mensagem aos directores escolares, informando-os de que deveriam convocar serviços máximos para substituir os serviços mínimos não decretados pela comissão arbitral.

Mostrando à evidência que se prestam a tudo e mais alguma coisa em troca de uma mão cheia de promessas, alguns directores (infelizmente muitos) resolveram aceitar transformar-se no míssil com que, nas respectivas escolas, o governo decidiu esvaziar o direito a fazer greve.

Na minha escola, sendo certo que chegam 13 professores para que todas as salas do exame de PLNM funcionem, foram convocados perto de 100 professores. Isto significa que mesmo que a greve atinja o seu máximo histórico de adesão (muito acima dos 80%) o efeito da greve será nulo.

Um torpedo contra o direito à greve