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António José Seguro, um dos convidados por Balsemão para estar na reunião anual dos “bilderbergs“, começou hoje uma “ronda negocial” com os partidos com representação parlamentar.
Segundo o secretário-geral socialista o diálogo é um valor essencial na democracia e, como tal, não interessa dar relevo às naturais divergências no que respeita a matérias europeias, pois também foi possível constatar que existe uma grande convergência quanto às preocupações sociais.
Este discurso não passa de mais um exercício do mais descarado populismo e demagogia, se tivermos em conta que de nada adianta estar cheio de pena dos pobrezinhos e dos desempregados, quando o que se propõe ao país, e se garante aos anfitriões do próximo fim-de-semana, é que se vai continuar a aplicar a mesma receita austeritária, mesmo para lá da permanência efectiva da troika estrangeira em Portugal.
Também por isso convém que fique claro por que é que para o PCP não chega mudar de governo: é imprescindível mudar de políticas e construir uma alternativa de um governo patriótico e de esquerda.
Por isso eu digo que a unidade à esquerda está complicada, porque o PS tem de tudo, lá dentro. Mas o importante são as acções que o seu líder vai realizando e que deixam cada vez mais claro que não se pode contar com este Partido. Tenho pena que a iniciativa de Mário Soares fique completamente sem “efeito” com as mesuras deste Tó Zé…