João Maurício Fernandes Salgueiro iniciou a sua vida profissional como técnico do Banco de Fomento Nacional, foi director do Departamento Central de Planeamento, vice-governador do Banco de Portugal, presidente dos Conselhos de Administração Banco de Fomento Nacional e da Caixa Geral de Depósitos e presidente da Associação de Bancos Portugueses. Como aposentado da Caixa Geral de Depósitos, recebe uma pensão de 14 352 euros, que acumula com o salário da presidência da Associação Portuguesa de Bancos.
No dia em que os portugueses vão manifestar-se contra a cuestupidez das políticas das troikas, e um dia depois de sermos informados de mais um record negativo no desemprego em Portugal e na Europa, ainda temos que levar com as soluções estapafúrdias de gentalha desta estirpe:
Há coisas óbvias: há falta de gente para cuidar dos idosos; todos os anos há incêndios porque as matas não estão tratadas. É assim tão complicado pôr as pessoas a tratar das matas?… A seguir à guerra, as pessoas trabalharam com as mãos. Temos cá engenheiros e professores de Matemática a trabalhar na construção civil. Vieram da Ucrânia. E uma grande parte das pessoas, se não trabalharem aqui, vão trabalhar para outro país.
Um tipo destes que acumula uma pensão milionária com um salário de uma instituição que vive à custa dos nossos impostos, não é capaz de ter a sensatez de não ofender quem vive a tragédia do desemprego e a infelicidade de não poder desenvolver a actividade para que se qualificou? E não se pode exterminá-los?
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