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Ronda os 17.000 o número de professores dos quadros (QE e QZP) que são excedentários, na sequência das medidas de contenção orçamental racionalização da gestão escolar e reorganização curricular.

Como no próximo ano a saga da contenção de custos racionalização da gestão continuará o seu caminho de agregações (e concomitante extinção de postos de trabalho), o futuro destes “excedentes” passará, a breve prazo, pela sua transferência para o respetivo quadro de excedentes mobilidade, com a consequente redução salarial e extinção do vínculo laboral, cumpridos os prazos previstos na lei.

É com base na expetativa desta diminuição da massa salarial que se percebe que Nuno Crato não se incomode minimamente com o facto de ter que pagar salário a mais de 17.000 professores que não vão ter alunos/turmas, sabendo que ao lado estarão outros professores com mais turmas e mais alunos do que no ano que agora terminou.

Nada que admire quem sempre soube que a formação de base de Nuno Crato é a economia, já que no que diz respeito ao ensino e à escola pública não passa de treinador de bancada, tocando de ouvido e das memórias do seu tempo de estudante.