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Há menos de um mês a comunicação social que descobriu que a “educação vende mais que a política” (*) andava entusiasmadíssima com os rankings escolares, construídos a partir dos resultados dos exames do ensino básico e do secundário.
Também por essa altura os “incontornáveis especialistas” do Fórum Liberdade e Educação andavam ufanos, explicando que os rankings provavam a excelência do ensino privado e a incompetência da escola pública em matéria de ensino.
Ao mesmo tempo alguns professores, muito dotados e versados em matéria de análise do sistema educativo português e da organização da escola pública andavam atentos a todas as anteriores opiniões, explicando que em matéria de rankings vale tudo e o seu contrário, sendo que o conceito e a sua utilidade são como aquela marca de automóveis, que “veio para ficar”.
Como referi em post anterior, hoje, pelas 17 horas, vai ter lugar um seminário subordinado ao tema: Uma análise da reflexividade produzida pela imprensa escrita de referência a propósito dos rankings escolares
Veremos quantos dos “especialistas” que durante vários dias animaram o debate na comunicação social se vão dar ao trabalho de assistir à apresentação de um trabalho de investigação sobre a matéria de que falam com tanto à vontade e “conhecimento”. E cá estaremos quando alguns tiverem o descaramento de afirmar que não existe investigação sobre educação realizada e divulgada em Portugal