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No mesmo dia em que os portugueses souberam que o governo dá perdão fiscal a quem enviou ilegalmente capitais para o estrangeiro e aumentou os subsídios às escolas privadas, o primeiro ministro anunciou aos funcionários públicos que os seus subsídios de natal e férias servirão para cobrir estas benesses do capital e os assalariados do sector privado terão que trabalhar mais meia-hora por dia para aumentar os lucros dos respectivos patrões.
Face a esta falta de vergonha dos serventuários dos capitalistas fica a pergunta: até onde será que os portugueses precisam de chegar para mostrar que os brandos costumes não passam de uma invenção com que começaram a ser enganados por Salazar e que os patifes que se revezam no poder há 35 anos continuam a aproveitar.
Francisco, no mesmo sentido do teu post a leitura que se pode fazer destas políticas é a de uma gigantesca operação de redistribuição dos rendimentos das classes populares e da dita classe média para os grandes grupos económicos.
Socrates versus Passos.