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A ministra do ambiente e mais algumas outras pastas decidiu encerrar a actividade pública da Parque Expo, empresa que nasceu há 18 anos com a missão de erguer e, depois, desmantelar a Expo’98, mas entretanto foi subsistindo à custa de um alargamento de competências que passou a incluir a gestão de infraestruturas como o Oceanário, Gare do Oriente e Pavilhão do Atlântico.

O argumento é o de se poder alcançar uma poupança ao Estado, ainda não quantificada, através de um processo de privatização de algum do património da empresa para o qual ainda não se conhecem interessados.

Embora muito mais jovem do que a Parque Expo, também a Parque Escolar é um poço sem fundo por onde se escoam milhões de euros do erário público para algumas empresas financeiras que se apresentam como grandes construtoras de obras públicas. Por isso mesmo convinha que o ministro da educação fosse capaz de seguir o exemplo da sua colega de governo ou que, em alternativa, a maioria governamental permitisse a viabilização do Projecto de Lei 36/XII, que Extingue a Parque Escolar, Entidade Pública Empresarial e transfere o seu património para o Estado (Regovação do Decreto-Lei n.º 41/2007, de 21 de Fevereiro).

Infelizmente, tratando-se de uma iniciativa do grupo parlamentar comunista, o bloco central dos negócios e interesses dificilmente o permitirá.