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Ao contrário do que durante 10 dias andou a defender o grande analista político e educador da classe da classe docente, a cambalhota dada pelos partidos do governo no que diz respeito ao seu sentido de voto, no caso da ADD nada tinha a ver com questões de ordem técnica. As posições que estes partidos assumem, face a cada problema, correspondem à natureza essencialmente oportunista e utilitarista com que olham para cada segmento da população: um punhado de votos que é necessário arrebanhar para ganhar eleições.
De facto apenas foi necessário esperar o tempo suficiente para se perceber qual o sentido do tira-teimas complicado a partir do qual o grande analista se pôs a analisar o projecto de resolução do PCP. Dessa forma ficámos a perceber a desvantagem de não saber do que se fala e ficámos com a eterna dúvida por resolver – e se? este tipo não fosse tão convencido será que descobriria que afinal “São as opções político-ideológicas, estúpido” que definem o comportamento das pessoas em geral e dos políticos em particular.
Pois! Mas não fica mal confiar nos indivíduos …! E só confiando, mesmo aparentemente, podemos detectar quem se camuflua sob a máscara, procurando conduzir a sua boa vidinha, na Assembleia da República Portuguesa.
A falta de competência é sustentada pelos tubarões e, claro, servem-se de apendices dispersos por aqui e acolá …!? E assim se afundou uma nação.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%AAndice_vermiforme
No início era aquela coisa da “confiança nas promessas”; depois, a táctica dos “esquerdistas radicais”; depois, a “coisa jurídica” até que tinha complicações, pelo que a tal de “táctica” estaria condenada ao fracasso; depois, foram os “novatos” os culpados pela não suspensão, como se estivessem ali na AR a falar em nome próprio; depois foi o silêncio; agora o problema são os sindicatos que não querem trabalhar em Agosto (para não falar já nos dirigentes que não dão aulas e por isso não percebem nada do que se passa nas escolas); entretanto, o ministro da educação continua a ser poupado em tudo isto porque não tem nada a ver com as orientações e o programa do governo. Caramba, é independente, ou não é? E confia-se;
Que mais análises/desculpas como as que lemos virão a seguir?
Este pessoal está a precisar de férias!
A todas estas contradições e argumentos alguns colegas blogosféricos chamam de “bom senso”. Coitadinho do bom senso! Eu prefiro chamar tudo isto de “lugares comuns”.
E há quem não sobreviva sem lugares comuns – por isso, todos ao campo, à praia e aos banhos!
Entretanto, existem novas leis laborais. A tal de flexibilidade laboral que criará mais investimento, maior productividade e mais riqueza para distribuir na sociedade.
E, também, mais emprego, dizem.
“Para que todos tenham emprego, é preciso que todos percam direitos laborais”, leio e escuto.
Sabe-se que as grandes fortunas, não obstante a crise, continuam a aumentar.
Eu não confio nisto. Seria tão mais fácil e cómodo confiar. Mas eu não consigo!
Fernanda,
esse pessoal devia ir a banhos, mas com TPC: muita leitura sobre o processo como o capital se acumula à custa do trabalho.