(Re)Flexões

~ Defendendo a Cidadania

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Daily Archives: Julho 18, 2011

A democracia é muito cara, os partidos políticos custam um dinheirão e os sindicatos atrapalham demais…

18 Segunda-feira Jul 2011

Posted by fjsantos in tiques autoritários

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Combate político, demagogia

Ele há coincidências do caraças. E demagogos populistas que coincidem no discurso e, ainda por cima, no tempo em que o produzem. Claro que há sempre alguém que, com extrema argúcia e grande sentido de oportunidade, não perde a ocasião para amplificar a bordoada nessas organizações que tanto custam ao país e tanto atrapalham quem só quer trabalhar e apresentar serviço.

Quanto às coincidências, vamos aos factos:

  • Pela madrugada (00h30) o JN online publicou uma crónica do bastonário da ordem dos advogados, em que Marinho Pinto se atira às despesas do OGE com os partidos políticos. Sem ter a coragem de dizer que preconiza o fim do financiamento público do sistema democrático, o bastonário utiliza uma retórica demagógica e populista em que demoniza a subvenção que os partidos recebem, de acordo com os resultados eleitorais, porque a sociedade acha melhor e mais democrático sermos governados por cidadãos eleitos do que pelos CEO’s dos grandes grupos económicos ou, mais prosaicamente, por uns quaisquer “patos-bravos” com contas abertas em off-shores.
  • Também pela manhã o enorme vulto do pensamento educativo, e estrénuo defensor da Ordem dos Professores, que dá pelo nome de Rui (sem y) Baptista (com p) publicou um post em que se penaliza por ter deitado para o lixo um artigo “brilhante” da não menos “brilhante e preclara”  Helena Matos. E penaliza-se, o insigne Rui Baptista, porque nesse artigo, agora conspurcado nalguma montureira, se explica quanto custa ao erário público ter um sindicalismo independente do poder governamental e não controlado pelos interesses económicos.
Efectivamente, para estes orfãos da outra senhora, é incompreensível que o legislador ainda não tenha desmantelado por completo essas conquistas comezinhas trazidas pela Revolução de Abril.
É por isso que, enquanto desesperam pela chegada do homem providencial que reponha a autoridade, lamentam cada cêntimo gasto com a liberdade e a defesa dos direitos dos cidadãos em busca da justiça e da igualdade social.

Adivinha para ajudar a passar uma tarde de Julho

18 Segunda-feira Jul 2011

Posted by fjsantos in a mim não me enganas tu

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hipocrisia

Quem terá sido o autor da frase: «não estou para fingir que acredito numa verdadeira liberdade de expressão em órgãos de comunicação, só porque têm uns fóruns online no canto do seu site e nomeiam alguém como “provedor do leitor”.»?

Dicas:

  1. já é coisa antiga (de acordo com a velocidade da sociedade mediática em que vivemos);
  2. é possível confirmar o rigor e a autoria da frase, porque está publicada;
  3. o autor é considerado uma referência no ramo, quiçá nalgum dos ocs a que se refere na frase.

O que move alguns “umbigos”?

18 Segunda-feira Jul 2011

Posted by fjsantos in a mim não me enganas tu

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ADD, Resistência, sindicalismo docente

A notícia que dei ontem, de que a proposta do PCP vai ser discutida e votada no próximo dia 27, provocou entre os professores que frequentam a blogosfera docente reacções diferentes e, nalguns casos, bastante curiosas.

Se em muitos casos a reacção foi de satisfação (com maior ou menor comedimento, porque os partidos que apoiam o governo podem mudar o sentido de voto em relação a Março), o caso do Paulo Guinote e de uns quantos seguidores mais fundamentalistas configura o desespero absoluto, por terem percebido que a iniciativa é meritória e pode dar o empurrão definitivo para o enterro do monstro que MLR deu à luz em 2008. E permitir que o PCP e a FENPROF tenham razão e encontrem a solução para um dos problemas dos professores é coisa com que estes quixotes do séc. XXI não se conformam.

Para esta espécie de “gauleses contra os comunistas” todo e qualquer argumento serve desde que se situe na linha da ridicularização das ideias defendidas pela FENPROF. Até o argumento da defesa dos direitos de negociação que a federação exige e dos quais não abdicará, em circunstância alguma, serve para lançar a confusão na cabeça de gente pouco informada e que parece avessa a ler os originais preferindo ficar-se pela manipulação de “tradutores de meia-tigela”, que usam a má-fé para retorcer declarações alheias.

No fundo tudo se resume a que Paulo Guinote acha que é o especialista supremo em matéria de direitos dos professores, certificação dos direitos de representação da classe e produção de um discurso passível de ser veiculado para a opinião pública. Se alguém tiver o “topete” de avançar com alguma ideia que perturbe este status quo, logo o Guinote se levanta e arrasta atrás de si a turba ignara (mas bem amestrada) fazendo um chavascal blogosférico de todo o tamanho. E isso claro que é notícia!

Por isso, e porque a perspectiva da tença ainda não se esboroou por completo, o Guinote ontem tinha que mostrar serviço. Mais uma vez bem que se esforçou inventando argumentos, e percorrendo algumas linhas discursivas paralelas, à medida que as falácias iam sendo desmontadas. Regista-se o esforço e dedicação à causa. Creio que os olheiros laranjas estarão atentos.

De resto Paulo Guinote ainda teve, a certa altura, o consolo de um sindicalista assumidamente amarelo. O Arlindo veio em defesa do desesperado, trazendo para cima da mesa a novidade de que antes de dia 27 o governo irá resolver o problema da ADD.

Todos folgamos em saber que (se for verdade) Nuno Crato tem na manga a verdadeira solução para a avaliação, embora alguém tenha tido que interromper a sua estadia no estrangeiro para diminuir o impacto da iniciativa do PCP. Agora resta-nos aguardar que o cabo que será alegadamente dobrado antes de dia 27 seja o “da Boa-Esperança” e não o da continuação “das Tormentas”.

Um testemunho de quem teve talento para fugir à “exigência, rigor e autoridade” da escola meritocrática

18 Segunda-feira Jul 2011

Posted by fjsantos in diversidade

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políticas públicas

«Se não fosse o futebol estaria morto ou preso» – Carlos Tevez

O futebol salvou Carlos Tevez da marginalidade. Numa entrevista concedida à revista La Garganta Poderosa, editada nos bairros mais pobres da Argentina, o avançado do Manchester City falou do que poderia ser a sua vida caso não jogasse futebol e criticou as desigualdades sociais e económicas vividas na Argentina.
«Sou 100% villero [n.d.r. termo usado em castelhano para definir as pessoas provenientes de bairros degradados]. Se não fosse o futebol, teria acabado como muitos jovens do meu bairro. Estaria morto, preso ou nas ruas ligado às drogas», confessou.
Nascido e criado no Forte Apache, um dos complexos habitacionais mais pobres da capital Bueno Aires, Tevez criticou as desigualdades sociais e económicas vividas no país.
«Ninguém nasce para ser bandido. É difícil viver no meio da pobreza e é fácil cair na tentação do dinheiro fácil. Toda esta desigualdade faz com que muitos jovens roubem. Não há outro lugar na terra onde se possa encontrar tanta humanidade como no bairro», constatou.
As críticas do Apache foram ainda extensíveis aos meios de comunicação social argentinos.
«Os meios de comunicação social informam sem saber exactamente o que acontece nos bairros. Nunca citam que os moradores dos bairros periféricos saem para trabalhar às seis da manhã», justificou.
Correio Electrónico!

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