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Sobre a escolha de Nuno Crato para ministro da educação os meus sentimentos são vários e, de alguma forma contraditórios.
Quanto à figura não altero nem uma vírgula ao que escrevi neste blogue ao longo dos últimos três anos e alguns meses. Para memória futura ficam os links de alguns posts que considero mais significativos:
- O “anti-eduquês” e o ataque às Ciências da Educação
- Não há Educação sem Política. Por detrás das propostas tecnocráticas e modernizadoras há opções políticas e de classe
- Um discurso estruturado
- Para onde se inclina o plano?
- Defesa da Escola Pública, Professores e Ideologia(s)
- à cata dos comissários políticos do “me”
- Discurso oculto da direita sobre Ciências da Educação
- Post a partir de um comentário perdido no ProfBlog
- Que tristeza.
- Opiniões vs factos
- Ainda o Plano Inclinado de 17 de Julho
Nuno Crato é alguém por quem nutro enorme desconfiança política e de quem discordo frontalmente no que diz respeito a propostas sobre o sistema educativo, a escola pública e a forma de educar as novas gerações. No entanto a sua nomeação não deixa de me dar algum prazer na medida em que, apesar do grande esforço a que todos quantos pensam como eu seremos submetidos no combate às políticas cratianas, antecipo a sua derrota a médio prazo e o gozo que me dará ver os seus indefectíveis defensores a negá-lo muito mais vezes que Pedro negou a Cristo.