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… não se reduz à austeridade e aos sacrifícios, mesmo quando estes se abatem sobre os mesmos do costume – os trabalhadores, os pensionistas, os desempregados e os mais pobres.
A única coisa que interessa aos especuladores e aos seus corretores em Wall Street, Londres, Paris, Hong-Kong ou Xangai é conseguir abocanhar as empresas controladas pelos estados nacionais, por prestarem serviços essenciais a toda a população, a preços de saldo. Mesmo e principalmente se forem monopólios naturais como a água, ou imprescindíveis à vida como a energia e a saúde.
É sobretudo a esta gente, também designada eufemisticamente como “os mercados”, que se dirige a prosa que se segue: