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Futuro Governo sem margem para decidir medidas com impacte orçamental
Esta é uma parte do discurso que Jerónimo de Sousa não se cansa de repetir nas suas intervenções, mas que desaparece “misteriosamente” no processo de edição das reportagens das televisões e jornais. Mesmo quando o secretário geral do PCP se refere a esse desaparecimento misterioso perante a plateia em que estão os jornalistas.
Eles lá sabem quais são os critérios editoriais que mais agradam aos seus patrões. Até porque ouvem, em primeira mão, que o PCP é um partido que não se rende, nem se vende como ficou também bem explicado ontem:
Seria bom que os portugueses vissem, sem enterrarem a cabeça na areia, o que tem acontecido nos EUA nos últimos anos – um autêntico golpe de estado financeiro! – que alastrou por todo o mundo, sobretudo aos países onde a participação dos cidadãos é menos activa, como em Portugal, onde a cultura do medo, ainda que subtil, está bem instalada ou enraizada. Ex: medo do desemprego e aceitam-se reduções salariais e perdas de direitos há muito adquiridos, com notável tendência para piorar; medo de represálias por questionar ou não concordar; medo de não haver “ajuda” (lol) externa; medo do CO2; medos e mais medos, vão mantendo quase todos em “estado de negação” e de certa forma acomodação.
Se os media não difundem as propostas dos portugueses, mesmos daqueles que não têm “rótulos” e vão entretendo os cidadãos com a bola e umas novelas de ficção, ou de uma “realidade” mais conveniente ao status quo, é porque estão conscientes, tal como Goebbles, que “uma mentira dita centenas de vezes, se torna verdade”. Vamos ver até quando… pois, as plutonomias «podem enganar todos por algum tempo, alguns o tempo todo, mas não podem enganar todos o tempo todo»! E depois de se assumir que crise é sinónimo de mudança e não acomodação, virá a natural renovação e consequente adaptação a algo novo que iremos criar. Fim de um ciclo, outro começará e a história repete-se.
O que por enquanto nos está a acontecer é que não estamos a dar ouvidos à nossa “razão” (é essencial mudar) – pelo que preferimos ficar acomodados a algo que conhecemos, embora nos seja prejudicial, do que partirmos para outra etapa das nossas vidas e procurarmos ADAPTARMO- NOS a uma nova experiência que tanto pode ser positiva, como negativa. Urge perder os medos e dar os primeiros passos!
Interessante artigo (embora datado de 2007 é extremamente actual): http://quartarepublica.blogspot.com/2007/03/plutonomias-portugal-tambm-ser.html
Outro aqui: http://so-me-apetece-cobrir.blogspot.com/2011/04/o-bpi.html
E aqui: http://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2011/04/mudar-de-direccao.html
Zeca continua vivo em 2011!
Se vocês, ilustre povo lusitano, mais antigo estado-nação européia, pelejam por problemas finaceiros, ponham-se no nosso lugar, que à apenas 500 anos usávamos tangas em nossas assembléias.