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Haja quem se assuma sem rodeios, e declare que avança só, sem esperar que outros se preocupem com as suas tomadas de posição individuais.
Ao contrário de outros actores, que estão sempre à espera que outros façam o trabalho de casa para depois o poderem cavalgar,
PG declara que avança sozinho, seja qual for o sentido do seu avanço, incluindo um avanço depois de uma “meia volta volver”.
Estas “estórias” de luta(s) individual(is) e de desobediência(s) civil(s) seriam divertidas, não se desse o caso de estarmos a atravessar uma situação de confronto claro e decisivo entre os detentores do capital e dos meios de produção, por um lado, e os trabalhadores assalariados, por outro.
A escolha do campo não permite “terceiras vias” nem irresponsabilidades. Muito menos que os mais informados e conscientes se acobardem, ou arranjem desculpas de mau pagador.
Dia 6 de Novembro é preciso que os trabalhadores da administração pública dêem uma resposta clara ao ataque da direita. E os professores que trabalham na escola pública, em particular os que enchem a boca a dizer que a defendem, são trabalhadores que exercem funções públicas, por muito que isso lhes custe.
Dia 24 de Novembro será o dia em que os funcionários públicos se juntarão aos outros trabalhadores portugueses. O sucesso da Greve Geral será um passo em frente na luta contra a injustiça e a iniquidade do governo. Tudo o que for feito para menorizar esse sucesso apenas ajudará a aprofundar ainda mais a crise que se abate sobre quem trabalha e não vive de rendimentos.