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Regressado do Sul e do Sol, chamaram-me a atenção para a deriva paranóica do Paulo Guinote em relação a mim, e à reduzidíssima presença que tive na rede durante os últimos 15 dias, expressa de forma clara no seguinte parágrafo

[Adenda: Sem grande esforço, encontrei o sinal de partida para aqueles comentários. Basta depois relacionar horas, entradas e saídas e navegações anónimas. O espaço é obviamente o blogue do Santos, aquele que quando precisa de materiais para a tese me envia mails corteses a pedir sopinhas, mas em on é uma fera.]

mas completamente destituída de fundamento porque:

  1. O post escrito por mim, e de onde o Paulo fez o printscreen que lhe serve de fundamento para a acusação que me faz, é uma reflexão, com substância, sobre as diferenças entre o entendimento que o governo faz a cerca da ADD e do seu valor instrumental no contexto da nova gestão pública, por contraponto ao entendimento dos professores e dos seus sindicatos mais representativos;
  2. Uma leitura deste teor nada tem a ver com a boçalidade e o baixo nível dos comentários produzidos no blogue do Guinote, onde, a troco do incremento  dos “hits”, o autor permite as maiores alarvidades e obscenidades, esquecendo que isso também têm um reflexo na forma como muitos não-professores menosprezam quem quotidianamente procura credibilizar e valorizar a profissão;
  3. A afirmação de que Basta depois relacionar horas, entradas e saídas e navegações anónimas tem como único propósito fazer uma insinuação torpe, não fundamentada e, ela sim, assassina do carácter dos dois visados no post do Guinote – o José Manuel Vargas, cujo nome surge como autor do comentário ao meu post e eu que sou directamente nomeado pelo autor do umbigo. Para quem se queixa de ser “intimidado em off”, sem nunca ter coragem de denunciar os alegados chantagistas, o Guinote mostra-se um verdadeiro mestre na arte;
  4. Não tenho procuração do José Manuel Vargas para o defender, mas sei que nada tem a ver com as grosserias e insultos que o Guinote insidiosamente lhe pretende atribuir. Pela parte que me toca vou esperar sentado que o Guinote e os seus amigos provem que existe a menor conexão entre mim e os comentários que são feitos no seu blogue. Poderei inclusive facultar-lhes (se pedirem com jeitinho) os contratos de acesso à Internet que possuo, para melhor poderem rastrear os IP’s com que publiquei seja o que for na net, e que são 3 – uma ligação fixa da Zon, uma ligação VPN para acesso a bases de dados sobre educação via IE-UL e uma ligação móvel da Optimus, que utilizei durante a minha estadia em Portimão (altura em que escrevi o post referido pelo Guinote e os respectivos comentários);
  5. A resposta “fora de horas” à malévola insinuação do Paulo só agora está a ser escrita porque só hoje dei conta da torpe acusação.

Feitos estes esclarecimentos, resta-me lamentar que uma pessoa com a extraordinária capacidade de trabalho e intervenção na rede (que lhe permite ser um professor respeitado na comunidade em que trabalha, a ponto de ser eleito para o CME, ao mesmo tempo que mantém activo o blogue dirigido a professores de longe com maior audiência) comece a perder a noção do ridículo e passe a ver fantasmas onde eles não existem. Por isso me atrevo a sugerir ao Paulo que procure ajuda médica especializada, antes que os sintomas se agravem.

Quanto ao facto de ele me ter cedido, graciosamente, um exemplar do famoso estudo do João Freire sobre o ECD, já lho agradeci em privado mas, já que faz tanta questão, aqui fica o agradecimento público. E, ao contrário de gente com maior visibilidade, não me esquecerei de o mencionar no meu relatório final. De facto o seu contributo foi valioso, na medida em que foi a única pessoa que eu conhecia que tinha um exemplar. O que não me obriga a ter que concordar com as suas opiniões, ou a deixar de criticar a sua agenda.