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Regressado do Sul e do Sol, chamaram-me a atenção para a deriva paranóica do Paulo Guinote em relação a mim, e à reduzidíssima presença que tive na rede durante os últimos 15 dias, expressa de forma clara no seguinte parágrafo
mas completamente destituída de fundamento porque:
- O post escrito por mim, e de onde o Paulo fez o printscreen que lhe serve de fundamento para a acusação que me faz, é uma reflexão, com substância, sobre as diferenças entre o entendimento que o governo faz a cerca da ADD e do seu valor instrumental no contexto da nova gestão pública, por contraponto ao entendimento dos professores e dos seus sindicatos mais representativos;
- Uma leitura deste teor nada tem a ver com a boçalidade e o baixo nível dos comentários produzidos no blogue do Guinote, onde, a troco do incremento dos “hits”, o autor permite as maiores alarvidades e obscenidades, esquecendo que isso também têm um reflexo na forma como muitos não-professores menosprezam quem quotidianamente procura credibilizar e valorizar a profissão;
- A afirmação de que Basta depois relacionar horas, entradas e saídas e navegações anónimas tem como único propósito fazer uma insinuação torpe, não fundamentada e, ela sim, assassina do carácter dos dois visados no post do Guinote – o José Manuel Vargas, cujo nome surge como autor do comentário ao meu post e eu que sou directamente nomeado pelo autor do umbigo. Para quem se queixa de ser “intimidado em off”, sem nunca ter coragem de denunciar os alegados chantagistas, o Guinote mostra-se um verdadeiro mestre na arte;
- Não tenho procuração do José Manuel Vargas para o defender, mas sei que nada tem a ver com as grosserias e insultos que o Guinote insidiosamente lhe pretende atribuir. Pela parte que me toca vou esperar sentado que o Guinote e os seus amigos provem que existe a menor conexão entre mim e os comentários que são feitos no seu blogue. Poderei inclusive facultar-lhes (se pedirem com jeitinho) os contratos de acesso à Internet que possuo, para melhor poderem rastrear os IP’s com que publiquei seja o que for na net, e que são 3 – uma ligação fixa da Zon, uma ligação VPN para acesso a bases de dados sobre educação via IE-UL e uma ligação móvel da Optimus, que utilizei durante a minha estadia em Portimão (altura em que escrevi o post referido pelo Guinote e os respectivos comentários);
- A resposta “fora de horas” à malévola insinuação do Paulo só agora está a ser escrita porque só hoje dei conta da torpe acusação.
Feitos estes esclarecimentos, resta-me lamentar que uma pessoa com a extraordinária capacidade de trabalho e intervenção na rede (que lhe permite ser um professor respeitado na comunidade em que trabalha, a ponto de ser eleito para o CME, ao mesmo tempo que mantém activo o blogue dirigido a professores de longe com maior audiência) comece a perder a noção do ridículo e passe a ver fantasmas onde eles não existem. Por isso me atrevo a sugerir ao Paulo que procure ajuda médica especializada, antes que os sintomas se agravem.
Quanto ao facto de ele me ter cedido, graciosamente, um exemplar do famoso estudo do João Freire sobre o ECD, já lho agradeci em privado mas, já que faz tanta questão, aqui fica o agradecimento público. E, ao contrário de gente com maior visibilidade, não me esquecerei de o mencionar no meu relatório final. De facto o seu contributo foi valioso, na medida em que foi a única pessoa que eu conhecia que tinha um exemplar. O que não me obriga a ter que concordar com as suas opiniões, ou a deixar de criticar a sua agenda.
Francisco:
O sujeitinho provocador a que te referes sabe perfeitamente que deixei em definitivo de fazer comentários no blogue dele em Junho, quando percebi que não passava de um caluniador com alguma habilidade retórica e o desmascarei como mentiroso reles que era e continua a ser.
Também está farto de saber que nunca usei aquele tipo de linguagem, nem recorri ao insulto para fazer valer os meus pontos de vista. E que tudo o que comentei com nicks poderia subscrever com identidade própria.
Aliás, ou muito me engano, ou os insultos actuais a coberto de nicks terão a mesma origem que os ataques feitos ao dito cujo por um tal “fantasma da rede” que em alturas de maior desespero recorre a essa estratégia da dupla personalidade.
Não é preciso ser muito conhecedor do meio sindical para entender que comentários daquela natureza não podem ser provenientes de sindicalistas, nem muito inteligente para perceber a quem servem tais comentários.
Mas só mesmo um super-dotado para o ódio aos sindicatos conseguiria ver uma “vénia” ou uma “genuflexão” numa crítica claríssima da Fenprof ao ME, como se pode ler no post:
http://educar.wordpress.com/2010/08/31/a-venia/
e comentários.
Haja pachorra para tanta imbecilidade.
A Sociedade Aberta E Os Seus Inimigos
– http://educacaosa.blogspot.com/2010/08/sociedade-aberta-e-os-seus-inimigos.html
Camarada Santos,
tenho acompanhado o assunto que motivou esta tua exposição. para quem está de fora e não tem meios de apurar a verdade, isto começa a assumir contornos mirambolantes. justifica-se a satisfação de uma curiosidade que assaltará todos quantos leram a passagem do post do Guinote que garantia partirem as provocações do bog do Santos: como pode o homem afirmar algo se, depois, não pode provar ou se prova ser mentira? Isto é mesmo grave ou é impressão minha?
perplexidades à parte, foi com redobrado prazer que li a tua resposta, ponderada, serena e quase cordial.
alimento uma secreta esperança de um dia ainda vir a perceber estes desaguisados.
boas entradas
Liturgia do dia:
Felizes os que crêem sem ter visto. – Aleluia, aleluia, aleluia. Evangelho (Jo 20,24-29).
25s25,
1. quem pode satisfazer essa curiosidade é o Guinote. Afinal o ónus da prova é dele.
2. grave é, efectivamente. Acontece que não vou fazer aqueles números ridículos de ameaçar com processos e quejandos. Além de que relevo a gravidade em função do estado de debilidade psíquica manifesta.
3. a ironia é serena e ponderada. Por vezes, quem se toma demasiado a sério acha-a agressiva e belicista… paciência.
4. os “desaguisados” não têm nada de transcendente: do meu lado a crença nos valores colectivos e na solidariedade, do outro lado o auto-convencimento e uma certa nostalgia do reconhecimento social do mestre-escola de antanho.