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O projecto de despacho sobre a regulamentação da ADD e as reacções que suscitou por parte das federações de professores, que ontem reuniram com responsáveis do ME, revelam a permanência de uma contradição insanável entre a posição do governo e a dos professores a cerca dos referenciais da avaliação para cada uma das partes.
Tanto a FENPROF, como a FNE, defendendo de forma responsável os professores e a qualidade da escola pública, entendem que o referencial a seguir é o da melhoria da escola e da efectividade da sua acção, enquanto para o governo o referencial é o da nova gestão pública e dos conceitos de empresarialização dos serviços públicos, com adopção dos princípios da gestão privada.
E não serão leituras pouco cuidadas, ou enviesadas por preconceitos anti-sindicais e individualistas, que permitirão uma acção forte e concertada dos professores, no sentido de obter vencimento num processo de contestação e de construção de uma política pública de ADD, ainda muito longe de terminada, mais consentânea com os interesses da escola pública e da classe docente.
Ao longo das últimas três décadas a ADD surgiu associada à necessidade de resposta a dois tipos de questões. Os primeiros estudos acompanharam de perto e estiveram associados à investigação sobre a qualidade e efectividade das escolas e dos sistemas educativos. O movimento mais recente, de incremento da avaliação individual dos professores, nem sempre integrada na avaliação contextual da organização, relaciona-se com questões de natureza económica e financeira, ligados ao paradigma emergente da nova gestão pública e às necessidades de contenção orçamental num sector que, tradicionalmente, é um dos que têm maior peso nas despesas do Estado.
A introdução da nova gestão pública, que vem ocorrendo ao longo das últimas décadas, está a provocar uma alteração substancial nos modos de regulação das políticas públicas. No campo da educação tem-se vindo a verificar um aumento do controlo sobre o trabalho docente, acentuando-se a tendência para um controlo dos resultados de acordo com modelos de regulação à posteriori. Se por um lado este interesse no controlo dos resultados encontra parte da sua explicação nas preocupações com a contribuição positiva que o crescimento em capital humano tem sobre o crescimento económico mas também pelos efeitos sociais benéficos que a formação adquirida na escola gera sobre o conjunto dos cidadãos de um país (Díaz, 2003), também se constata que permite dar resposta à necessidade de redução de gastos com os professores (e.g., juntamente com a avaliação de desempenho, a redução das vagas de colocação nas escolas, mais exigências no acesso à carreira docente, etc.) acompanhe também o objectivo quantitativo de redução de custos e estabilização das contas financeiras do Estado. (Pereira, 2009)
A ADD surge assim como um instrumento de acção pública que é utilizado para fins diversos, em função dos referenciais da acção. No primeiro caso o referencial é a melhoria da escola e a sua efectividade, enquanto no segundo caso estamos perante o referencial da nova gestão pública.
Concordo com a tua análise do modelo de ADD e da contradição que deriva do pressuposto economicista.
Mas não concordo com a suave classificação de “leituras enviesadas” para certas formas cada vez mais descaradas, obscenas mesmo, de desonestidade intelectual:
http://educar.wordpress.com/2010/08/27/alguem-se-lembra-de-dia-9-de-abril/
Ó sr. Vargas
Permita que as pessoas tenham a sua própria opinião e que a manifestem a outros. Sabemos que num regime como aquele que o sr. defende, de tipo estalinista, tal não seria possível mas, que raios, já que não pode garantir isso pela força do voto, quer impor tal regime pela força do comentário!!!
Digo-lhe mais: sou um, mais um, dos associados no SPGL que em breve entregarão o cartão de sócio.
Olha um umbiguista infiltrado! O Mestre sabe que tu vieste aqui?
Caro TTLB:
Aceitar opiniões diferentes e a sua manifestação não é o mesmo que concordar com essas opiniões.
Catalogar alguém de estalinista por ter opinião diferente, isso sim, será “estalinismo” no pior sentido.
Acrescentando a isso a patética “ameaça” de entrega do cartão de sócio do SPGL só demonstra que o acólito de serviço acumula a ignorância com a falta de discernimento.
Barbosa
Sabe pois. Mandei-lhe um email a pedir autorização, a qual foi prontamente negada. Como rebelde que sou, vim na mesma.
Vargas
Conheço-o de gingeira, do SPGL, por isso não venha com tretas.
Ameaça a quem, a si meu caro?!?!?!? A que título?
Apenas para lhe demonstrar, fiel acólito do SPGL, quão satisfeito estou com a acção da FENPROF.
Barbosa
Sabe pois. Mandei-lhe um email a pedir autorização, a qual foi prontamente negada. Como rebelde que sou, vim na mesma.
Vargas
Conheço-o de gingeira, do SPGL, por isso não venha com coisas.
Ameaça a quem, a si meu caro?!?!?!? A que título?
Apenas para lhe demonstrar a si, fiel acólito do SPGL, quão satisfeito estou com a acção da FENPROF. Serei o único?!?!?!
Caro Barbosa
Refere-se ao Comité Central do PCP?
Caro Vargas
Conheço-o de gingeira do SPGL por isso não venha com coisas. Então o sr. apelida opiniões de outros, com as quais não concorda, de obscenas, e não aceita epítetos?!?!?! Ha pois é!!! À boa maneira do Comité Central?
Quanto à suposta “ameaça”: a quem? a si? pfffff
Apenas para que se enxergue quanto à satisfação que reina quanto à FENPROF.
Mas já vi que prefere enterrar a cabeça na areia…..
Opções. Legítimas.
O TTLB disfarça muito mal a proveniência.
Habituado a frequentar “O Ranço da Minha Enxúndia”, dá-se mal em ambientes mais arejados. E fica bloqueado.
Ou diz coisas sem nexo.
É mais isso. É mais isso.
eheheheheh
Ai Vargas, Vargas. Faz-me rir. Você e mais uns quantos são do estilo “que não está comigo, está contramigo”….
E assim se vê a força do PC.
Enxerguem-se.
Vargas,
a aproveitar os últimos pedaços do barlavento algarvio, concedo que me deixei suavizar pelo sol e pelo convívio com o meu neto.
De qualquer forma o descrédito já atingiu tais proporções, que nem vale a pena bater mais no(s) ceguinho(s).
Até segunda, no retomar da luta, revigorados pela certeza das nossas convicções.
Abraço
Francisco,
com que então no Barlavento (= lado donde sopra o vento)?
Não é costume andares por esses lados…
Eu continuo pelo Sotavento mais uns dias. Nas calmas.
Divirto-me a observar as tainhas, ao fim da tarde, no rio Gilão, junto à ponte, em Tavira.
Sempre à babugem, as infelizes desgraçadas.
Por aqui, os pescadores desprezam-nas. Chamam-lhes “liças” ou tagAnas”…
Quanto aos “ceguinhos” a que te referes, acho que não se lhes aplica o dito popular e que só se perdem as que caiem no chão.
Agora a “Nova/ Velha Estratégia” é inventarem supostos críticos para se atacarem a si próprios e aparecerem como vítimas.
Até breve
A Fenprof vai apresentar a 1 de Setembro o Guia de Sobrevivência do Professor Contratado:
http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=327&doc=4974
Em anos anteriores, já o SPGL tinha distribuído uma publicação do mesmo tipo:
Click to access XPQ3jTwXX6673eV28FetSMaZKU.pdf
A ideia remonta, salvo erro, a 2004, altura em que alguns dos actuais “grandes defensores dos contratados” não passavam de um projecto de divisionistas, aos pulinhos dum lado para o outro (ex. “legionário”&”caluniador”).