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Os professores, tal como os restantes trabalhadores da administração pública, têm fortes motivos para aderir à greve de dia 4:
• Contra as alterações às regras da Aposentação
• Pela contagem de todo o tempo de serviço
• Pela abolição das quotas na avaliação de desempenho
• Pela qualidade e defesa dos serviços públicos
• Contra o congelamento dos salários
• Pelo combate à precariedade na profissão docente
• Por um modelo de avaliação que não se torne um inferno para as escolas e para os professores
• Pela revisão radical dos horários dos docentes
• Pela melhoria das condições de trabalho
As propostas restritivas do OGE 2010 e do PEC, que continuam a ser discutidas na Assembleia da República, vão traduzir-se em mais sacrifícios para os assalariados.
O argumento de que não há dinheiro e o país caminha para a bancarrota é poderoso. Por isso faria sentido que a contenção orçamental se fizesse sentir acabando com o esbanjamento dos bens públicos, que é efectuado por gestores que tratam o dinheiro público como se saísse dos seus cofres privados e privativos.
É por isso que no dia 4 todos os professores têm o dever de estar em unidade com os restantes funcionários públicos.
É por isso que as escolas devem estar fechadas no dia 4, sem terem lá dentro gente que não trabalhando também não se solidariza com a greve dos seus colegas, ocupando o lugar do passageiro clandestino quando chegar a hora de recolher os frutos de mais uma luta que é de todos.