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A generalidade dos críticos da FENPROF (que é quem está em causa quando se ouve ou lê “sindicatos”) acusam os seus dirigentes, com Mário Nogueira à cabeça, de perseguirem agendas secretas/partidárias e não o interesse dos professores.
Agora, perante um acordo que se traduz efectivamente no primeiro passo para desmantelar o ECD imposto aos professores por Maria de Lurdes Rodrigues em 2007, acham que a FENPROF não devia ter assinado o acordo porque o governo também obteve algum benefício.
Efectivamente, é impossível negar que o 1º ministro obteve o importante ganho simbólico de poder afirmar que continua a haver avaliação e quotas.
Por outro lado os professores ganharam o acesso ao último índice salarial para todos os Bons Professores. E conseguiram-no através do esvaziamento objectivo do poder bloqueador das quotas sobre o acesso aos escalões mais elevados da carreira, a que ficará associado um modelo de avaliação que terá que ser substituído rapidamente, por não passar de uma farsa sem efeitos na qualidade da escola e do ensino.
A isso acresce a possibilidade de negociar outros aspectos de extrema relevância no quotidiano docente, como os horários e suas componentes lectiva e não lectiva, a gestão escolar e as condições de abertura de um novo concurso de colocação de professores em 2001.
Perante estes ganhos objectivos dos professores, reclamar a rejeição do acordo por parte dos sindicatos é que é tentar impor-lhes uma agenda político-partidária e negar-lhes o direito a defenderem os seus representados.
É por isso que só apetece exclamar: DECIDAM-SE… PORRA!
É difícil de entender que um acordo possa ser assinado se não trouxer benefícios para ambas as partes.
E quando se ouvem certas acusações, logo se fica a pensar no real motivo desses acusadores.
É que a vida (sindical) não começou hoje a a experiência ensina alguma coisa.
Repito: o acesso é teórico. A melhoria é que no ECD actual, era virtualmente impossível lá chegar e agora é fisicamente possível. Na prática, pode significar chegar na idade em que estiver para sair…
APELO URGENTE
A todos os leitores deste blog
(sei que não tem nada a ver com o assunto do post, mas preciso de ajuda urgente)
Sou aluno do 12º ano e quero candidatar-me ao Ensino Superior.
Andei a informar-me e disseram-me que só podia candidatar-me a seis cursos / faculdades. As minhas notas são médias. Contudo, quero candidatar-me na zona de Lisboa, onde tenho, pelo menos 8 possibilidades para o curso que pretendo seguir. Vou escolher as seis que prefiro.
É aqui que está o problema: se eu não apanhar vaga em qualquer uma das 6 opções, tenho que me candidatar à 2ª fase. Muito provavelmente, na 2ª fase já não haverá vagas nas duas opções a que não pude concorrer, por estar limitado a 6 hipóteses. Muitas dessas vagas poderão ser ocupadas por candidatos com nota inferior à minha, mas que escolheram aquelas hipóteses.
Então, ou espero para o ano seguinte e repido os exames ou tenho que ir para um curso que não queria ou, ainda, ir para os Institutos Politénicos espalhados pelo País.
E só porque não tive sorte, porque não escolhi as opções certas. Os senhores professores não acham isto injusto? Disseram-me que só deixavam concorrer a 6 vagas porque era assim quando não havia computadores para fazer a selecção dos candidatos, há mais de vinte anos, e depois ficou sempre assim.
Então não seria melhor deixarem escolher 15 ou 20 vagas para cada um de nós ser colocado de uma forma justa e não ser à sorte? Alguém nos pode ajudar?
Eu nem sei quem é que manda nisto, se são os senhores das Universidades ou se os das escolas secundárias?
Não haverá pais e associações de pais que tenham filhos e poder para mudar estas coisas? Eu penso que os computadores de agora são capazes de escolher com facilidade mesmo que fossem 100 preferências.
Peço desculpa pelo tempo, e peço ajuda também.
Obrigado
Edgar,
Sobre o assunto que colocas tentarei informar-me melhor e, nessa altura, escreverei algo a propósito.