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Da continuação da Luta – a Esquerda Radical em crescendo
28 Segunda-feira Set 2009
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28 Segunda-feira Set 2009
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A LUTA CONTINUA E A VITÓRIA É CERTA (só vai é demorar mais algum tempo a alcançar).
Olhando com atenção para o veredicto que os portugueses pronunciaram com a votação de ontem, há alguns vencedores e muitos perdedores [antes de continuar a minha análise, devo declarar que considero que o campo em que me situo foi um dos perdedores de ontem].
No campo dos perdedores incluo muitos dos que até conseguiram melhorar os seus “scores” eleitorais. Mesmo quando clamam vitória.
Uma nota final para os perdedores que ontem agitaram bandeira de vitória no largo do Rato e em frente ao Altis:
28 Segunda-feira Set 2009
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inNão tendo qualquer constrangimento de militância partidária, posso olhar para os resultados eleitorais de uma forma politicamente incorrecta. Por isso, apesar de ter havido uma clara derrota da arrogância, da pesporrência e do absolutismo da maioria absoluta de Pinto de Sousa, Silva Pereira, Santos Silva e Teixeira dos Santos, que tinham dado rédea solta a Vieira da Silva e ao seu código da precaridade, a Lurdes Rodrigues e ao seu ódio aos professores, bem como a outros funcionários menores [Margarida Moreira e as centenas de ditadorzecos que nas escolas foram os zelotas de serviço], não creio que tenham sido criadas todas as condições para passarmos a ter um governo de esquerda.
Assim sendo a palavra de ordem tem que ser – A Luta Continua.
Evidentemente que me congratulo com a subida de votação e de deputados que foi conseguida pelo BE e pela CDU. É um bom sinal que estes dois partidos somados tenham 31 deputados, mais nove do que na anterior Assembleia.
Mas não posso ignorar que Paulo Portas e o seu discurso de ódio ao que é diferente (imigrantes e outras minorias), bem como a defesa dos valores neo-conservadores, também obteve mais nove deputados do que em 2005.
Na verdade é preciso reconhecer que Pinto de Sousa tem condições para prosseguir as políticas neo-liberais importadas da UE e da OCDE, com o beneplácito [partilhando lugares no governo, ou fazendo apenas cedências nas políticas de diminuição do papel do Estado nas políticas sociais] de CDS/PP e do PSD que sobreviver à saída de MFL.
Evidentemente que para a esquerda as condições de luta são agora mais favoráveis: maior número de deputados, maior base social de apoio e fim da maioria absoluta da direcção anti-social do PS. Mas, ainda assim, é preciso voltar a cerrar fileiras e continuar a estar disponível para lutar.
Uma última palavra para dois protagonistas claramente perdedores da noite de ontem: