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Das duas uma, ou MLR acha mesmo que os professores são uns tolos, que é possível enganar com umas “migalhas”, ou vive num mundo paralelo, sem qualquer ligação à realidade.
Não acaba com a divisão da carreira em duas, não acaba com as quotas que impedem dois terços dos professores de ascender aos últimos escalões da carreira, não acaba com as quotas para as menções classificativas e tem a distinta lata de afirmar que diminuiu muito o que era um eventual capital de queixa sobretudo na percepção das possibilidades de desenvolvimento da carreira, que consideravam bloqueada.
Então a senhora não percebe que exclui da categoria de titular que inventou, e que batizou como “professor sénior”, milhares de professores com vinte e mais anos de serviço, os quais atingirão a idade da reforma sem poderem aceder à categoria de titulares?
Não há volta a dar. Apesar da sua formação em sociologia MLR não consegue perceber o valor simbólico que tem para os professores a existência de uma carreira única, cujo conteúdo funcional assenta no acto pedagógico e na relação de cooperação entre pares, que foi destruída pela ideia da “senioridade com quotas” a que muitos sabem não poder aceder.