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Nos tempos que correm (não é só de agora) há verdades e posições que não se devem tomar, quando se quer ser popular.
Como esse nunca foi um objectivo que norteasse as minhas acções, já estou habituado a ter que aturar as mentiras e aleivosias de quem não gosta do que digo e escrevo.
A última desta acções está expressa no blogue do Paulo Guinote, quando escreve: «A argumentação é simples: já me levaram muito dinheiro, não me levam mais e eu quero aquilo a que tenho direito. A justificar diz que a lei é para cumprir, como qualquer spin-doctor do ME. Tantas palavras só para isto. É o chamado contestatário do papel selado»
Quem me conhece sabe que a afirmação é completamente falsa. Quem não me conhece pode sempre investigar e descobrirá que estou no 10º escalão e no topo da carreira, pelo que não é verdade que me tenham levado muito dinheiro, nem levarão independentemente do que acontecer neste ciclo avaliativo.
Quanto a contestação de papel selado, pareceres jurídicos e outras questões legais, embora nunca a tenha excluído, não sou certamente o perito, nem dou contribuições para peditórios que tentem substituir a contestação política a questões que têm que ser resolvidas no campo da política e na intervenção junto dos partidos, por litigância em tribunais, que pode demorar anos a resolver e não responsabiliza os autores dos erros políticos. Aí, o independente militante não sou eu.
O colega é titular?
É avaliador?
Sou titular.
Não sou avaliador.
Não sou coordenador.
Não sou sub-coordenador.
Dou aulas.
Sou DT de uma turma de PCA.
Já estava no topo da carreira quando chegou a divisão.
Antes deste ECD desempenhei todos os cargos de coordenação pedagógica possíveis.
Durante mais de 10 anos fiz parte da comissão de horários da escola em que trabalhava. Algumas vezes fi-los sozinho.
Há três anos que integro a equipa de constituição de turmas na escola em que trabalho.
Se isto não chegar, pergunte que talvez tenha mais respostas.
Sabe, eu podia concorrer a titular mas não o fiz.
Razão: discordo completamente desta divisão da carreira e considero abominável que “titulares” possam, pela única razão de terem acedido a esse posto, avaliar os colegas do lado.
Esta tem sido a minha forma de, na prática do dia a dia, ir contestando as politicas deste governo.
Também já fui coordenadora de Departamento e DT de PCA.
E daí?
Antes desta confusão, dedicávamo-nos à escola e alunos ,apenas por causa da escola e dos alunos.
Eu tento continuar assim.
À acusação de abuso que me fez noutro blogue, respondo-lhe aqui, porque não quero escrever lá nada.
O que apareceu é um “ping-back”, isto é, corresponde a um reflexo do link que aqui coloquei e que aparece automaticamente.
Quanto ao “bom feitio” de cada um, não fui eu que andei a falar de produtos hortícolas nesse blogue, mas o tal cavalheiro que reincidiu na “estória” dos tintins. Ou a colega não deu conta?
Desculpem a pergunta que faço aqui e noutro blog:
Isto são blogues de alunos de 15 anos ou de professores? Estou em dúvida.
Agradeço-lhe o esclarecimento. Fiquei indisposta qdo pensei que o impedia de aqui vir ( detesto proibições), mas não se coibia de lá escrever.
Assim, está mais justo.
Se essa coisa de se falar de “tintins” é muito ofensiva ou não, não sei.
Mas confesso que , sempre que leio as suas justificações sobre a entrega da FAA, me apetece peidr-lhe que diga apenas: “Não tenho coragem para ir tão longe.”
É “pecado”?
Conheço tantas pessoas que dizem: “Eu gostava de ter coragem mas não tenho.”
Isso é honesto e legítimo.
Houve alturas na vida que me faltou coragem para fazer o que gostaria de ter feito. Arrependo-me? Nem por isso. Não tinha condições ( internas) para tal.
Somos humanos.
Não somos perfeitos.
Nesta fase da minha vida, sinto coragem para ir até ao fim desta minha contestação a este modelo de avaliação fraudulento.
Ainda bem. Sinto-me melhor comigo, o que tb é importante.