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Nestes últimos dias este blogue passou a ter uma frequência inusitada.
De facto, à medida que se aproxima a data decisiva, vários nicks novos (eventualmente a encobrir um ou dois comentadores mais diligentes) passaram a comentar o que aqui é escrito.
Este facto novo coloca-me numa posição algo contraditória: por um lado o aumento de visitas e de comentários serve para me “afagar o ego” (afinal sou um comum mortal, que gosta de saber que tem uma audiência, por pequena que seja); por outro lado incomoda-me que o blogue se tenha transformado num “campo de batalha”, cujos contedores acham que vale tudo. Inclusive recorrer à calúnia e à mentira, desde que isso sirva para invocar o medo nos potenciais leitores.
É o caso de um tal Martinica, que resolveu agora usar o argumento final: a Lista B é controlada por perigosos comunistas, que querem apoderar-se dos professores e das escolas para os pôr ao serviço do PCP. Melhor não argumentaria o nosso velho conhecido ministro SS de má memória. Provavelmente é porque o Martinica anda demasiado perto do largo do Rato, embora, para disfarçar, goste de usar a estrela ao peito.
Pois bem, caro Martinica (por que quota será que entrou na lista? A o PS, a do BE ou a da RC? E isso diminui-o enquanto sindicalista?), não sou militante de nenhum partido. Poderá procurar em todos os ficheiros que conseguir e que quiser, que não encontrará o meu nome em nenhum partido. Obviamente que isso não me transforma num ser apolítico, nem em ninguém especial.
Esclarecido este pequeno “pormaior”, posso dizer-lhe que faço parte do colectivo que tem coordenado a campanha, tendo estado presente nas reuniões desse colectivo e participado nas decisões que foram tomadas. Também sou co-autor do blogue da lista B.
Se lhe digo isto é para lhe explicar que na lista que integro não se escolhem pessoas pelo cartão de identidade que trazem no bolso, nem pelas quotas que pagam. Na lista B estão pessoas que dão o seu contributo, porque querem mudar um sindicato que se tem afastado dos sócios e dos professores. Quando me convidaram para integrar a lista foi por conhecerem a minha forma de trabalhar e por acharem que o meu contributo pode contar.
Ninguém me perguntou se queria aderir a nenhum partido. E todos os candidatos com quem tenho trabalhado têm demonstrado confiança absoluta no meu empenhamento.
Se é a isto que se refere, quando fala de coutadas de partidos, vou ali e já venho. Se acha que a nossa forma de trabalhar não é democrática, não sei o que fazer para o trazer de novo à razão… é que não sou santo e muito menos milagreiro. Até porque de um milagre, ou de alguma “mãozinha” mais protectora, é o que o Martinica e os seus camaradas de lista precisam para vencer na próxima terça-feira.
Nota final: Com este post encerro, neste blogue, o tema das eleições. Para evitar que as eleições e a disputa entre a lista A e a lista B continue, activarei a moderação de todos os comentários até à divulgação dos resultados eleitorais.
Libertarei os comentários que não se refiram à querela eleitoral mas, como espero que entendam, isso vai afectar o tempo de publicação.
Logo que este assunto termine, o blogue voltará ao registo anterior.