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Dando continuidade ao pedido feito pelo João Paulo Videira, que escreveu neste blogue que viria (podes vir, meu caro João Paulo) aqui ler as propostas da Lista B para o mandato a que nos candidatamos, passo a indicar algumas das linhas de força que dão razão de ser à nossa ambição de vencer:
O programa de acção que propomos visa levar à prática uma orientação político-sindical , cujos princípios essenciais são:
– Defender, valorizar e dignificar a profissão docente, no respeito e reconhecimento da sua especificidade;
– Revogar um Estatuto de Carreira Docente retrógrado e imposto aos professores para lhes retirar direitos; –
Lutar por um modelo de avaliação de desempenho formativo e pedagogicamente adequado que contribua para a valorização da profissão;
– Lutar contra o modelo autoritário de gestão que o ME pretende impor;
– Defender a revisão participada dos Estatutos das Carreiras Docentes do Ensino Superior e da Carreira de Investigação Científica;
– Reivindicar melhores condições de trabalho que possibilitem a melhoria da qualidade do ensino;
– Defender uma Escola Pública, democrática e inclusiva e de qualidade para todos;
– Defender o direito ao emprego dos jovens professores e combater a crescente precariedade da profissão;
– Desenvolver uma acção sindical centrada nas escolas e nos problemas concretos dos professores e educadores;
– Intensificar e melhorar a intervenção dos dirigentes e delegados sindicais;
– Alargar de forma significativa a rede de delegados sindicais;
– Assegurar uma participação efectiva dos sócios na vida sindical;
– Considerar que os processos negociais têm sempre melhores resultados quando acompanhados pela preparação, debate e luta dos professores, e que a unidade dos professores se constrói, essencialmente, na luta e na defesa dos seus interesses;
– Participar activamente nas estruturas do movimento sindical unitário, designadamente na FENPROF, Frente Comum e CGTP.
Para saber mais sobre o programa, os candidatos e o trabalho da Lista B, podem consultar o nosso sítio na Internet.
Além do blogue e site dos Professores Unidos, consultar também:
http://5dias.net/2009/05/08/eleicoes-no-spgl/
Muito obrigado, Francisco, pelas linhas aqui deixadas. Será possível também fazer um post com as da lista A para todos poderem comparar?
Quanto às linhas em si e na generalidade, apraz-me registar que, caso ganhe a lista B, o trabalho da actual direcção será continuado ainda que não intensificado.
Na especificidade farei só uma pergunta: que modelo de avaliação formativo seria esse? o da FENPROF?
Mais uma vez obrigado.
João Paulo Videira
João Paulo,
Não precisavas de agradecer, até porque o texto de onde tirei este pequeno extracto está disponível nos locais requeridos institucionalmente.
De resto, uma vez que o programa da lista B foi entregue para publicação no Escola Informação, todos os membros da lista A (a que pertences) poderiam ter dele conhecimento, caso quisessem, muito antes dos outros sócios.
Aliás, no caso dos programas das nossas listas, se alguém teve possibilidade de plagiar alguém foi por certo a lista A, que teve acesso aos nossos textos, porque tiveram que ser entregues para publicação, enquanto que a lista B só conheceu o vosso programa quando o divulgaram publicamente.
Quanto ao modelo de avaliação apresentado pela Fenprof (que sei que teve por base o modelo que trabalhaste), pessoalmente tenho algumas reservas. Reservas quanto ao modelo em si, reservas quanto ao facto de competir aos avaliados a elaboração de uma proposta concreta. Mas isso será matéria para uma conversa que aqui é pouco adequada.