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…cheio de primeiras páginas perturbadoras na comunicação social, lembrei-me de evocar Benedetto “Bettino” Craxi.

Vai daí, liguei a Internet, abri o Google e digitei o nome. Não é que a primeira entrada foi parar à Wikipédia, onde se pode ler:

Permaneceu durante a maior parte de sua vida no PSI. Ascendeu rapidamente no partido. Em 1968 foi eleito deputado e imediatamente foi nomeado vice-secretário nacional.

Em 1976, em plena crise interna, foi eleito secretário-geral em substituição a Francesco De Martino. Inicia assim sua longa liderança do PSI, em que pese ser considerado um “secretário de transição” pela velha guarda socialista.

Em 1983 foi eleito premiê com o apoio da aliança formada pelo PSI, DC, PSDI, PRI e PLI. Entre suas principais políticas destacaram-se a assinatura de um novo acordo com a Santa Sé em 1984, a entrada de Itália no G7 e uma nova política de impostos.

A corrente política de Craxi dominava completamente o PSI, salvo pela corrente mais esquerdista do PSI dirigida por Riccardo Lombardi, que acusava o premiê de ser de direita. Este domínio quase absoluto permitiu a Craxi levar o partido a suas posições moderadas dentro da social-democracia.

Sua queda ocorreu em 1992, com a iniciativa judicial denominada Operação Mãos Limpas, que tentou acabar com a corrupção imperante na política italiana. Craxi, apontado entre os corruptos, teve que se demitir de seu cargo, num*PSI que não demoraria em desaparecer.

Craxi muda-se para a Tunísia fugindo da justiça, morrendo em 2000 na cidade litorânea de Hammamet.

Há quem ache que a história não se repete, mas também há quem ache que há tragédias que se repetem com novos actores, embora já num registo de farsa.