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Ainda a propósito do discurso natalício do primeiro ministro, e da forma populista como o governo encara a sua relação com os portugueses, é curioso analisar Santos Silva à luz de Santos Silva.

Criticando a oposição, o ministro dos assuntos parlamentares SS afirmou que: “em contraste” com a mensagem “de confiança e esperança” de José Sócrates, “a generalidade dos partidos da oposição” optaram “por criticar, criticar, criticar”.

Usando a sua própria estratégia, o ministro SS não olha a meios para atacar os adversários e procura sistematicamente feri-los na sua honra e dignidade, ao mesmo tempo que se faz de vítima e pisca o olho aos ressabiados dos vários quadrantes.

Tudo isto é profundamente preocupante, porque podemos ver a aplicação prática da lição dada por Augusto Santos Silva, no blogue da Fundação Res Pública, que termina com a sentença: Quem se rende ao populismo não ama a democracia.

Concordarão os meus leitores que é muito perturbante saber que quem nos governa, afinal não ama a democracia e apenas faz dela um uso instrumental, ao serviço dos seus interesses populistas.