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Dia 3 daremos de novo a resposta!
JUNTOS VENCEREMOS!
ABRAÇO SOLIDÁRIO
Pela organização
Cristina Didelet
Isabel Parente
José Filipe
Ricardo Silva
01 Segunda-feira Dez 2008
Posted escola pública
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Dia 3 daremos de novo a resposta!
JUNTOS VENCEREMOS!
ABRAÇO SOLIDÁRIO
Pela organização
Cristina Didelet
Isabel Parente
José Filipe
Ricardo Silva
01 Segunda-feira Dez 2008
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O BEIJO DE JUDAS
«A Pró-Ordem e o beijo de Judas
Muitos colegas se escandalizaram justamente com a cambalhota do presidente da Pró-Ordem, (e também militante do PS) Filipe do Paulo, operada de um dia para o outro, antes da Greve do Dia 3 de Dezembro. Devo dizer que a mim o que me espantou foi que só uma organização integrante da multicolorida e intermitente Plataforma o tivesse feito.
Com a experiência profissional e sindical docente de quem já há “muitas luas” assistiu a outras traições semelhantes e ainda mais graves (1989 e 2001, por ex.) , por parte daqueles que deveriam ter a missão de bem nos representar, ajuntarei mais duas reflexões sobre o acontecido:
a proximidade ideológica de determinados dirigentes com o Poder político e/ou a sobreposição das conveniências partidárias ao interesse comum são um factor que objectivamente propicia/potencia a traição.
a falta ou insuficiente vigilância e pressão das bases (associados) sobre os órgãos dirigentes, é a cereja sobre o bolo que, por fim, lhes permite ceder à “tentação” e lhes liberta as mãos (e a boca) para o “beijo de Judas”.
No caso em apreço, a Pró-Ordem, apesar de ter sido anunciada há vários anos com grande pompa mediática, não tem crescido significativamente em associados, cujo número continua a ser irrisório quando comparado com qualquer dos sindicatos da FENPROF, da FNE ou da FNEI. Por isso até teria sido relativamente fácil aos seus sócios, por via da ameaça permanente da desfiliação terem antecipado e impedido esta traição. Agora é tarde demais e só a eles próprios podem agradecer o que se passou.
E, já agora, manifestarem o seu desagrado para os seguintes endereços:
Associação Sindical dos Professores Pró – Ordem – Lisboa
R. Prof. Vieira Almeida 7 – 4 – N Lisboa, LISBOA, LISBOA 1600-664
Tel: 217524380
fax: 217524380
Associação Sindical dos Professores Pró – Ordem – Porto
R. Visconde Setúbal 68, 1º – F Porto, PORTO, PORTO 4200-497
Tel: 225024106
Página web – não disponível ou em actualização
E-mail – Não disponível ou em actualização
Para terminar uma última questão: é para isto que os colegas, confusos e descrentes, recorrentemente clamam pela “milagrosa” Ordem dos Professores como panaceia para todos os males da Classe?
Paulo Ambrósio»
01 Segunda-feira Dez 2008
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01 Segunda-feira Dez 2008
Posted cidadania
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Até dia 3 vai valer tudo, da parte do governo.
Os estrategas do partido da rosa sabem que enfrentam um sério risco de paralização generalizada das escolas.
Sabem que esta greve e a radicalização da luta foi determinada pelos professores e pelo ambiente explosivo nas escolas. Mas continuam a apostar no medo atávico que a população tem em relação ao papão comunista e no respeitinho, muito salazarento, em relação ao chefe.
É neste contexto que devemos perceber a manobra de desespero em que envolveram dois dirigentes de dois grupúsculos, que pouco mais representam que a si próprios. O governo sabe que a ASPO e o SPPEB não terão, por junto e atacado, um milhar de sócios pagantes. Também sabem que muitos deles não irão seguir as orientações de última hora, impostas pelo secretário geral do partido a troco sabe-se lá do quê e para quem. Não é isso que interessa.
O que preocupa e interessa ao governo é passar uma imagem de abertura e de diabolização dos resistentes, para instalar a dúvida entre os professores.
Haverá lugar para estes “dirigentes sindicais” nas listas às próximas eleições? Terão garantido mais quantos destacamentos para o próximo ano lectivo? Por quantos dinheiros o Caifás que nos governa terá comprado estes dois Judas e os jornais que lhe dão visibilidade? Agora, para estes jornalistas, a plataforma já não se confunde com a Fenprof e com Mário Nogueira e já tem “dirigentes“? Ridículo e despezível, este modo de servir o poder.
01 Segunda-feira Dez 2008
Posted Não classificado
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01 Segunda-feira Dez 2008
Posted cidadania
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Os sinais já andavam por aí no ar.
Há muito que qualquer pessoa com espírito crítico se vem apercebendo que a tradição de debate, de confronto de ideias, de aceitação da diferença, são letra morta dentro da cabeça dos militantes do partido da rosa. Uma ou outra excepção honrosa apenas confirma a regra.
Os tiques autoritários foram o exemplo que veio de cima, se estendeu primeiro aos dirigentes próximos do líder e se foi espalhando, qual gangrena, até às bases militantes.
À medida que a crise de legitimidade vai aumentando, que o falhanço das políticas vai sendo desmascarado, o desespero e a angústia aumentam e com eles diminui a capacidade de aceitar a crítica, sem retorquir de forma acintosa, ou sem calar o(s) adversário(s).
Na educação já tinhamos assistido ao quero posso e mando da ex-sindicalista revolucionária que dirige o norte educativo. Há dias assistimos à forma arrogante como uma senhora, com um passado de responsabilidade nas políticas do ministério, do alto da sua “cátedra” achou que quem não pensa como ela sobre a ADD não percebe nada do assunto. No mesmo programa ouvimos, boquiabertos, uma dirigente de uma escola afirmar que havia coação física sobre os professores que defendem o modelo de avaliação do ministério.
Tenho amigos na escola que a senhora dirige. Sei tratar-se de uma comunidade escolar com um projecto educativo de grande exigência para todos os seus profissionais e com uma matriz próxima das ideias da escola moderna. Mas também sei que ali o clima de escola não é propício à discussão do modelo de avaliação, e que os “professores rasos” sentem receio de emitir opiniões contrárias à da presidente. Como sei que, em nome de um conceito de inclusão muito peculiar, alguns comportamentos disruptivos dos alunos são branqueados pela gestão. E se não dou “nomes aos bois” é porque isso poderia “causar problemas” a alguns dos amigos que lá trabalham.
Mas também pela blogosfera estes comportamentos censórios são usuais entre os apoiantes da rosa. É natural que alguns militantes do partido, ou simples aspirantes a algum destaque na sua secção, tenham criado os seus blogues. E é perfeitamente defensável que neles façam a apologia das medidas do governo que servem.
O que já é pouco natural e democrático é que não permitam comentários nos seus blogues, onde se possa fazer o debate e o contraditório, mas depois andem pelos blogues que elegem como “do inimigo” a fazer a sua propaganda, que em muitos casos mais não é do que um verdadeiro assassínio de carácter dos adversários políticos.
E até em blogues que por vezes eu frequentava, por neles encontrar algumas ideias interessantes e a merecer reflexão, o afunilamento democrático e o calar da voz a quem se lhes opõe, também faz o seu caminho. O caso mais recente é do blogue Inquietações Pedagógicas, no qual a senhora que dirige a tal escola de que falei acima é uma das editoras.
Ontem, no seu blogue, deparei-me com a “estória” em que deturpa os episódios dos ovos e dos tomates, fazendo uma ligação espúria (e conveniente) com a recusa dos professores em relação ao modelo de avaliação e com a alegada intimidação física aos defensores desse modelo.
Fiz um comentário em que lhe solicitei a indicação de quem e em que circunstâncias foi coagido, por defender a ministra e a sua equipa. Confrontei-a com a falta de debate na escola que dirige e perguntei-lhe, afinal, quem coage quem?
Já tinha feito outros comentários em outras entradas do blogue. Estavam disponíveis e num caso houve até réplica por parte da senhora. Mas depois deste comentário, tudo foi apagado e, à hora a que escrevo, os comentários deixaram de estar disponíveis neste blogue sobre educação.
Para pessoas assim os portugueses têm que se sujeitar aos desejos do governo, porque este tem uma maioria absoluta que lhe permite impor o seu diktat sobre as minorias eleitorais. Pelo contrário, alguns portugueses que em relação a aspectos concretos são a maioria (esmagadora, como é o caso dos professores) têm que abdicar dos seus princípios, porque em democracia é preciso respeitar as minorias.
Curiosa esta concepção de democracia, em que os direitos das minorias e das maiorias variam em função do campo em que se situam os militantes socialistas.