(Re)Flexões

~ Defendendo a Cidadania

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Daily Archives: Novembro 30, 2008

Hipocrisia pêéssiana

30 Domingo Nov 2008

Posted by fjsantos in avaliação

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vigarice politiqueira

O governo está disposto a negociar, sem condições prévias, desde que os professores aceitem o modelo que o governo quer que seja aplicado.

Uma fábula muito a propósito

30 Domingo Nov 2008

Posted by fjsantos in cidadania, escola pública

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jogo do empurra

Era uma vez …
Era uma vez, quatro professores chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.
para ler aqui

Os fariseus que governam Portugal esperam ter encontrado o seu Judas

30 Domingo Nov 2008

Posted by fjsantos in autoritarismo

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judas, traição, trinta dinheiros

O dirigente da Pró-Ordem, Filipe do Paulo, também militante do PS, admitiu, à saída do Largo do Rato que poderá não fazer greve e pedir negociações suplementares no âmbito da regulamentação da simplificação. A mudança deve-se à “grande abertura ao diálogo” que o dirigente sindical “viu” ontem em José Sócrates.

Neste momento o governo liderado por Pinto de Sousa está disposto a “pôr a carne toda no assador” (para usar uma expressão muito utilizada por um conhecido treinador de futebol português).

No jogo sujo em defesa da sua dama – a redução de custos com pessoal através do modelo de classificação de serviço, que abusivamente baptizou de avaliação de desempenho – o governo está disposto a tudo. Até a queimar em definitivo um dos pseudo-sindicatos, que tem servido aos governos do PS e do PSD para impor os seus desejos.

Num passado não muito distante, era comum os governos terem sempre à mão um sindicalista, militante no partido que apoia o governo, que estivesse disponível para a farsa de uma assinatura que quebrasse a unidade dos professores e permitisse afirmar que havia acordo com “os sindicatos”.

A constituição da plataforma sindical docente e a unidade que tem sido possível, através da mobilização de toda a classe, colocou um novo problema ao governo – não ter disponível o “homem de mão” que fizesse o frete. Mas para Pinto de Sousa e seus acólitos há sempre uma esperança e, ao que noticia o seu jornal oficioso, acabaram por encontrar o seu rapaz. Resta saber por quantos dinheiros estará ele disposto a vender-se.

Pela parte dos professores já sabiamos que haveria sempre alguns fura-greves. Aliás, muitos deles puderam ser vistos ontem no largo do Rato, depois de se terem mostrado no Prós&Prós de segunda-feira. 

Não será por causa disso que a nossa determinação esmorecerá, ou que a vitória fica mais difícil. Afinal de contas a Associação Sindical Pró-Ordem não terá, certamente, tantos sócios como alguns movimentos que ainda há poucos meses não existiam. E com Judas destes terá ainda menos apoiantes depois de dia 3.

Passos seguros, até à vitória final

30 Domingo Nov 2008

Posted by fjsantos in escola pública

≈ 4 comentários

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guerrilha, Resistência

O primeiro ministro Pinto de Sousa reconheceu, numa reunião da comissão nacional do seu partido, aquilo que para os professores é uma evidência há muito tempo: a questão da avaliação de desempenho é apenas um dos pontos de uma questão mais vasta, que se prende com a definição das políticas públicas educativas, com um modelo de escola pública e com as orientações determinadas pelas instâncias de regulação internacional. É por tudo isso que o conflito entre os professores e o ME não é um problema sectorial, mas do governo e do partido que o sustenta, que têm que cumprir o papel que lhes está destinado nos fóruns internacionais, enquanto agentes da globalização, ao serviço dos países centrais.

A Portugal, enquanto país periférico neste processo, está destinado um papel de subalternidade. Nesses termos, a escolarização da generalidade da população deve estar ao serviço da produção de mão de obra qualificada, mas acrítica.

Para que isso aconteça o governo (que apenas veio dar continuidade ao trabalho de governos anteriores) precisa de transformar a Escola Pública numa escola de baixa exigência e baixas qualificações, onde os custos sejam reduzidos ao mínimo indispensável para a formação do capital humano, que assegure a rentabilidade das empresas. À escola privada ficará cometido o papel de formar as futuras elites dirigentes.

É neste contexto que a luta dos professores tem que ser encarada. É contra esta desvalorização da Escola Pública, que se traduz na aceitação de um papel desvalorizado dos portugueses no mundo global, que os professores se batem.

Por isso as divergências entre professores e governo estão muito para lá dos actores circunstânciais, sejam eles a actual equipa do ME, seja o próprio governo Pinto de Sousa. Trata-se de uma divergência de fundo, que se situa ao nível da definição das políticas públicas de educação e de uma concepção de Escola Pública, que garanta o exercício da cidadania plena a todos os portugueses.

Será pois uma guerra longa, que como todas as guerras longas terá custos muito elevados. É uma guerra em que vencerá quem não desistir, quem souber gerir melhor os seus recursos próprios e desgastar os recursos do adversário. E nós, professores, devemos evitar que se assemelhe a uma guerra convencional, transformando-a antes numa guerra de guerrilha e resistência.

Evidentemente que pontualmente teremos que travar algumas batalhas de grande intensidade. É o caso da próxima greve de dia 3. Temos que ser capazes de repetir o impacto das manifestações de Março e Novembro, sob pena de averbarmos uma pesada derrota.

O governo está a jogar todo o seu potencial no esvaziamento da greve. As declarações de Jorge Pedreira e de Vitalino Canas, bem como do dirigente da Pró-Ordem, Filipe do Paulo, dadas à estampa pelo jornal oficioso do governo, mostram bem o nível de empenhamento e o uso dos recursos disponíveis para combater a adesão à greve, que o governo teme que seja enorme.

Mas tenhamos consciência que os efeitos mediáticos da greve vão ser muito amenizados. Afinal, tal como em todas as guerras de guerrilha, em todas as lutas de libertação, os mídia estão sob controle dos poderes instalados, até ao dia em que esses poderes são derrubados.

É por isso que no “day after” ao 3 de Dezembro temos que voltar à luta, não esbanjando recursos, mas desgastando o adversário. Temos que voltar a sair à rua com regularidade, para que a visibilidade se mantenha. Temos que continuar a resistir em cada escola, adiando as tarefas relacionadas com a avaliação, desgastando física e psicologicamente os “adesivos” e os que vão quebrando a resistência. Temos que ser capazes de interpelar os professores que estão nos órgãos de administração e gestão, confrontando-os claramente com o campo em que se situam: o dos professores ou do ministério. Mas também temos que dar força aos indecisos e ajudá-los a engrossar o nosso campo.

E, não menos importante, temos que continuar a explicar a quem não conhece a Escola Pública quais são as nossas reais condições de trabalho e quais são os objectivos porque lutamos.

Sempre sem medo de repetir uma palavra de ordem que, embora datada e conotada politicamente, reganha neste contexto uma enorme actualidade – A LUTA CONTINUA, A VITÓRIA É CERTA!

Correio Electrónico!

25A – SEMPRE

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