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Num momento em que quase todos os professores mostram ao país a sua justa indignação contra o governo e contra as políticas educativas que aceleram a destruição da Escola Pública “Republicana e Laica”, a cerimónia ocrrida hoje no Porto constitui uma indignidade e uma afronta à classe docente.
Bem sei que numa altura em que se acentua a proletarização da profissão docente, um cheque de 25.000 € faz sempre muito jeito.
Mas daí a afirmar-se que: «A educação é a minha prioridade. Sou professora, não sou política.» faz-me lembrar o tempo da outra senhora, em que os mais comprometidos com o regime diziam alto e bom som «a minha política é o trabalho».
Por mim continuo a pensar que não há educação sem política, pelo que a discursos como o que vem estampado nos jornais, só se pode dar uma resposta. Todos ficámos a conhecer mais cinco rostos colaboracionistas