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Algo começa a mexer-se no reino da escola pública.

Depois de alguns meses de espera, desânimo, quase depressão, a rede começa a agitar-se e os mails, os blogues e um ou outro forum de professores vão dando conta de que a resistência não morreu. Poderá ter hibernado (apesar de termos passado a primavera e o verão), mas neste outono agitado o cair da folha parece ter novamente despertado muita gente para a luta.

É fundamental medir o pulso nas escolas. É imprescindível fortalecer a unidade entre todos os professores (que queriam resistir, claro). Mas não somos obrigados a pensar todos da mesma maneira. Nem vamos endeusar velhos ou novos líderes. Porque a possibilidade de ter êxito depende de o todo dos professores ser maior do que o somatório simples das partes (Sindicatos, Movimentos, Bloguers e Professores individualmente considerados).

Evidentemente que, nas actuais circunstâncias e depois de tudo o que aconteceu no ano passado, antes e depois de Março, antes e depois das negociações Plataforma/ME, cada um de nós tem que ter consciência do seu próprio valor e de quanto pode e deve contribuir para acrescentar valor à luta de todos.

Seria estúpido, e completamente trágico, que nesta altura não atingíssemos o nosso objectivo, apenas porque alguns macacos pretendessem chegar mais acima, saltando para o tronco que outros já ocupam, e fazendo com que todos acabássemos estatelados no meio do chão.

A hora é de luta de todos os professores contra o ministério, contra o governo e contra as políticas educativas que atentam contra a escola pública de qualidade para todos os cidadãos. Não é, de forma alguma, hora de lutarmos por protagonismos estéreis nem de discutir quem representa o quê ou quem.

Para bom entendedor…