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Algo começa a mexer-se no reino da escola pública.
Depois de alguns meses de espera, desânimo, quase depressão, a rede começa a agitar-se e os mails, os blogues e um ou outro forum de professores vão dando conta de que a resistência não morreu. Poderá ter hibernado (apesar de termos passado a primavera e o verão), mas neste outono agitado o cair da folha parece ter novamente despertado muita gente para a luta.
É fundamental medir o pulso nas escolas. É imprescindível fortalecer a unidade entre todos os professores (que queriam resistir, claro). Mas não somos obrigados a pensar todos da mesma maneira. Nem vamos endeusar velhos ou novos líderes. Porque a possibilidade de ter êxito depende de o todo dos professores ser maior do que o somatório simples das partes (Sindicatos, Movimentos, Bloguers e Professores individualmente considerados).
Evidentemente que, nas actuais circunstâncias e depois de tudo o que aconteceu no ano passado, antes e depois de Março, antes e depois das negociações Plataforma/ME, cada um de nós tem que ter consciência do seu próprio valor e de quanto pode e deve contribuir para acrescentar valor à luta de todos.
Seria estúpido, e completamente trágico, que nesta altura não atingíssemos o nosso objectivo, apenas porque alguns macacos pretendessem chegar mais acima, saltando para o tronco que outros já ocupam, e fazendo com que todos acabássemos estatelados no meio do chão.
A hora é de luta de todos os professores contra o ministério, contra o governo e contra as políticas educativas que atentam contra a escola pública de qualidade para todos os cidadãos. Não é, de forma alguma, hora de lutarmos por protagonismos estéreis nem de discutir quem representa o quê ou quem.
Para bom entendedor…
100% de acordo. A partir de quarta-feira, os sindicatos têm de assumir um papel importante na mobilização para a marcha de Novembro.
Totalmente de acordo com o teu post. Reforço:
“A hora é de luta de todos os professores contra o ministério, contra o governo e contra as políticas educativas que atentam contra a escola pública de qualidade para todos os cidadãos. Não é, de forma alguma, hora de lutarmos por protagonismos estéreis nem de discutir quem representa o quê ou quem.
Para bom entendedor…”
E os pais têm de uma vez por todas perceber que os professores não têm mais possibilidades de corrigir os desmandos das “5 de Outubro”, como sempre o fizeram.
Os pais, já que não têm capacidade de se organizar na defesa dos alunos (nem sequer dos seus filhos), pelo menos que lutem ao lado dos professores na defesa do(s) presente(s) e futuro(s) deles e dos filhos.
Creio ser urgente, através de post (ou posts) colocados inicialmente a circular em mails por todos, chamar os pais/encarregados de Educação á razão para que compareçam ao lado dos professores numa luta que é comum.
Concordo plenamente.
As ânsias de protagonismo podem deitar tudo a perder.
A hora é de união.
Todos são necessários.
Todos são importantes.
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Sem SEPARARTISMOS: todos juntos pela mesma Causa! Por uma escola Pública e Democrática, que implica um outro Estatuto da carreira Docente sem Titulares e Não-Titulares e um Modelo de Avaliação centrado na ORGANIZAÇÃO (Departamento e Escola) e não não Professor individual, bode espiatório de todos os males da Educação!
Inteiramente de acordo, Santos!
A unidade é fundamental, porque o que importa defender/salvar é o todo – a ESCOLA.
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