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Enquanto aquecemos os motores para a(s) manifestação(ões) que se avizinham, é tempo de divulgar e assinar este documento.
VAMOS A ISSO COMPANHEIRO!
12 Domingo Out 2008
Posted cidadania
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Enquanto aquecemos os motores para a(s) manifestação(ões) que se avizinham, é tempo de divulgar e assinar este documento.
VAMOS A ISSO COMPANHEIRO!
12 Domingo Out 2008
Posted cidadania, cooperação
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… Esta é uma ideia que o Paulo Prudêncio me deixou numa mensagem, sobre os últimos desenvolvimentos da nossa luta.
Resolvi fazer dela o título deste post, e penso que poderá ser uma palavra de ordem cheia de força e intencionalidade na preparação da(s) manifestação(ões) e do(s) protesto(s) que se avizinham, já a partir de Novembro.
Assim sendo, porque não utilizá-la na mobilização de cada colega, de cada amigo, de cada professor, quando nas nossas escolas divulgarmos as inciativas de combate à política educativa de MLR?
Porque não terminar a nossa intervenção junto dos colegas mais indecisos, mais timoratos, ou simplesmente mais desmobilizados com um convicto: VAMOS A ISSO COMPANHEIRO(A)!
E transformar esta ideia, com que termina a tal mensagem do P.Prudêncio, numa poderosa palavra de ordem para congregar vontades, independentemente das (a)filiações.
VAMOS A ISSO COMPANHEIROS(AS)!!
12 Domingo Out 2008
Posted cidadania, escola pública
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Algo começa a mexer-se no reino da escola pública.
Depois de alguns meses de espera, desânimo, quase depressão, a rede começa a agitar-se e os mails, os blogues e um ou outro forum de professores vão dando conta de que a resistência não morreu. Poderá ter hibernado (apesar de termos passado a primavera e o verão), mas neste outono agitado o cair da folha parece ter novamente despertado muita gente para a luta.
É fundamental medir o pulso nas escolas. É imprescindível fortalecer a unidade entre todos os professores (que queriam resistir, claro). Mas não somos obrigados a pensar todos da mesma maneira. Nem vamos endeusar velhos ou novos líderes. Porque a possibilidade de ter êxito depende de o todo dos professores ser maior do que o somatório simples das partes (Sindicatos, Movimentos, Bloguers e Professores individualmente considerados).
Evidentemente que, nas actuais circunstâncias e depois de tudo o que aconteceu no ano passado, antes e depois de Março, antes e depois das negociações Plataforma/ME, cada um de nós tem que ter consciência do seu próprio valor e de quanto pode e deve contribuir para acrescentar valor à luta de todos.
Seria estúpido, e completamente trágico, que nesta altura não atingíssemos o nosso objectivo, apenas porque alguns macacos pretendessem chegar mais acima, saltando para o tronco que outros já ocupam, e fazendo com que todos acabássemos estatelados no meio do chão.
A hora é de luta de todos os professores contra o ministério, contra o governo e contra as políticas educativas que atentam contra a escola pública de qualidade para todos os cidadãos. Não é, de forma alguma, hora de lutarmos por protagonismos estéreis nem de discutir quem representa o quê ou quem.
Para bom entendedor…
12 Domingo Out 2008
Posted escola pública, gestão escolar
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Há dias, no seu blogue, JMA colocou uma interessante entrada sobre as Lideranças Optimistas.
Hoje, no DN online, podemos ler um artigo que menciona um estudo finlandês (ah, a Finlândia!) em que são analisadas as consequências das “boas” lideranças para a saúde dos empregados e para a diminuição do absentismo e das baixas por doença.
Há uns meses atrás, na sequência de uma intensa campanha do governo contra os professores das escolas públicas, foi publicado o DL 75/2008 em cujo preâmbulo se afirma que a opção por um órgão de gestão unipessoal (director) corresponde a um desejo de desenvolver lideranças eficazes, e que possam ser responsabilizadas pela execução das medidas de política educativa (emanadas do governo).
Entretanto, nas escolas, professores, alunos, pessoal não docente e encarregados de educação continuam a ser “liderados” pelas mesmas pessoas que, de acordo com o diagnóstico deste governo, deste ministério, desta ministra e seus secretários de estado, são as responsáveis pelo estado de degradação a que terá chegado a escola pública.
Mais ainda: foi no universo dos actuais gestores escolares (PCE’s) que MLR recrutou os membros do órgão consultivo do ministério(conselho de escolas), que foi criado para “representar as escolas” e, de caminho, procurar substituir os legítimos representantes sindicais.
São exactamente estas pessoas, que em muitos casos já não são professores há muitos e muitos anos (até mais de uma década), mas que ainda não usufruiam do título de “gestores/directores”, que se começam a colocar a jeito para serem os novos líderes fortes e eficazes que o governo quer empossar.
Quantos destes actuais PCE’s e futuros directores reflectiram alguma vez em temas como o que é proposto por JMA? E será que algum irá “perder tempo” a ler o estudo finlandês? Logo agora que todos eles estão assoberbados a preencher a aplicação informática central que a DGRHE colocou online, exactamente porque são os responsáveis locais pela aplicação das medidas de política educativa.
Afinal, MLR e o governo desejam boas lideranças, lideranças optimistas e que se traduzam em efectivos ganhos de qualidade para o ensino, ou está apenas preocupada em contratar capatazes mais ou menos acríticos e acéfalos?
Quando em Novembro os professores voltarem à rua é fundamental não descurar estes aspectos e separar bem o trigo do joio, isto é, saber quem são os professores e quem são os candidatos a capatazes do ministério.