(Re)Flexões

~ Defendendo a Cidadania

(Re)Flexões

Daily Archives: Outubro 11, 2008

A rã que queria ser boi (reprise)

11 Sábado Out 2008

Posted by fjsantos in cidadania

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combate

Há uns dias atrás socorri-me da fábula da rã que queria ser vaca (ou boi, tanto faz), para caracterizar a pseudo-discussão sobre a representatividade de sindicatos e movimentos de professores.

Hoje, tendo constatado que algumas das pessoas que a 7 de Março de 2008 tinham grandes dúvidas sobre a participação na manifestação que levou 100 mil ao Terreiro do Paço se preparam para voltar a cavalgar o descontentamento dos professores, venho deixar um apelo:

Espero que o desejo de protagonismo de gente pouco qualificada para dirigir a luta, não inviabilize um movimento de protesto que leve ao derrube de políticas erradas e gravosas para todos os portugueses. Isso seria um desastre irreparável para os professores e para a Escola Pública, e os nossos dirigentes sindicais devem ter a capacidade de não se deixarem condicionar por dois ou três cavalheiros que têm da escola pública uma imagem que se confunde com o liceu napoleónico.

As boas intenções e a crueldade das práticas

11 Sábado Out 2008

Posted by fjsantos in avaliação

≈ 4 comentários

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centralismo não democrático

O JMA é um professor que me habituei a respeitar pela coerência das suas posições e pela generosidade das causas que defende. No seu blogue tem vindo a defender, nos últimos meses, uma posição de “aperfeiçoamento” do modelo de avaliação do desempenho docente (é este o nome de baptismo que o ministério da educação deu à classificação de serviço, vulgo notação de mérito, destinada a seriar professores e não a avaliar a qualidade do seu trabalho).

Por mais de uma vez critiquei esta atitude, a qual é também defendida por muitas almas generosas (geralmente benevolentes com o governo Pinto de Sousa), como é o caso da professora Carmo Cruz, que se assina Avó Pirueta.

De todas as vezes que exprimi a minha discordância em relação a estes colegas senti algum constrangimento, porque o respeito pelo seu trajecto profissional e pela generosidade com que partilham o seu saber e a sua experiência é enorme.

É ponderando tudo isto que resolvi hoje fazer referência à entrada do Matias Alves no seu blogue, sob o título A Blindagem do sistema de avaliação.

A leitura deste post, considerando as divergências que tenho assumido em relação à participação do Matias Alves no processo da classificação dos professores, leva-me a concluir que até para quem acredita na bondade das políticas educativas de MLR começa a ser difícil engolir tanto Sapo Centralista.

E digo-o na convicção de que o Matias Alves tem consciência de que a luta pela regulação das escolas é um combate decisivo nos próximos meses/anos. Nós sabemos que qualquer alteração significativa do sistema educativo, e da escola pública, passa por processos de dinamização da regulação local e socio-comunitária da educação. É por isso que o tom de lamento me parece ser o mais marcante, quando JMA escolhe um termo com BLINDAGEM para caracterizar a atitude que a DGRHE adoptou face ao controle da aplicação do dr 2/2008.

A dúvida que me fica é se o Matias Alves e muitos dos defensores da “avaliação 2/2008” (sem a contextualização da prática governamental) acham que a culpa do falhanço fica no director da DGRHE, ou se também acham, tal como eu, que nenhum director geral decide políticas sem o aval dos secretários de Estado e dos ministros que os nomeiam e podem exonerar.

Os melhores merecem ganhar mais e os piores menos! (reitor + ministra dixit)

11 Sábado Out 2008

Posted by fjsantos in escola pública

≈ 2 comentários

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avaliação vs. classificação

Do modesto ponto de vista de um profissional da docência, com 30 anos de serviço (mais uns pós para a reforma, contados os anos trabalhados antes de ser professor), uma dúvida me assalta: como sabemos quem são os melhores e como sabemos quem são os piores?

Este é o problema que nos coloca a sentença definitiva do “reitor”. Porque, de acordo com este opinião, que não admite contraditório, é fundamental para a escola sabermos quem são os melhores professores.

Não para que a organização escola cumpra melhor a sua função: transmitir às novas gerações as competências necessárias para se tornarem melhores cidadãos, mas para saber que professores devem ganhar mais e que professores devem ganhar menos.

Neste particular o “reitor” em pouco ou nada se distingue do discurso ministerial, que alavanca toda a política de classificação de serviço na permissa da “avaliação” do mérito.

É contra esta lógica que os professores e todos quantos defendem uma escola pública de qualidade para todos e para todas têm que se bater. Porque esta concepção de “mérito” abstracto nada nos garante sobre a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem. Porque sem sabermos claramente quais os referenciais do conceito “melhores professores”, por oposição ao conceito “piores professores”, não poderemos aferir a justiça da atribuição de prémios, sejam eles pecuniários (melhor vencimento) sejam simbólicos (reconhecimento público e institucional).

Vamos todos para a rua

11 Sábado Out 2008

Posted by fjsantos in associativismo, cidadania, cooperação

≈ 2 comentários

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em defesa da escola

PROFESSORES AINDA DE LUTO E EM LUTA

 LISBOA

 15/11

 Nos últimos tempos têm-se multiplicado apelos para que os professores voltem a manifestar na rua o seu descontentamento.

Desde os blogues – Moriae, Ilídio Trindade, Ramiro Marques, Paulo Guinote, Paulo Prudêncio, Miguel Pinto, passando por alguns movimentos autónomos como o Promova, até aos sindicatos, como se pode subentender da declaração de Mário Nogueira, muitas são as vozes que se juntam neste retomar do protesto visível e audível.

Na verdade este terá que ser o corolário de uma luta e de uma resistência nunca abandonada por muitos professores, apesar do desânimo e do colaboracionismo a que se vai assistindo nas escolas.

E se o ministério e o governo imaginavam que tinham vencido a luta dos professores, porque pensavam que lhes bastava controlar PCE’s e colaboradores mais chegados, a manifestação que se prepara (15/11 ou outra data qualquer) demonstrará que os professores não reconhecem a legitimidade do poder desses PCE’s, e não lhes reconhecem autoridade para continuar a governar as escolas contra a classe docente.

Nas próximas idas para a rua os professores deverão marchar contra a ministra e o governo, mas também contra os PCE’s que já se comportam como directores/ditadores. Como muito bem diz uma professora num mail que me chegou:

«Em frente para a manisfestação como UMA das muitas medidas a avançar. Com sindicatos, com associações, com alunos, com pais, com todos que nos apoiem. Mas não é para parar por aí. E antes das manifestações vamos dar a cara a esta luta. Vencer os medos. Há dias numa escola alguém sugeriu uma manifestação dentro da escola. “Para quê ir para a 5 de Outubro, se temos o ministério dentro da escola?”»

Correio Electrónico!

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