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Daily Archives: Outubro 6, 2008

O negócio da avaliação docente

06 Segunda-feira Out 2008

Posted by fjsantos in avaliação

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BM, FMI, negociatas

Como sou um tipo com mau feitio, e a maior parte das pessoas que têm o meu endereço electrónico já me conhecem, fui poupado à enxurrada de emails que encheram as caixas dos meus colegas, publicitando este livrinho:

 

Neste caso, como na saga do magalhães e quejandos, o nosso primeiro (vulgo Pinto de Sousa) é de uma coerência inatacável: o que interessa é fazer funcionar o mercado, mesmo quando para isso temos que copiar exemplos não muito recomendáveis.

E para quem tem dúvidas de qual o modelo que inspirou a D. Lurdes e o Sr. José, aqui fica a prova irrefutável:

Metáfora sobre Comemorações, SMS’s e Manifestações

06 Segunda-feira Out 2008

Posted by fjsantos in associativismo, cooperação

≈ 2 comentários

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concorrência sem sentido

Uma rã viu uma vaca. E achou linda, aquela vaca.

– Como ela é gorda! – dizia ela. – Como ela é grande! Eu sou muito pequena, coisa mais chata! Ah, eu queria tanto ser gorda como a vaca!

Aí a rãzinha começou a comer o máximo que conseguia para ver se ficava gorda, gorda como a vaca!

Às vezes ela nem sentia fome, mas comia assim mesmo e falava para a irmãzinha rã:

– Preste bem atenção, minha irmã, me diga se estou engordando, me diga se fiquei tão gorda quanto à vaca!

– Que nada! Você não é gorda como a vaca.

A rãzinha comeu mais ainda, e engordou bastante; quase nem conseguia mais saltar.

– E agora, já estou tão gorda quanto à vaca?

– Que nada! Você não é gorda como a vaca. Você é bem menor. Nunca na vida você vai ser tão gorda quanto à vaca.

Mas a rãzinha queria porque queria ficar tão gorda quanto à vaca. Aí começou a comer mais grama, mais moscas, e todas as comidas que encontrava pela frente.

E ela engordava. Quase nem conseguia mais andar.

Tinha virado uma rã gorda, gorda, mas não tão gorda quanto a vaca, e sua irmãzinha rã ficava zombando dela.

– Pode comer tudo que quiser, que não vai adiantar. Nunca na vida você vai ficar tão gorda quanto à vaca. Você é uma rãzinha, uma rãzinha pequena! Por que foi inventar de ficar tão gorda quanto à vaca?

Mas a rãzinha não dava a mínima para sua irmã. Continuava comendo.

E vocês sabem o que aconteceu?

Ela comeu demais, ficou doente e morreu.

Ah que bobinha, aquela rã invejosa! Por que ela não queria ser uma pequena rãzinha?

As rãs são muito simpáticas, pequenas daquele jeito . . .  Se fossem gordas como as vacas, seriam muito feias e não conseguiriam saltar na relva e se esconder debaixo das folhas ou no meio das plantas quando a gente tenta agarrá-las.

Tecnologia e modernidade

06 Segunda-feira Out 2008

Posted by fjsantos in escola pública

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tecnologias educativas

Tecnologia, posse e bem público educativo

06 Segunda-feira Out 2008

Posted by fjsantos in educação, escola pública

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tecnologias educativas

Este governo afirma-se de esquerda e defensor da escola pública.

A criação da escola pública teve por base uma intencionalidade, que era a de proporcionar a todas as crianças um bem – o bem educativo – na medida em que isso se poderia traduzir em ganhos, não só para o indivíduo, mas também para toda a sociedade. Nesse sentido o Estado-Nação tomou para si a responsabilidade de educar, retirando as crianças às famílias (em particular as das classes populares), para quem um filho constituía desde cedo uma importante fonte de rendimento. Desse ponto de vista podemos considerar que a escola pública, sendo uma emergência do primado da comunidade e da sociedade sobre o individual e o particular, deve privilegiar a partilha de recursos, a cooperação e a solidariedade.

Este governo, que se afirma de esquerda e defensor da escola pública, quer à força ser moderno (direi mesmo, modernaço). Como a formação humanística dos modernos que mandam neste governo é notoriamente deficitária, o deslumbramento com a tecnologia impõe aos responsáveis governamentais a ideia de que a posse, a exibição e a ostentação dos bens individuais é o que há de mais moderno e mais avançado nas sociedades humanas.

Na escola pública, a tecnologia que é usada para a transmissão do bem público educativo inclui, entre muitas outras coisas, todos os materiais e equipamentos que professores e alunos usam nas aulas: quadro (de giz, de canetas ou interactivo), acetatos, retro-projectores, aparelhos de reprodução áudio e vídeo, maquinaria e ferramenta diversa, etc, etc, etc. Ah, já me esquecia, inclui também as novas tecnologias, vulgo computadores, impressoras, scanners, software didáctico, lúdico, mas também de produção/edição de texto, imagem e muito mais.

Desde sempre esses materiais foram usados por todos os alunos que frequentam a escola pública, sendo a sua posse colectiva, uma vez que se trata de bens comuns a toda a comunidade escolar.

Desde sempre? Até à chegada deste governo, que se diz de esquerda e defensor do bem público educativo que é a escola pública! Porque, com o seu deslumbramento pelas novas tecnologias, que segue de perto a sua deriva neo-liberal, o governo resolveu privatizar uma parte da tecnologia que a escola pública utiliza para transmitir o bem público educativo e decidiu, primeiro com o e-escola e agora com o e-escolinha (vulgo magalhães), dar a cada um o que é de todos, gastando com tal medida muito mais recursos do que os que seriam necessários para equipar todas as escolas com um computador por aluno/sala. Para ser coerente com este princípio o governo devia também oferecer a cada criança a carteira em que se senta, bem como todos os materiais e equipamentos que utiliza, permitindo-lhe que ao fim do dia os levasse para casa, tal como fazem com o magalhães.

Correio Electrónico!

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