Um dos problemas com que se confrontam muitos professores em muitas escolas, particularmente nas periferias dos grandes centros urbanos, é o bullying.
O bullying caracteriza-se pela violência física e/ou psicológica que é exercida, individualmente ou em grupo, sobre indivíduos mais fracos ou incapazes de se defenderam.
As formas tradicionais de bullying, que são as que ainda hoje são verificáveis na generalidade das escolas onde o fenómeno é observável, incluem a agressão física, o roubo e a extorsão, mas também a chantagem, o boato e a divulgação de mentiras sobre a vítima, ou a utilização de alcunhas e apelidos que a diminuem psicologicamente.
Com a generalização do uso das novas tecnologias, em particular o “sms”, os “chats”, o email e diversos serviços de criação de redes de conhecidos e amigos como o Hi5 e o MySpace, o bullying sofreu um upgrade e passou a ser particado na rede na forma de ciberbullying. Esta alteração da natureza do bullying, transformando-se numa poderosa arma de condicionamento psicológico da vítima, sem que a mesma possa identificar claramente o agressor, parece ter efeitos ainda mais devastadores, sobretudo quando praticada sobre os mais jovens.
Exemplo disso é o caso de uma mulher acusada de conspiração e acesso fraudulento ao computador de outrem, que vai ser julgada num tribunal de ST. Louis. De acordo com a acusação a mulher terá induzido o suicídio de uma jovem amiga da filha, através da criação de um perfil falso no MySpace.