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Por uma questão de justiça, seria aconselhável não se fazerem julgamentos sumários. Nesse sentido, aconselho os críticos a usarem alguns minutos para ouvir quem condenaram, sem direito a contraditório.
20 Domingo Abr 2008
Posted associativismo, cooperação, liderança, luta
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Por uma questão de justiça, seria aconselhável não se fazerem julgamentos sumários. Nesse sentido, aconselho os críticos a usarem alguns minutos para ouvir quem condenaram, sem direito a contraditório.
Caro FSantos,
Deduzi, das opiniões colocadas neste blog, que não se identificava em absoluto com a estratégia sindical, confirmada pela sua participação na fundação de uma associação de professores, a APEDE. Este entendimento não vai contra a estratégia de luta que defendia? A APEDE não se manifestou contra o entendimento?
Os factos são inegáveis: durante o próximo ano lectivo vai ser usado ipsis verbis o modelo de avaliação que todos contestaram, só com alteração na melhoria das condições de trabalho dos titulares. Após um ano de implementação do modelo, a força animica vai desaparecer para dar lugar à adaptação ao novo ambiente, e por isso não vão existir tropas para encetar uma nova fase de luta.
Continuo a defender que era “ou vai, ou racha”, já que não havia absolutamente nada a perder (pelo menos, da parte da maioria dos profs suplentes), condição muito rara de se gerar.
Caro Mário Silva,
Deduziu mal e não leu todos os posts que aqui fui colocando.
A minha posição não é contra os sindicatos, como também não é contra os movimentos independentes.
Se ler a declaração de princípios da Apede, ou se perguntar a quem participou em todas as reuniões, verificará que também esta organização não nasceu para combater o sindicalismo.
O que eu quero combater são as políticas que considero erradas e prejudiciais para a Escola Pública tal como a concebo. Por isso o meu inimigo principal é o governo Pinto de Sousa e a sua tropa de choque no ME.
Quanto à posição anti-sindical da Apede e de outros movimentos, não me revejo nela, mas as críticas que tenho a fazer serão feitas a nível interno, na hora e no local adequado.
Relativamente à leitura que faz do que será o próximo ano lectivo, tenho expectativas muito diferentes e por isso continuo a achar que vale a pena lutar (mesmo quando todos os valentões que agora iam despedaçar a ministra já tiverem abandonado o combate).